No Correio da Manhã a 01/11/2009: "A definição do calendário para a avaliação do desempenho dos professores ficou ontem concluída, com os sindicatos a considerarem que a ministra Isabel Alçada está a começar mal o seu mandato na Educação. Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), e João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), não aceitam o seu silêncio.
"A ministra da Educação está a começar mal. Revelou uma grande insensibilidade para com as escolas e professores, pois o actual modelo de avaliação será substituído", afirmou Mário Nogueira ao CM, lamentando a ausência de resposta a uma carta enviada a pedir uma reunião urgente para abordar o calendário da avaliação: "Teve uma grande oportunidade de demonstrar aproximação aos professores. Enviámos uma carta e ficámos sem resposta. Já vimos isto durante quatro anos e meio, e não gostámos", garante.
Também João Dias da Silva, da FNE, não aceita o silêncio da ministra, embora até o compreenda: "Não aceito o silêncio, pois era um sinal de que queria aproximar-se dos professores, mas até o compreendo na base em que só agora tem a equipa completa e o programa do Governo só é discutido para a semana."
Quanto ao calendário que as escolas definiram para a avaliação dos professores, ambos são da opinião que é trabalho inútil. "A definição de um calendário que não terá qualquer concretização, porque mais tarde ou mais cedo será substituído, é uma grande inutilidade", afirmou João Dias da Silva, corroborado por Mário Nogueira: "Dentro de pouco tempo o modelo de avaliação será outro."
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"A ministra da Educação está a começar mal. Revelou uma grande insensibilidade para com as escolas e professores, pois o actual modelo de avaliação será substituído", afirmou Mário Nogueira ao CM, lamentando a ausência de resposta a uma carta enviada a pedir uma reunião urgente para abordar o calendário da avaliação: "Teve uma grande oportunidade de demonstrar aproximação aos professores. Enviámos uma carta e ficámos sem resposta. Já vimos isto durante quatro anos e meio, e não gostámos", garante.
Também João Dias da Silva, da FNE, não aceita o silêncio da ministra, embora até o compreenda: "Não aceito o silêncio, pois era um sinal de que queria aproximar-se dos professores, mas até o compreendo na base em que só agora tem a equipa completa e o programa do Governo só é discutido para a semana."
Quanto ao calendário que as escolas definiram para a avaliação dos professores, ambos são da opinião que é trabalho inútil. "A definição de um calendário que não terá qualquer concretização, porque mais tarde ou mais cedo será substituído, é uma grande inutilidade", afirmou João Dias da Silva, corroborado por Mário Nogueira: "Dentro de pouco tempo o modelo de avaliação será outro."
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Comentário: À partida todo o trabalho feito com o calendário e também com a elaboração dos objectivos individuais (na minha escola terão de ser entregues até 23 de Novembro) será para deitar ao "lixo"... A Ministra da Educação até pode estar de pés e mãos atadas com a lei (embora considere que poderia ter feito algo mais), no entanto, os directores e directoras das escolas desse país fora, poderiam perfeitamente (até porque conheço várias escolas onde tal ocorreu) avançar com a data de entrega dos Objectivos Individuais (OI) lá para início de 2010. Se não o fizeram foi porque não quiseram. A lei nada define em contrário...
Ao contrário de Isabel Alçada que terá de obedecer a um programa e a uma determinada orientação política, as direcções executivas das escolas não têm a esta altura de o fazer. Até a lei está do seu lado ao não definir prazos limite para a entrega dos OI... Assim, se existem culpados neste ponto, para mim estão nas escolas e não na 5 de Outubro. Mas como sempre a minha opinião vale o que vale...
Ao contrário de Isabel Alçada que terá de obedecer a um programa e a uma determinada orientação política, as direcções executivas das escolas não têm a esta altura de o fazer. Até a lei está do seu lado ao não definir prazos limite para a entrega dos OI... Assim, se existem culpados neste ponto, para mim estão nas escolas e não na 5 de Outubro. Mas como sempre a minha opinião vale o que vale...
Este silêncio da nova ministra revela que ela não sabe por onde começar... Ou então pensou, antes que faça asneira, melhor é estar calada. Resumindo: onde está a acção da ministra de educação?
ResponderEliminarNão está, Safira... A acção da Ministra não está em lado nenhum nem me parece que venha a estar nos próximos tempos.
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