Comentário: Este grupo de trabalho visa, segundo a actual Ministra da Educação, "dar maior apoio técnico às escolas para que “seja mais claro o trabalho que se está a realizar e definir práticas de trabalho de cada professor para levar cada aluno a assumir a sua cidadania, compreender a importância de se viver numa sociedade democrática, de agir em função dos valores da democracia". Pois... Eduquês no seu melhor! Exequibilidade e eficácia quase nula, mas fica sempre bem ler este tipo de discursos.
Um desabafo relacionado (em parte) com esta notícia: Não sei até que ponto este grupo de trabalho será útil, principalmente quando falamos de Áreas Curriculares Não Disciplinares (sim... eu sei que a Educação para a Cidadania é transversal a todas as disciplinas em todos os níveis de educação e ensino e às diversas modalidades de formação, mas também é trabalhada nestas áreas) que, funcionando até poderiam trazer algo de positivo e construtivo, mas são raros os casos em que isso acontece. Sabemos perfeitamente como funcionam estas áreas curriculares não disciplinares e é do conhecimento geral que é complicadíssimo fazer algo de proveitoso nestas "aulas". Julgo que seria bem mais relevante repensar toda a "filosofia" em torno destas áreas em vez de insistir na sua manutenção (mesmo que com upgrade´s pontuais). Colocando de parte hipocrisias, será realmente necessário manter estas áreas? A teoria diz-nos que sim, mas a experiência revela-nos algo bem diferente...
Já agora, se quiserem saber um pouco mais sobre este tema, o melhor mesmo é aceder à página da DGIDC.
Um desabafo relacionado (em parte) com esta notícia: Não sei até que ponto este grupo de trabalho será útil, principalmente quando falamos de Áreas Curriculares Não Disciplinares (sim... eu sei que a Educação para a Cidadania é transversal a todas as disciplinas em todos os níveis de educação e ensino e às diversas modalidades de formação, mas também é trabalhada nestas áreas) que, funcionando até poderiam trazer algo de positivo e construtivo, mas são raros os casos em que isso acontece. Sabemos perfeitamente como funcionam estas áreas curriculares não disciplinares e é do conhecimento geral que é complicadíssimo fazer algo de proveitoso nestas "aulas". Julgo que seria bem mais relevante repensar toda a "filosofia" em torno destas áreas em vez de insistir na sua manutenção (mesmo que com upgrade´s pontuais). Colocando de parte hipocrisias, será realmente necessário manter estas áreas? A teoria diz-nos que sim, mas a experiência revela-nos algo bem diferente...
Já agora, se quiserem saber um pouco mais sobre este tema, o melhor mesmo é aceder à página da DGIDC.
Ricardo,
ResponderEliminardeixo aqui um link que considero importante:
http://www.spn.pt/?aba=27&cat=5&doc=2596&mid=115
Vamos ter um olhar positivo da "coisa"! Em primeiro lugar, claro está, é importantíssimo a educação para a cidadania. Só peca por ser uma medida com efeitos a longo prazo e descontextualizada da realidade!
ResponderEliminarA propósito, alguém conhece "O estatuto do encarregado de educação"? E que tal uma visão mais a curto prazo e começar a educar para a cidadania tão ilustres cidadãos? Porque a chegar só aos educandos isto, mesmo bem feito, demorará muito anos a chegar aos futuros encarregados de educação, actuais alunos!
Agora vamos continuar a ver a "coisa" pelo lado positivo, mas desta feita a olhar para o umbiguinho. Ora bem, por analogia com a Educação para a Saúde, isto é "coisa" para dar mais três horinhas de redução de componente lectiva para uma eventual figura de professor coordenador da educação para a cidadania. Acto contínuo e tudo somado, dará, digo eu, mais uns “horáriozitos” para concurso! Com jeitinho os "jobs" da tal equipa também podem libertar uns horários, ou pelo menos umas horas. Esta "coisa" é "coisa" para gastar muito papel em fotocópias e consequentemente ajudar a economia!
Em conclusão, uma excelente medida, para tudo e para todos, com uma pequeníssima excepção, excelente para tudo menos para o que foi criada! Mas a intenção essa é óptima e sem excepções! Um abraço.