A minha reação após ler de forma superficial o novo despacho de organização do ano letivo é um misto de pânico e desolação... É inequívoca a constatação do "efeito borboleta" em termos de redução do número global de horários para os professores.
O acréscimo de "horas" na componente letiva (designado de forma comum como "horário completo") não deixa muitas dúvidas... Se a isto, somarmos o acréscimo de alunos por turma, teremos uma situação devastadora para os colegas contratados e complicada em termos de mobilidade para vários colegas dos quadros.
Neste momento, estou com algumas dificuldades em expressar por palavras aquilo que sinto... É inacreditável aquilo que estão a fazer à nossa classe...
Completamente de acordo :(.
ResponderEliminarFaço minhas as tuas palavras.
Aqui na Região, já se fala há dias (antes da saída deste despacho) em cerca de 600 professores a menos em relação ao número atual, o que para a dimensão da Região é uma enormidade. No conjunto do país serão milhares.
Bem escolhida a imagem!
ResponderEliminarSou leitora assídua deste blogue, mas faço hoje o meu primeiro comentário: simplesmente inacreditável...sinto-me desolada, desmoralizada, desorientada e enxovalhada.
ResponderEliminarÉ realmente triste e assustador. Vamos lá ver se amanhã já há malta acordada na sala de professores? Acho que nem assim.
ResponderEliminarsemeamos... é altura de colhermos!
ResponderEliminarAcho que no fundo sempre acreditei que os colegas que teciam um cenário ainda mais negro que aquele que idealizei, estavam a ser excessivos e exagerados... No final, comprova-se. Existe ainda alguma margem de manobra, mas no global, realmente comprova-se.
ResponderEliminarEnfim...
Felizes dos "ignorantes" que só daqui a umas semanas ou meses estarão a refletir nisto. Preferia viver isolado e só saber disto lá para setembro.
Uma vergonha....
ResponderEliminarSo vejo uma soluçao radical para tanto desprezo: querem guerra...greve aos exames...o resto nao da
ResponderEliminarEstamos a ser deitados para o caixote do lixo. Logo nós, professores, que ganhamos a vida apenas com o esforço do nosso trabalho e, trabalho esse que contribui para o desenvolvimento dos nossos cidadãos e do nosso país.
ResponderEliminarAté quando vamos permitir que nos roubem a fonte do nosso rendimento? Até onde vamos consentir que nos atribuam mais trabalho (aos que o têm) sem que seja pago? Até que ponto teremos de ser humilhados, rebaixados, destratados, explorados, espoliados, cuspidos, pisados, moídos e triturados para tomar uma atitude de força e determinada?
Quem somos nós afinal? De que matéria somos feitos?
Como permitimos o roubo que nos é feito?
CHEGOU A HORA DE LUTAR.
Para já proponho greve aos exames e às avaliações. Contactem os vossos sindicatos e exijam que seja convocada tal greve.
NÃO NOS RENDAMOS. É A NOSSA VIDA QUE ESTÁ EM JOGO.
"Quem luta às vezes perde, quem não luta perde sempre"
Concordo! GREVE AOS EXAMES!
ResponderEliminarNão sei que iniciativa "receitar", mas isto é bem mais grave que qualquer regime ou modelo de avaliação do desempenho docente. Algo tem e deve ser feito... Mas organizado por quem??
ResponderEliminarGrande Crato, Grande Lulu, Grande Isabelinha, Grande Coelho, Grande Sócrates, Grande Cavaco, grandes políticos os nossos! Todos verdadeiros artistas. Alguém tem de pagar por tudo. Em setembro veremos as fileiras do desemprego a engordar como nunca aconteceu. Só temos o que merecemos. Mais não digo. Cumprimentos.
ResponderEliminarem setembro? Vão começar já em junho
ResponderEliminarOnde estes políticos nos meteram. E o principal responsável passeia na boa por terras de frança.
ResponderEliminarSinceramente, começo a desejar que as escolas se transformem em autênticos campos de batalha entre alunos, que a corrida às reformas aconteça de forma massiva,que muitos megas se tornem ingovernáveis. Talvez só assim descubram que afinal o nosso trabalho é importante e necessário ao país. Custa-me afirmá-lo, mas parece que quanto pior, melhor. Talvez só assim.
