segunda-feira, 27 de abril de 2009

Procedimento invertido.


Comentário: Esta audição, tem como "objectivo auxiliar o Governo a concluir o mais rapidamente possível a meta de alargar a 12 anos a escolaridade obrigatória". Conforme foi avançado por fonte do Ministério da Educação, "a ideia é obter conselhos, análises e discutir estratégias para que a escolaridade obrigatória de 12 anos se concretize depressa". Acrescentaria eu, mais do que concretização rápida, deveria ser pensada a sua boa concretização (em termos qualitativos), ou seja, (eventualmente) depressa e acima de tudo bem. Espero sinceramente que seja esse o objectivo, embora para já, esteja extremamente céptico. Mas a crítica não reside aqui. O que é de criticar, é o procedimento governamental nesta situação. Primeiro anuncia-se a medida e depois estuda-se e prepara-se a mesma. Não deveria ser ao contrário? Desconfio de medidas, onde o percurso foge à lógica do "estudar, preparar, decidir e só depois anunciar". Mais um camião de «areia para os olhos», digo eu...

8 comentários:

  1. Nada de preocupações. Está tudo bem, só estou a relaxar um pouco. :)
    Um grande abraço para ti, amigo. :)

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  2. Pelos vistos, o serviço de informações é eficaz. Eh eh eh...

    Fico feliz por ler este teu comentário. Espero que o teu «descanso» seja breve e que voltes com toda a força ao "Cartel". A blogosfera não é a mesma sem ti.

    Um beijo.

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  3. O antigo serviço militar obrigatório vai ser substituido pelo serviço escolar obrigatório.

    Há duas diferenças fundamentais entre estes serviços compulsivos:
    1. O militar era mais barato e produzia melhores resultados de aprendizagem.
    2. No militar a instituição fornecia as armas; no escolar, cada um tem de as levar de casa.

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  4. Eu não disse que ia deixar O Cartel, só disse que ia pôr menos posts... hehehe

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  5. Não saímos disto!
    Maldição que nos caiu...

    Se encenasse antes a "coisa" dos peritos, perdia autoridade...está ver?

    Peritos é para dar razão e bater palmas ao iluistre líder...


    Ai de quem o não fizer!

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  6. Será que somos todos iguais? nem as máquinas que saem das fábricas são todas iguais: algumas saem da linha de fabrico com defeito. senão para que serve o controlo de qualidade?

    As reprovações nas escolas públicas vão ser gradualmente banidas e a tendência será a de que ao fim de 12 anos de escola todos os alunos possam ter o 12.º ano de escolaridade, fazendo subir com isso os índices de escolarização dos portugueses. O nível de conhecimentos adquiridos será inevitavelmente muito baixo, mas o que importa são as ESTATÍSTICAS, e assim Portugal poderá figurar "orgulhosamente" na lista de países com maior número de anos de escolaridade.

    O 12.º ano vai ser em breve a escolaridade mínima obrigatória. Embora os jovens passem a sair do sistema de ensino com poucos conhecimentos académicos, pelo menos, enquanto por lá andam também não figuram nas estatísticas dos desempregados, o que também é bom para as tais ESTATÍSTICAS.

    Assim, o facto de virem a exibir o certificado de habilitações do 12.º ano deixará em breve de dar qualquer indicação às entidades empregadoras relativamente às reais qualificações dos jovens que então vão sair das escolas e, em consequência, terão que ser as entidades empregadoras a testar os conhecimentos dos candidatos aos empregos que oferecerem. Não começaram já a fazê-lo há algum tempo?

    Os alunos que frequentarem as escolas públicas poucas possibilidades terão de atingir os necessários conhecimentos para prosseguirem os estudos. Assim, os pais que desejem para os seus filhos um curso superior terão que começar a consciencializar-se desde já que a escola pública não será o caminho aconselhável para a preparação dos seus filhos, mesmo que sejam crianças inteligentes e interessadas. O ambiente não será o melhor para que tenham sucesso por vários motivos:

    1.º) na mesma sala coexistirão muitos alunos com fracos conhecimentos, porque não havendo reprovações, não haverá necessidade de empenho, nem nos estudos, nem na assiduidade às aulas;
    2.º) com o fim do ensino especial terão por colegas jovens com deficiências várias: auditivas, de comunicação e até psíquicas;
    3.º) nem todos os jovens são iguais: há génios, mais ou menos inteligentes e até jovens com capacidade de aprendizagem muito limitada. Mas a escolaridade obrigatória é para ser conseguida por todos eles. Quem não a conseguir nunca será um verdadeiro cidadão e poderá nem ter acesso a tirar uma simples carta de condução para ser um mero distribuidor de bilhas de gás.
    4.º) porque todos os jovens são obrigados a frequentar a escola enquanto menores, mesmo que por ela não revelem qualquer interesse, terão por colegas outros jovens que apenas por lá andam porque o sistema a isso os obriga. Alguns deles utilizam a escola, os colegas e até os professores para se divertirem, gozando-os e boicotando as aulas.

    Enfim, o Ensino vai de mal a pior!

    Zé da Burra o Alentejano

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  7. EUREKA! descobri a maneira de reduzir o nº de desempregados. Em breve Portugal vai reduzir o número de desempregados, para isso deverá aumentar a escolaridade obrigatória para todos os portugueses até aos 30 anos de idade. Até essa idade serão estudantes e não figuram nas estatísticas de desempregados, além disso serão precisos mais professores (mais empregos!).

    Pato Sábio (PS)

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  8. Bonjorno, profslusos.blogspot.com!
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