No Público a 06/02/2009: "A Fenprof anunciou esta tarde que vai avançar com um processo de impugnação em tribunal das medidas do Ministério da Educação que simplificam a avaliação dos professores, por duvidar da sua legalidade e constitucionalidade.
Em conferência de imprensa na sede da Federação Sindical dos Professores, em Lisboa, Mário Nogueira indicou que, com base nos resultados já apurados na escolas onde terminou o prazo de entrega dos Objectivos Individuais (OI), a Fenprof calcula que no total entre 50 a 60 mil professores não entregarão os OI.
A entrega dos objectivos tem sido apresentado pelo Ministério da Educação como a primeira etapa da avaliação de desempenho. No decreto que a regulamenta, só a auto-avaliação, prevista para o final do ano lectivo, é apresentada como obrigatória. O prazo de entrega dos OI terminou já em cerca de um terço das escolas e agrupamentos do país, disse o secretário-geral da Fenprof."
Ver Artigo Completo (Público)
Em conferência de imprensa na sede da Federação Sindical dos Professores, em Lisboa, Mário Nogueira indicou que, com base nos resultados já apurados na escolas onde terminou o prazo de entrega dos Objectivos Individuais (OI), a Fenprof calcula que no total entre 50 a 60 mil professores não entregarão os OI.
A entrega dos objectivos tem sido apresentado pelo Ministério da Educação como a primeira etapa da avaliação de desempenho. No decreto que a regulamenta, só a auto-avaliação, prevista para o final do ano lectivo, é apresentada como obrigatória. O prazo de entrega dos OI terminou já em cerca de um terço das escolas e agrupamentos do país, disse o secretário-geral da Fenprof."
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Comentário: Ainda há pouco tempo, Mário Nogueira afirmava que "quando acharmos que os problemas se resolvem nos tribunais bem podemos desistir, até porque demora muitos anos. E nós não estamos a lutar contra ilegalidades." Agora, muda completamente o discurso, e já pondera recorrer aos tribunais. Será que esta reviravolta tem algo a ver com a iniciativa do blogue "A Educação do meu Umbigo"? Será que se sentiram ultrapassados? Será que verificaram a legitimidade da iniciativa? Mais uma vez, os sindicatos movem-se por «pressão» dos movimentos organizados dos professores... É triste, pois com tantos advogados que a FENPROF tem, nem seria necessário proceder a uma recolha de fundos. Algo que tem vindo a ser feito para apoiar a iniciativa do blogue acima referido.
Relativamente ao número de colegas que não entregaram os Objectivos Individuais (entre 50 a 60 mil): Excedeu por completo as minhas expectativas. Constitui pouco mais de 1/3 da totalidade dos docentes, o que de certa forma legitima a continuação da luta. No entanto, há que ponderar que os números desta "resistência" são relativos (na sua esmagadora maioria) aos colegas que se encontram acima do rio Douro. Há que pensar e implementar novas estratégias de luta. Se perdermos muito mais tempo a contabilizar «adesões», quando quisermos voltar «à carga" poderá ser tarde demais.
Relativamente ao número de colegas que não entregaram os Objectivos Individuais (entre 50 a 60 mil): Excedeu por completo as minhas expectativas. Constitui pouco mais de 1/3 da totalidade dos docentes, o que de certa forma legitima a continuação da luta. No entanto, há que ponderar que os números desta "resistência" são relativos (na sua esmagadora maioria) aos colegas que se encontram acima do rio Douro. Há que pensar e implementar novas estratégias de luta. Se perdermos muito mais tempo a contabilizar «adesões», quando quisermos voltar «à carga" poderá ser tarde demais.
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