ResponderEliminarHá muito que afirmava que só é avaliado quem tem emprego... Enfim.
ResponderEliminarE só pretendem cortar, segundo notícias recentes, 20% das vagas dos cursos de educação. Exige-se uma redução praticamente total. É preciso que alguém lhes diga que aí podem poupar milhões, sem qualquer risco para a qualidade do ensino. Muito pelo contrário.
E os colegas do (C)Rato iriam para o desemprego?!
ResponderEliminarFome e desemprego e estes chulos dos C(ratos) e afins de barriguinha cheia sem ninguêm lhes dizer nada! GREVE AOS EXAMES JÁ SENÃO VAMOS PASSAR FOME...
ResponderEliminarAconselhava todos os colegas visitantes deste blog, a divulgar o endereço dos “Professores Lusos” a todos os seus contactos para ver se a classe acorda e se mobiliza… É muito importante que leiam tudo o que o Ricardo e o Advogado escrevem…
ResponderEliminarCielita
Um dia... talvez um dia percebam os erros graves que estão a ser cometidos. Mas esse dia pode ser tarde demais. Sexta feira, durante uma aula de turma CEF, com 17 alunos, imaginei a sala com mais sete! Meu Deus...O que será de nós, o que será deles...
ResponderEliminarEstaremos simplesmente dentro da sala a entreter meninos pois, o trabalho individual e o conhecimento efetivo das dificuldades dos nosso alunos serão uma utopia! :(
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarGreve ao quê? Aos exames, direito a serviços mínimos, avaliações, já a manela ferreira leite as fez sair com quem desse as notas.
ResponderEliminarE a massa - em todos os sentidos - era outra.
Tecemos cenários negros? Tecemos. Melhoraram?
Agora que estão publicados, já queremos reagir?
Depois falaríamos dos números da dita greve...
Realmente, tristemente, o que nos mobilizou foi a ADD, não a destrição da escola.
Concordo com a Isabel. A ADD tornou-se uma obcessão. Isto não tem comparação! É dramático!
ResponderEliminarVÃO ACABAR AS VACAS SACRADAS.... VOCÊS SÃO UNS PRIVELIGIADOS QUE TÊM QUE SE ADAPTAR AO QUE OS DO PRIVADO TÊM.
ResponderEliminarCostumo dizer que quem não está bem que se ponha, se é tão mau trabalhar para o estado, vão para o privado ver o que é bom
Pois.
ResponderEliminarInfelizmente, previsível.
Eu tenho uma sugestão: converter os lucros dos privados nas PPP para créditos horários nas Escolas.
ResponderEliminarISTO ESTÁ ERRADO!!!! ALIÁS ERRADÍSSIMO!!!!
ResponderEliminar6 — A contratação de professores para a prestação de apoio educativo ao 1.º ciclo do ensino básico só é possível após esgotadas as horas disponíveis nos horários de trabalho dos docentes da escola a quem foram atribuídos cargos ou funções que por força das normas vigentes impliquem a não titularidade de grupo ou turma.
7 — Para efeitos do disposto no número anterior, os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas dispõem de um crédito semanal de horas resultante do produto:
a) De 2 pelo número de turmas do 1.º ciclo de cada estabelecimento do agrupamento, quando o seu número de alunos for superior a 250;
b) De 4 pelo número de turmas do 1.º ciclo de cada estabelecimento do agrupamento, quando o seu número de alunos for inferior a 250.
ENTÃO QUANTO MAIS TURMAS/ALUNOS MENOS PROFS DE APOIO????
QUANDO SAI A ERRATA????
ESCOLA A- 12 turmas x 24alunos= 288 alunos
cálculo para atribuição de profs apoio= 2×12=24h de apoio
ESCOLA B – 10 turmas x 24 alunos=240 alunos
cálculo para atribuição de profs de apoio=4×10=40h de apoio
ESCOLA C – 6 Turmasx24 alunos= 144 alunos
cálculo para atribuição de profs de apoio=4×6=24h de apoio
Ora pode lá ser a escola A e C terem as mesmas horas de apoio!!!!
