Vagas em 2013 para docentes há 10 anos

O recorte de jornal que abaixo coloco foi furtada do "Blog DeAr Lindo" e refere-se a uma notícia do Jornal de Notícias de hoje (7 de março de 2012). 

Se lerem com atenção o artigo (basta clicarem na imagem), poderão constatar que o atual Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, admite que vai tentar responder às necessidades do sistema, admitindo a possibilidade de vinculação aos professores contratados com mais de 10 anos de serviço.

Esta promessa terá, segundo o artigo, contribuido favoravelmente para que a FNE assinasse o "acordo da vitória"... Reparem que do lado da FNE o compromisso foi óbvio (através da assinatura de um acordo), no entanto, do lado do MEC temos possibilidades e tentativas (que mesmo "vertidas" em ata, não deixam de ser meras promessas). Destas contrapartidas, não obrigado.

Para rematar este assunto, admito que por enquanto não irei "bater" mais nos sindicatos que assinaram o acordo, até porque constato que existe um esforço por parte de alguns delegados e dirigentes sindicais (que conheço pessoalmente) em quererem que eu acredite na vitória sindical. E eu reconheço esse esforço. Para além disso, nunca foi minha linha editorial passar vários dias a massacrar ações sindicais. Considero esse tipo de análise ou reflexão, uma possível perda de tempo, até porque sei que os "dinossauros" sindicais têm ideias bem definidas e não é a lerem blogues que mudam de opinião ou decisão. Alguns deles nem deverão ler blogues (digo eu).

Assim, se não me convenceram no passado da bondade de determinadas decisões, não me vão convencer agora. Não com estes argumentos... E os outros que até poderiam ser utilizados favoravelmente (e que eu conheço) não são colocados da melhor maneira, nem são (provavelmente porque não podem ou não querem) explicados aos professores em geral. Infelizmente. Conheço parte do que está por trás das negociações e o stress a que muitos destes nossos representantes legais estão sujeitos, mas nada justifica a permanência num lugar (ou seja, num sindicato) em que constatamos que apenas somos úteis para assinar, defender quem assinou ou para colaborar em teatros e "chantagens".

Acredito que o discernimento não deveria esta preso a um qualquer partido ou sindicato, caso contrário, mais cedo ou mais tarde cairemos em contradições.