As análises que fiz às matrizes curriculares apresentadas no dia 25 de maio, e que o Ricardo agrupou aqui, foram feitas segundo o pressuposto de que os horários dos professores continuariam a ser de 22 tempos semanais.
Este pressuposto levanta uma questão, que não abordei nas análise realizadas. O que acontecerá aos tempos supervenientes?
A ideia que tinha na altura que fiz as análises era que na opção por tempos de 50 minutos esses tempos desapareciam.
Entretanto alertaram-me para um outro possível cenário.
Neste a compensação é feita nas opção por tempos de 45 minutos, passado os tempos superveniente a tempos letivos.
Ou seja, nas escolas que optarem por tempos de 45 minutos o horário completo passará a ser de 24 tempos letivos, enquanto que nas escolas que optarem por tempos de 50 letivos o horário completo será de 22 tempos lectivo.
Neste ultimo cenário as conclusões que tirei na análises anteriores deixam de fazer sentido. Neste cenário, qualquer que seja a opção, o negro resultado final será muito semelhante
Quanto à explicação do cenário, deixo-a para os colegas.
Infelizmente faz sentido.
ResponderEliminarDemasiado sentido... De uma forma ou de outra o cenário é realmente MAU.
ResponderEliminarNão compeendo porque razão a componente letiva passa a ser 24 horas e não as 22? Alguém me explica, não sou loura, e sem querer ofender ninguém, estou é completamente com a cabeça ás voltas de tanto pensar e possiveis soluções e não encontrar nenhuma..
ResponderEliminarFinalmente percebeste a coisa.
ResponderEliminarQuando antes os tempos letivos eram de 50 minutos, o horário completo era de 22 tempos. Ao passarem para 45 minutos, acresceram ao horário 2 tempos de compensação que todos damos às escolas. Se voltarem as aulas de 50 minutos, o horário continuará a ser de 22 tempos, recuperando-se os tais 2 tempos da não letiva. A hipótese que levantam de passar o horário completo a 24 tempos letivos, não é descabida, mas ainda não é mais do que especulação. Esperamos mais uma ou 2 semanas e vamos todos saber ao certo.
ResponderEliminarArlindo
ResponderEliminarDiga-mos que tive alguma dificuldade em aceitar esse cenário.
Mas se as escolas optarem por, por exemplo, no 8º ano atribuir 4 tempos a C.N e 2 C.F.Q. e no 9º ano fizerem ao contrário, no final de ciclo os alunos tiveram igual nº de horas às duas disciplinas, nenhum grupo é prejudicado e já é possível ter horários de 22h. O mesmo se passa com as Línguas estrangeiras.
ResponderEliminarParece-me a hipótese mai viável para os 45 minutos e para termos horários de 22 h
Cenário dantesco...espero que não se concretize...24 tempos letivos de 45 min? dasse
ResponderEliminarLOLOL, eles continuam a fazer dos professores uns TÓTÓS...fazem o que querem e niguem lhes diz o que quer que seja! CONTINUÊMOS ASSIM QUE ELES AFOGAM-NOS EM DESEMPREGO E MISÉRIA...
ResponderEliminarAdvogado. Esse cenário já se previa quando anunciaram 6 tempos de 45 minutos a português e a Matemática. Na altura fez-se alguns posts sobre isso na blogosfera (penso que por aqui também) sobre o que fazer a um horário de um professor com 22 horas por não dar conta certa de horas.
ResponderEliminarNão alertei para isso na altura com alguma esperança de algum recúo na matriz curricular.
Afinal o significado de fazer mais com menos é mesmo esse.
O que está escrito no ECD:
ResponderEliminarArtigo 77.o Componente lectiva
1 — A componente lectiva do pessoal docente da educação pré-escolar e do 1.o ciclo do ensino básico é de vinte e cinco horas semanais.
2 — A componente lectiva do pessoal docente dos restantes ciclos e níveis de ensino, incluindo a educação especial, é de vinte e duas horas semanais.
Não percebo porque partem desse pressuposto. Se o ECD diz que o nosse horário é de 22 horas semanais mais duas para compensar a perda dos cinco minutos, devemos independentemente dos minutos dos tempos letivos calcular o horário do professor baseando-nos nos 45 minutos:
ResponderEliminar22X45=990 minutos (minutos letivos do horário do professor).
990:55= 18 tempos letivos
990:60= 16,5 tempos letivos
990:50= 19,8 tempos letivos
Os acertos eram feitos com os tempos surpervenientes.
Não deem mais ideias aos governantes para diminuir ainda mais os horários dos professores.~
A autonomia das escolas também se vê nisto.
Continuem com o bom trabalho.
Armindo e Anónimo anterior:
ResponderEliminarO problema é exatamente o que está escrito no ECD (componente letiva de 22horas semanais. Não fala em tempos letivos de 45 ou 50min...
Armindo, pelo seu raciocínio, o total de minutos letivos deveriam ser:22x60=1320min!!!
No entanto, ainda tenho esperança que não alterem nada disto e mantenham os 22 tempos letivos, de preferência de 45min (e eu que antes era a favor dos 50min...)
aulas de 50min podem ser mais produtivas mas o ministério introduziu uma armadilha nada inocente.
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