EStes gajos são tão inteligentes…tão inteligentes… que conseguem ter de fazer um despacho de correcção a estas aberrações todas logo a seguir!!!
É UMA VERGONHA!!!!!!!!!!!!!!!
Bom dia,
ResponderEliminarTambém já li o documento e como todos os colegas fiquei alarmada, confusa, desmotivada.
Mas sempre disse que a nossa classe profissional não tem união. Fala-se muito por trás, mas quando é para agir a maioria recua. Se nós fossemos unidos, acredito que não teríamos chegado a este ponto. Tal como o Ricardo disse, também não sei qual será a melhor forma de nos mobilizarmos. As greves não resultam porque saem muito caras e não podemos ir por aí. Tem que ser alguma coisa que não nos prejudique mais, mas que demonstre a nossa força e descontentamento.E não podemos estar preocupados com os alunos, pais, superiores..., temos que pensar só em nós, professores. Desculpem se vou ferir suscetibilidades, mas para mim os alunos são o meu instrumento de trabalho, os pais servem para nos tramar a vida e os superiores para nos massacrarem. TEMOS QUE NOS UNIR, NESTA LUTA QUE É DE TODOS.
Ao Senhor Anónimo que escreveu:
ResponderEliminar"VÃO ACABAR AS VACAS SACRADAS.... VOCÊS SÃO UNS PRIVELIGIADOS QUE TÊM QUE SE ADAPTAR AO QUE OS DO PRIVADO TÊM.
Costumo dizer que quem não está bem que se ponha, se é tão mau trabalhar para o estado, vão para o privado ver o que é bom".
Depreendo, pela leitura da sua última frase, que não está satisfeito no que concerne à sua profissão no Privado. Assim, sem risco de plágio, porque o cito, apodero-me das suas esclarecidas e demonstrativas palavras para devolver o inestimável conselho:
VÃO ACABAR AS VACAS SACRADAS.... VOCÊS SÃO UNS PRIVELIGIADOS QUE TÊM QUE SE ADAPTAR AO QUE OS DO PRIVADO TÊM.
Costumo dizer que quem não está bem que se ponha, se é tão mau trabalhar para o Privado, vão para o estado dar aulas ver o que é bom"
Até breve caríssimo futuro colega solidário. Uma injustiça é uma injustiça. Seja no Público seja no Privado. E poderá contar com a minha amizade e com a minha compreensão se, no Privado onde trabalha e que lhe permite sustentar a família (caso tenha) e os eventuais filhos que frequentam a escola (Pública?), tentarem prejudicá-lo e ao serviço que presta à Sociedade.
"VÃO ACABAR AS VACAS SACRADAS.... VOCÊS SÃO UNS PRIVELIGIADOS QUE TÊM QUE SE ADAPTAR AO QUE OS DO PRIVADO TÊM.
ResponderEliminarSintomático e triste. Mas não percam tempo com comentários deste genero.
Ontem Passos Coelho disse que já não estamos à beira do abismo... pois.... isso é porque já caímos nele!! A coisa já descambou em todos os ministérios! O sistema de ensino há mt que estava preso por arames e este MEC conseguiu fazer desaparecer os arames que nos iam segurando e daqui para a frente é só cair. Acho que tem mesmo que se fazer qualquer coisa. Tenho para mim que em Setembro os poucos professores que estarão a trabalhar deviam recusar-se a trabalhar em semelhantes condições.
ResponderEliminarAos professores que, em Setembro, terão a "sorte" de estar a trabalhar: RECUSEM-SE A TRABALHAR COM CONDIÇÕES TÃO MEDÍOCRES!!!
ResponderEliminarHoje, depois de tudo isto, reina a tranquilidade na minha escola. A ignorância de uns, a sensação “a mim isso não me afeta”, os comentários “24 tempos? ainda bem, prefiro dar aulas do que apoios” e coisas do género, vão-me deixando cada vez mais perplexo… Afinal estão “todos” convencidos que se safam entre os pingos da chuva. Desde que não haja ADD (nem comparações que os ponham em causa e coisas do género) vai tudo muito bem…
ResponderEliminarJoão Narciso
A culpa de isto ser possível acontecer é dos PROFESSORES!
