segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Jornada de reflexão.

No Destak a 12/01/2008: "Os professores realizam terça-feira nas escolas uma "jornada de reflexão e luta" em torno da avaliação e a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD), discutindo ainda formas de dar continuidade aos protestos contra a política do Governo para a Educação.

A iniciativa foi agendada pela Plataforma Sindical de Professores, que reúne 11 estruturas do sector, e realiza-se seis dias antes de uma greve nacional de docentes (19 Janeiro), data em que se assinalam dois anos sobre a publicação em Diário da República do ECD.

"Nesta jornada, os professores vão dizer o que pensam da avaliação, o que deve mudar neste modelo, o que esperam da revisão do Estatuto da Carreira Docente e qual pensam que deve ser a postura dos sindicatos durante esse processo negocial", afirmou à agência Lusa Lucinda Manuela, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE).

Segundo a dirigente sindical, deverão realizar-se plenários em todas as escolas do país, nos quais será votado um texto base onde os docentes exigem a suspensão e substituição do modelo de avaliação de desempenho, uma alteração total da estrutura da carreira, com o fim da divisão em professores e professores titulares, e a abolição das quotas para a atribuição das classificações de "Muito Bom" e "Excelente".
(...)
Segundo o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, os docentes vão ainda determinar até quando os sindicatos se mantêm nas negociações de revisão do ECD, que começam no dia 28.
(...)
Por outro lado, acrescentou, nesta jornada de reflexão os professores vão decidir se mantêm ou não suspenso o processo de avaliação de desempenho.

Os professores vão discutir ainda as acções a realizar, de âmbito local, junto das populações no dia da greve de 19 de Janeiro, bem como apresentar propostas de acção futura a concretizar ao nível de escola e de âmbito nacional.

A Plataforma Sindical já apelou aos professores para que protagonizem uma adesão "em massa" à greve, de forma a "reforçar" a posição dos sindicatos durante o processo de revisão do ECD. (...)"

Ver Artigo Completo (Destak)

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Comentário: A propósito desta jornada de reflexão: Um dos representantes sindicais da minha escola desconhecia por completo esta iniciativa e tive de ser eu a avisá-lo de que existia um guião no sítio do sindicato que representa. No mínimo, estranho. Para quem estiver interessado, ficam aqui os links da Fenprof para os seguintes documentos:

_Guião para a discussão

_Tomada de posição de escola (base de trabalho)
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6 comentários:

  1. o representante na minha escola anunciou no intervalo que ia haver essa sessão amanhã à tarde e sem hora para acabar, a cara do vice foi algo como que impagável, estava à toa disso...

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  2. Eh eh eh... No entanto, presumo que o mesmo já tivesse conhecimento da mesma, uma vez que os CE´s de todas as escolas receberam emails com a informação da jornada de reflexão.

    O que ele não devia estar à espera era do "sem hora para acabar". Eh eh eh...

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  3. O que aconteceu na tua escola acontece também na minha... Só que eu não lhe disse nada por diversas razões!

    É que o senhor ficou zangado comigo por causa das moções para suspender o processo de avaliação. Mais grave do que isso, NÃO ASSINOU a moção!

    E penso que está tudo dito...

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  4. pois, tb creio que foi por isso, pq ele disse mesmo, sem hora para acabar e com as faltas devidamente justificadas pelo o artigo, é que se está mesmo a ver, ja durante as reuniões de avaliação parou quase tudo para uma sessão de esclarecimento com um representante...
    eu estou ali de passagem, nao conheço nada para trás, mas sente-se o clima algo crispado entre aquela gente...

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  5. Para HzoLio: Existem alguns delegados sindicais que deixam muito a desejar. O teu caso não será o único. Conheço pelo menos mais 2 delegados sindicais que promoveram uma reunião de professores para aprovação de moções, e depois... depois... não assinaram. Escandaloso, não é? Ou será que nem por isso?

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  6. Para immortal: O melhor mesmo é não intervirmos nessas guerrilhas internas. Algo que existe em todas as escolas por onde passei. A única coisa que as pode camuflar é mesmo uma liderança forte de um PCE, porque elas estão sempre presentes.

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