37 concelhos sem escolas secundárias
Comentário: E para já nem tudo está perdido... Com tantos cortes orçamentais, qualquer dia temos concelhos sem qualquer escola e se as condições continuarem a evoluir desfavoravelmente teremos tudo concentrado nas capitais de distrito. Obviamente que estou a ironizar, mas se até há uns anos atrás não conseguia conceber os atuais mega agrupamentos, já não me admiro de nada. Tudo é possível e justificado para cortar despesas...
Ricardo, não diria que qualquer dia teremos mais concelhos sem escolas, mas sim que precisamos de ter menos concelhos para não termos tantas escolas vazias. O mesmo se aplica aos tribunais ou aos centros de saúde.
ResponderEliminarDou-lhe apenas dois exemplos de concelhos (Murça e Mêda) onde já leccionei e que tinham escolas secundárias com apenas algumas dezenas de alunos no secundário, tribunais sem processos suficientes e centros de saúde onde nunca havia filas de espera. E, claro, onde o despesismo era mais que evidente.
Ora, nos tempos que correm há que levar a sério a reforma administrativa do país, por forma a não termos concelhos "faz de conta"...
Não direi que tudo é possível e justificado para cortas despesas, mas antes que o país tem de evoluir ao sabor das circunstâncias: ora se estes concelhos perdem população, não podemos continuar a ter nestes concelhos os mesmos serviços públicos e com as mesmas dimensões como se nada se tivesse alterado em termos demográficos...
Criticar o fecho dos serviços é demasiado simplista: há que ver a realidade como ela é e não como gostaríamos que ela fosse...