ResponderEliminarAcordem e lutem. Vale mais perder um dia, uma semana, um mês de salário, do que passar a ser desempregado!
Sejam desobedientes!
Estou na sala de professores.
ResponderEliminarNão se passa nada.
Há uns dias publiquei aqui o seguinte comentário:
ResponderEliminar"Hoje tive 2 reuniões. Incrédulo com o que lá ouvi, telefonei a dois colegas que estão colocados em regiões diferentes. Confirmaram, as ordens vindas das direções regionais são claras: “CORTAR HORÁRIOS, CORTAR HORÁRIOS”, portanto
ELE SABE
- que dos 50 000 candidatos a contrato, nem 10 000 serão colocados – estas 3 escolas vão apenas renovar 3 contratos e não vão lançar nenhum para concurso;
- que aos professores de carreira com horário zero que não obtiverem colocação, ser-lhes-á, a curto prazo, retirado o estatuto de docente, serão equiparados a técnicos superiores com redução substancial de vencimento e posteriormente colocados em mobilidade especial – nestas 3 escolas irá acontecer a pelo menos 4 colegas de EVT;
- que estão a ser recusadas autorizações para abertura de cursos, quer do ensino regular, quer cursos profissionais – questionadas as direções regionais sobre o que iria acontecer aos alunos, a reposta também foi clara: “ os alunos se não gostarem das áreas ou dos cursos que as escolas têm, que procurem outras ou vão para casa, isso não interessa”;
- que é impossível que os alunos aprendam em turmas de 30- isso não interessa;
- que aos alunos oriundos das classes sociais mais baixas apenas restará o abandono escolar ou a aprendizagem de um ofício num centro de formação do IEFP (centros estes que irão receber 50% dos fundos do CREN destinados à formação), ficando o ensino liceal para aqueles que têm capacidade para pagar explicações;
- que nenhuma escola (não profissional) tem condições para ministrar cursos de agricultura, pescas, caça ou metalomecânica – retiram-se, assim, os cursos profissionais das escolas;
- que os centros de formação do IEFP, com aquele reforço, irão absorver alguns professores – pagos a 10 €/hora, com recibos verdes;
- que as escolas podem optar por tempos lectivos de 45 ou 50 minutos, mas se optarem por tempos de 45, irão criar condições para abertura de mais horários – como forma de condicionar essa “autonomia”, se o fizerem, o horário completo será de 24 ou mais horas;
- que o insucesso e abandono escolar irá disparar em flecha – não importa, retira-se Portugal dos estudos da OCDE, como já o fez com os adultos;
- que está a destruir a educação:
Enquanto isto, os professores, os pais e os sindicatos dormem um sono profundo e sereno. Quando acordarem estarão mergulhados num pesadelo. "
Neste, noutros anteriores, e na escola em que estou colocado, quando tentei despertar atitudes, fui considerado alarmista.
Agora já acreditam.
Até o Ricardo Araújo Pereira reflete sobre o Conhecimento Explícito da Língua e acredita na “Esperança Gramatical” (Muito Bom)…. http://visao.sapo.pt/esperanca-gramatical=f668526
ResponderEliminarNós preferimos não refletir, é muito cansativo… Em setembro talvez se comece a refletir sobre o retrocesso e a degradação do ensino em Portugal e aí já nem a “Esperança Gramatical” valerá de nada.
Cielita
Este despacho faz-me lembrar um futebolista (creio...) que disse, há uns bons anos:
ResponderEliminar"Estávamos à beira do abismo. Felizmente, demos um passo em frente"
O que mais me irrita é ainda continuar a assistir a uma desunião brutal entre nós prof's!!estou a leccionar nas aec's pois ainda nao tive a sorte de ser uma simples contratada e os meus colegas d trabalho, as titulares consideram-nos uns meros entretainer's...infelizmente os professores nunca se souberam unir e enquanto houver uns que estão bem e não querem saber dos outros que estão mal, nada do que possamos fazer resultará!!nas greves que fizeram este ano lectivo, as escolas do 1º ciclo do meu funcionaram normalmente, porque as minhas colegas de trabalho estão bem e não querem perder dinheiro!!
