Que me digam que este acordo foi o possível e que tem vantagens e desvantagens, ainda aceito. Aliás, até aceito (embora não fique convencido) que me digam que só tem vantagens. Agora que me digam que a antecipação dos concursos foi resultado do acordo, é que já não me conseguem deixar calado. Não é verdade absoluta que um dos resultados do acordo foi a antecipação do concurso nacional para 2011 (nem sequer consta do acordo assinado e divulgado). Propaganda feita desta forma para argumentar e defender o acordo é que não.
Recordo que Isabel Alçada referiu a 21 de Dezembro de 2009 (o acordo apenas foi assinado a 7 ou 8 - como quiserem - de Janeiro de 2010) a possibilidade de se antecipar o concurso nacional. E transcrevo aquilo que consta de uma notícia do Público desse exacto dia:
A entrada no quadro de professores contratados que não estejam a suprir necessidades pontuais foi também admitida pela governante.
"Estamos a pensar seriamente abrir o quadro a pessoas que são uma necessidade permanente"
Já na altura essa hipótese foi colocada... Não surgiu aquando do acordo. Claro que depois aparece quem diga: "Pois... Isabel Alçada comprometeu-se a antecipar, mas não disse para quando. Com o acordo conseguimos a definição da data". Até existe quem contraponha que o "pensar seriamente" não é assumir... E não é. Mas sejamos justos, o troféu da antecipação não pode apenas ser atribuído ao acordo, nem poderá ser argumento para convencer ninguém das boas ou más intenções dos sindicatos. Assim não, por favor.
Recordo que Isabel Alçada referiu a 21 de Dezembro de 2009 (o acordo apenas foi assinado a 7 ou 8 - como quiserem - de Janeiro de 2010) a possibilidade de se antecipar o concurso nacional. E transcrevo aquilo que consta de uma notícia do Público desse exacto dia:
A entrada no quadro de professores contratados que não estejam a suprir necessidades pontuais foi também admitida pela governante.
"Estamos a pensar seriamente abrir o quadro a pessoas que são uma necessidade permanente"
Já na altura essa hipótese foi colocada... Não surgiu aquando do acordo. Claro que depois aparece quem diga: "Pois... Isabel Alçada comprometeu-se a antecipar, mas não disse para quando. Com o acordo conseguimos a definição da data". Até existe quem contraponha que o "pensar seriamente" não é assumir... E não é. Mas sejamos justos, o troféu da antecipação não pode apenas ser atribuído ao acordo, nem poderá ser argumento para convencer ninguém das boas ou más intenções dos sindicatos. Assim não, por favor.
http://www.fenprof.pt/Download/FENPROF/SM_Doc/Mid_115/Doc_4361/Anexos/CalNegocialRevECD.pdf
ResponderEliminarSó quero deixar aqui um link que permite reforçar o teu argumento. No início das negociações, em Novembro, este documento foi distribuido a todos os sindicatos.Já estava previsto por parte do ME agendar a discussão de outras matérias com os sindicatos cm podes ver na última folha. Agora, não venham com a historiazeca da treta q foi uma conquista do Acordo!Tristeza!SSA
Eu disse no blog do Paulo Guinote no dia em que foi aprovada a proposta do PSD que teria que existir um concurso extraordinário para professores titulares e que seria oportuno existir para todos.
ResponderEliminarOs concursos aparecem pelo facto de ser eliminada a categoria de professor titular. Os sindicatos tiveram bastante peso para que tal acontecesse, como tal podemos dizer que foi por causa dos sindicatos que vai existir novo concurso.
Isso é discurso de sindicalista. A promessa de novos concursos foi feita antes do acordo.
ResponderEliminarA eliminação da divisão e o acordo não obrigavam à realização de concursos antecipados. Falácia.
Para arlindovsky: Não afirmei e nem afirmo que os sindicatos não tenham tido peso (não posso quantificar) na antecipação do concurso.
ResponderEliminarAs consequências da eliminação da divisão da carreira docente não teriam obrigatoriamente de implicar um novo concurso, ou antes, a antecipação do concurso calendarizado para daqui a 4 anos.
Aliás, o argumento utilizado pela ministra (em Dezembro de 2009) para antecipar concursos não foi o dos titulares, mas sim o dos contratados.
Dito isto, considero o trabalho dos sindicatos de extrema relevância, mas não pode ser argumento para justificar a assinatura do acordo. É que ultimamente tem-se usado e abusado desse argumento junto dos colegas contratados e ambos sabemos que mesmo não sendo mentira também não é a absoluta verdade. Mesmo que a ministra não antecipasse os concursos estou certo que os sindicatos assinariam na mesma o acordo, pois foi o que consta do acordo o alvo real da negociação e não a antecipação do concurso nacional.
Estarei assim tão errado e distante da realidade?
Espero sinceramente que não.
Abraço para ti.
Que fiquem com o "troféu" dos concursos nem me chateia nada, mas se este der "barraca" por algumas questões, já aqui levantadas, não venham dizer que afinal foi o ministério que quis antecipar o concurso e não teve nada haver com o acordo, porque aí acaba mesmo a paciência! Mas isto não passa, como também já aqui tive oportunidade de referir, de distraidores lançados para desviar a atenção do acordo. Não se deveria falar antes do acordo? Já sei! Deve ser segredo de... ora bem, de justiça não pode ser, de estado também era muito, não me digam que é segredo de menino pequeno quando faz asneira! Mas, tal como nos meninos pequenos, quando precisarmos da "coisa" a asneira vai-se descobrir! Ai ai! E cheira-me que vai ser aquando da aplicação da ADD e das reformas, ou até antes, a propósito de chegar ao topo da carreira em tempo útil.
ResponderEliminarMeninos malandros! Um abraço.
O concurso foi apenas uma consequência da eliminação dos 'PT's'.
ResponderEliminarCada um irá puxar a brasa à sua sardinha (Me e Sindicatos).
Obviamente que os concursos não foram condição do acordo. Mas como disse, uma consequência de acontecimentos.
Nem me acredito que o motivo que IA referiu seja efectivamente esse, mas sim o de encontrar vagas para a mobilidade dos ex-titulares.
Resta-me saber se o resultado final trará vantagens aos contratados ou se apenas servirá para colocar em quadro de agrupamentos os que faltam.