ResponderEliminarinfelizmente nós professores somos muito culpados pelo estado a que isto chegou, pena que quem esteja preocupado sejam sempre os mesmos!!
Engraçado...relativamente aos concursos deste ano em que os horários anuais basicamente foram substituídos por falsos temporários ninguém se manifestou... Foram conduzidas centenas de professores ao desemprego, com já vários anos de serviço...e o que se soube/fez sobre isso?! Nada. Quem conseguiu ter emprego este ano não teve que ter qualquer preocupação...é a lógica deste país!
ResponderEliminarEngraçado...relativamente aos concursos deste ano em que os horários anuais basicamente foram substituídos por falsos temporários ninguém se manifestou... Foram conduzidas centenas de professores ao desemprego, com já vários anos de serviço...e o que se soube/fez sobre isso?! Nada. Quem conseguiu ter emprego este ano não teve que ter qualquer preocupação...é a lógica deste país!
ResponderEliminarNa minha escola ninguém sabe de nada ou quêm sabe não quer saber porque pensam que não lhes vai sair em sorte a fava do desemprego! Alguém tem que assumir e organizar de novo a classe em torno de uma luta comum! ONDE ANDAM OS SINDICATOS?
ResponderEliminarDe facto, depois desta imagem só mesmo uma em que já nos atiramos de um penhasco... Sobreviver a isto não está fácil :'(
ResponderEliminarVEJAM OS MÉDICOS
ResponderEliminarE os professores, que estão a ser alvo de um ataque incomparavelmente mais grave, estão-se a deixar penetrar sem qualquer reacção.
Até poderiam aceitar o ataque à classe docente, mas deveriam reagir à destruição do sistema de ensino que está a ser promovida por este governo. Cabe-lhes essa responsabilidade no fúturo do país.
Por nós, pelos nossos filhos.
BANANAS!
onde andam os sindicatos???
ResponderEliminarHoje, depois de uma reunião geral na escola onde foi explicado a todos os professores quais eram as novas regras para o próximo ano, pensava ingenuamente que ía haver indignação. Mas não. Só uns suspiros, porque, segundo muitos, já está decido não há nada a fazer. Eles dizem rebola e nós rebolamos. O ministério sabia que seríamos presas fáceis.
ResponderEliminarCaros Srs, Convençam-se de uma coisa: O País está a gastar demais e é preciso cortar um bocadinho por todo o lado. Como todos sabem, a escola está com falta de "clientes" e portanto não vão ser precisos tantos no futuro....vai ter que haver despedimentos, dê por onde der.
ResponderEliminarMais, existem situações de reduções de horário nas escolas que é uma verdadeira vergonha para quem trabalha 60 horas por semana, é de bradar aos céus...
Se por acaso marcarem uma manifestação, lá estarei para dar apoio ao governo. CARALHO, finalmente vão por uma classe de doutores na linha.....
fala-se aqui em fome, fome? que é que vocÊs sabem disso? com salários acima de 1000 euros mensais só passam fome se forem burros a gerir a vossa vida. Acostumem-se, porque noutros paises desenvolvidos, um carpinteiro consegue ganhar mais que um prof e cá não é assim, portanto FODAM_SE
que lindo comentário... Tristeza de gente! O senhor por acaso frequentou a escola?! Enfim.
ResponderEliminarQue grande besta
ResponderEliminarNão gastem energias com infiltrados, nem respondam.Concentrem-se...A fenprof vai manifestar-se no Porto dia 9 e em Lisboa dia 16.Apelo a todos os professores que se unam e comecem já,amanhã é tarde.É IMPORTANTE QUE TODOS OS SINDICATOS ESTEJAM UNIDOS E QUE TODOS OS PROFESSORES PARTICIPEM.
ResponderEliminarUm mundo com fome é perigoso... sem comida só se pode fazer três coisas:revolta,emigração e morte
ResponderEliminarEDUCAÇÃO FISICA DEIXA DE CONTAR PARA MÉDIA NO ENSINO SECÚNDÁRIO! REDUÇÃO DAS HORAS SEMANAIS NO 3º CICLO E NO SECÚNDÁRIO! REDUÇÃO DAS HORAS DE DEPORTO ESCOLAR!CIDADÃOS OBESOS E DOENTES SEM CAPACIDADE MONETÁRIA DE PAGAR TREINADORES PESSOAIS AO CONTRÁRIO DOS RICOS! RETROCESSO CIVILIZACIONAL E OS SEGUROS DE SAÚDE E HOSPITAIS PRIVADOS A ENCHER OS BOLSOS! VERGONHA - DEEM-LHES MAIS MATEMÁTICA...
ResponderEliminarMensagem 1
ResponderEliminarAo Senhor Anónimo que escreveu num português imaginativo
(aos restantes, o meu pedido de desculpa pelo texto longo a ocupar espaço quando se usa o scroll do rato)
Venho agradecer, enternecido, a demonstração pública da inteligência, da prosápia e do domínio da biologia humana, da imaculada ausência de demagogia, do discurso assertivo e esclarecido e da capacidade de fundamentar tão ubiquamente opiniões válidas e completamente isentas de cabotinismo e preconceitos de espírito-santo-de-orelha.
Com certeza o Senhor resultou do ato cuja palavra com que termina a sua mensagem expressa. Já eu prefiro usar a expressão "Vão-se fazer amor" para definir a que me gerou. Bem sei que o "vão-se" não é a mais adequada das construções mas soa melhor na oralidade. Fui e sou muito bem-amado. De amor não passo fome e da outra, da real, nunca passei, felizmente. Percebo que já passou, pela forma aguerrida e conhecedora como escreve e aborda a questão de cátedra, qual doutor a pôr outros na linha – será que, a dado momento, deixou de conseguir gerir a sua e passou a desconhecer os ensinamentos da Roda dos Alimentos? Estou solidário e pronto a retirar dos meus 1185 euros, uma modesta quantia para o ajudar. Podemos encontrar-nos aquando da manifestação em prol do governo. Já agora, como percebo que acede à Internet (suponho que a partir de um local que a possibilite gratuitamente uma vez que entre alimentos e ligação à net já sei por qual opta, enquanto bom gestor de maquias alheias), estarei disponível para receber o seu NIB.
Relativamente ao órgão corporal que refere, também tive a sorte de geneticamente me ter sido atribuído um. Só que, no meu caso, tem por apêndice duas glândulas que me regulam hormonalmente e me trazem o equilíbrio para fazer análises que tento que sejam esclarecidas.
Fico igualmente feliz pela sua ubiquidade: conhecer todos os professores do país e os carpinteiros do estrangeiro é algo que me apraz. Confesso que tento diariamente esse seu exercício: as generalizações são cada vez mais o meu forte, acredite. Senão vejamos as que partilho e são bem recentes, fruto de coisas que vi, ouvi e li, especialmente no Correio da Manhã:
• os médicos são TODOS uns vigaristas que convidam, por exemplo, a interrupções voluntárias de gravidez privados em hospitais públicos (ou abortos ou trabalhinho – palavras que vão mais ao encontro do léxico que domina)– nem o que salvou a minha mãe escapa (no fundo, também é médico, logo – silogismo – é vigarista e chupista –palavra esta de que, estou certo, gostará);
• as senhoras dos cafés são todas umas vigaristas – conheço uma que me pôs apenas uma fatia de fiambre na sandes;
• os camionistas atraiçoam todos as suas mulheres aquando das longas ausências;
• os obesos merecem todas as doenças que lhes advierem uma vez que são os únicos culpados pelo seu índice de massa corporal mórbido;
• as pessoas com cancro do pulmão devem todas morrer porque custam dinheiro ao estado (e, concomitantemente e consequentemente a si) - todos eles são fumadores e têm cancro porque querem (eu sei porque os conheço a todos e mesmo os que dizem que não fumam e têm essa neoplasia fumam às escondidas, acredite);
• todas as pessoas que têm crédito à habitação merecem ficar sem casa – não se tivessem endividado – esta é uma verdadeira pérola, acredite – todos os que compraram casa e que hoje pagam uma mensalidade de 500 ou 600 euros quando, na altura do Crédito à Habitação Jovem Cavaquista, os arredamentos estavam ao mesmo preço;
• as pessoas que usam calão na Internet revelam imaturidade e problemas de foro psicológico bem como falta de autoestima e confiança no desempenho socio-afetivo;
• tenho muitos outros que terei muito gosto em partilhar.
(continua)
(continuação)
ResponderEliminarTermino com uma palavra: os professores são TODOS uma corja de chupistas, que não fazem nenhum, têm 4 meses de férias, não conseguem impor disciplina aos bem-educados filhos de gente (com fome ou sem ela), odeiam ser avaliados quando receiam que a sua inexcedível mediocridade seja exposta, constroem horários que prejudicam os alunos para poderem ir ao cabeleireiro e pôr os filhos no infantário; faltam que se desunham (há de ver as mãos dos docentes e constatará que são todos onicófagos), fingem depressões, incomodam os alunos interrompendo-lhes os intervalos, manifestam-se por tudo e por nada, falam de barriga cheia e os adipócitos estão tão hostilizados que os lípidos constrangem a massa encefálica e impedem-nos de ser solidários com quem realmente sofre.
Penso como o senhor: como já que não posso ter mordomias (chamadas outrora direitos adquiridos) tenho que disparar contra quem as tem. Onde é que já se viu: um vencimento de 1000 euros quando pululam os recibos verdes e os contratos precários. Se os outros não podem, generalizamos, nenhum pode. Era o que faltava lutar para que os recibos verdes e os contrários pudessem ganhar 1000 euros.
Já agora, este burro despede-se constatando que temos o mesmo nome – Anónimo.
Quanto às ordem com que termina a sua mensagem, acredito que não preciso: amo e sou bem-amado – isto por supor que se está a referir a um ato cujo nome adequado é masturbação. Acredite que há quem o faça, onanista, com um teclado na ponta dos dedos para depois poder ler as suas educadas palavras e regozijar-se com generalizações.
Bem haja
vai-te foder
ResponderEliminarO penultimo anónimo das 5 e 35 é lololol! Um psicopata ligado ao sistema! Só pode! Deves ser mais um do PARTIDINHO! Calma que assim proteges e consegues os teus mil eurinhos à custa de figurinhas comoesta que aqui acabaste de fazer! Adeus cRatinho
ResponderEliminarAo Anónimo das 8:10:
ResponderEliminarEu, Anónimo das 5:35 e das 5: 36, "esqueci-me" de referir que sou professor (notei logo que já desconfiava). Fiquei na dúvida se terá percebido que o texto era irónico mas como sempre me referiu um homem sapiente: nunca devemos subestimar a estupidez alheia.
E constato que demonstra o que de melhor o espírito portuguesinho (não confundir com o espírito português - esse sim, meritório) tem: na falta de contra argumentação perante quem tem opiniões próprias e fundamentadas, resta apenas dizer que é do partidnho - não sou (ainda há pessoas independentes, com cérebro, que conseguem manter-se à distância rigorosa para fazer uma análise desapaixonada)...
Há muitas posturas de professores em que não me reconheço mas há muitas, muitas mais que enalteço (porque as CONHEÇO). Mas como referi: infeliz de quem toma o todo pela parte e generaliza indiscriminadamente, como me parece ser o seu caso.
Lamentavelmente deve pertencer ao grupo dos que permanecem adolescentes, com a a opinião do grupo, até aos 45 anos, a viver em casa dos pais (porque ganha menos de 1000 euros). E, acredite, como as coisas estão a escolaridade obrigatória passará a poder incluí-lo. Terá oportunidade de verificar que há muitos professores que fazem valer os seus mil eurinhos até ao último cêntimo. Se for pai, nem quero imaginá-lo numa reunião geral com o Diretor de Turma que se vir obrigado a recebê-lo. Nada como um Encarregado de Educação esclarecido, como me parece ser o caso.
Votos de um bom trabalho (enquanto o tem) - acredite que, como as coisas estão, calhará a todos!
Ao Anónimo das 07:09, agradeço a ideia. Mais um vez se vê a elevação e maturidade com que alguns cidadãos abordam as questões. E, já agora lhe digo, a sua ideia é bastante revigorante: vou seguir o seu conselho. Obrigado.
Bem haja
Outra besta este das 8:10. Que grande burro.
ResponderEliminarAo das 5:35- uma pessoa que gostaria de conhecer pessoalmente. O que escreve e como escreve, demonstra aquilo que será. Cada vez tenho menos o privilégio de conhecer pessoas deste tipo. E, sem generalizar, digamos que na classe docente são reríssimas. Que Deus o preserve por muitos anos.
Lololol, o anónimo anterior sendo professor tal como afirma, só pode ser daqueles que têm o rabinho certo numa escola (até pode dizer o contrário com a sua retórica fabulosa...): Senão vejamos: - o tempo de que dispõe para escrever estes textos gigantes fazendo lembrar alguns ditadores, concerteza que não terá testes para corrigir nem trabalho para fazer...Humm, talvez tenha uma bela redução de horário; - deve pertencer a alguma direcção indigitada pelo poder local, assim em tons de laranja! Portanto, o mui inteligente professor do quadro, com ligações ao poder, com muito tempo para escrever textos de vinte páginas nunca poderá ser um contratado, nem alguma vez sofreu na pele o que um sofre hoje em dia! Um grande bem haja senhor psicopáta pseudo intelectual estupido...lol :)
ResponderEliminarSenhor Anónimo das 11:06
ResponderEliminarSou professor.
Com idade inferior a 36 anos.
Contratado. Trabalho em dois sítios.
Pai de dois filhos (um com um grau de deficiência felizmente não incapacitante) - a quem os governos retiraram qualquer subsídio.
Com a (minha) mãe em convalescença devido a um cancro.
E computador portátil para poder trabalhar enquanto aguardo por mais resultados de exames médicos - bem sei que teria coisas bem mais interessantes para fazer... Mas confesso que ler comentários como o seu e tendo eu passado por tantas injustiças, me sinto motivado para escrever um texto que pode ter a certeza, não é medido em número de caracteres. Já agora aproveito para o alertar para outro erro de análise: sabe que um texto extenso pode demorar tanto tempo a redigir como um dos seus mais curtos se para isso me couber a possibilidade de ser ágil na datilografia? Mais uma vez assume coisas sem conhecimento de causa...
Como constata (e, agora, espero que perceba) - as generalizações e as assunções são sempre perigosas! Quer sejam sobre pessoas anónimas quer sejam relativas a grupos ou classes.
E se me chama intelectual, é porque nunca conheceu um verdadeiro. Pobre de quem se deslumbra perante um texto simples apelidando-o logo de intelectual.
Quanto à palavra Psicopata, aconselho-a a consultar um dicionário relativamente a psicopatia: Desequilíbrio patológico no controlo das emoções e dos impulsos, que corresponde frequentemente a um comportamento anti-social. Releia todas as mensagens e perceba a qual dos anónimos se aplicará corretamente o epíteto.
Permita-me desejar-lhe muita saúde e felicidades.
P.S.:
Se consultar o dicionário poderá verificar que entre as possibilidades de significado para estúpido se encontram as seguintes:
Que ou o que tem grande dificuldade em compreender, julgar ou discernir por falta de inteligência ou discernimento.
Que ou o que é muito desagradável, incivilizado ou grosseiro
(e já agora, as definições retiradas do dicionário online Priberam, não foram digitadas, foram aqui posta através de copiar + colar. E isso permitiu-me poupar tempo.)
Caro colega das 12:50. Não perca tempo. Nestas situações eu costumo responder: "Só discuto com pessoas com um nível intelectual identico ao meu". Faça o mesmo.
ResponderEliminarEstá tudo explicado caros camaradas contratados, com gente desta nas escolas.Estamos fritos.
ResponderEliminarVêm os professores falar mal do governo, dos alunos, dos pais , das políticas educativas.....afinal parece que o vosso maior inimigo é o vosso colega de profissão. Ricardo estas caixas de comentários estão a descer de nível! E olha que eu sou a favor da liberdade de expressão.
ResponderEliminarColega que escreveu aqueles "romances" com o "bem haja" no fim (não vou citar as horas, demorava tempo e, pelos vistos, é preciso ter algum cuidado na sua gestão, pois, pode dar azo a más interpretações).
ResponderEliminarAdorei os seus textos.
Simplesmente.
O sistema precisa tanto de gente acutilante!
Bem haja a si por estes momentos de pura felicidade literária.