Tudo aquilo que vou redigir de seguida, baseia-se na constatação do óbvio, mas visa contribuir para que todos tenhamos um pouco mais de consciência dos tempos (muito) complicados que se avizinham. É nesta altura que muita gente está a reflectir: "Mas será que ainda existe alguém que não tenha consciência disso?". Posso-vos dizer que sim...
Esta interrupção lectiva permitiu convívio alargado com diversos colegas e as conclusões que retirei desse convívio não são as melhores. Vamos aos 2 elementos principais (podem existir outros, mas sintam-se à vontade de fazer acréscimos) com os quais nos iremos deparar no início de 2009:
1 - Início do concurso que irá definir grande parte da nossa vida durante os próximos 4 anos;
2 - Definição dos objectivos individuais relativos à avaliação do desempenho docente.
Relativamente a 1 (Concurso de Docentes): A espectacularidade da publicidade ministerial em avançar com um número fantástico de vagas não é mais que areia para os olhos. Não se deixem enganar, se existir acréscimo de vagas não é por bondade do governo, mas sim por ter ocorrido um número excepcional de reformas (para além daquelas que seriam expectáveis em 3 anos sem concurso). Para além disso a mobilidade será tão grande que será ainda mais complicado fazer previsões de colocação minimamente fiáveis (se é que já era possível fazer algo desse tipo). Muitas escolas fecharam e também é previsível a existência de imensas vagas negativas. Assim, é necessário ter alguma contenção no excesso de entusiamo que alguns colegas estão a demonstrar. O diploma dos concursos foi aprovado no Conselho de Ministros de 18 de Dezembro, mas ainda não existe nenhum documento a circular na blogosfera relativamente ao mesmo. Teremos de esperar pela sua publicação em Diário da República. Mal tenha acesso ao mesmo, irei colocá-lo no "Recursos ProfsLusos" para que o possamos consultar. Tal como em anos anteriores, também colocarei algumas dicas úteis para este concurso, que se poderão revelar fundamentais para diminuir "asneiras concursais" que todos os anos ocorrem.
Nota: Para os colegas que queiram visualizar toda a documentação existente (última proposta do ME, aquando das "negociações"), relativa aos concursos para 2009, basta utilizarem o recurso "Pesquisas" aqui do blogue, ou em alternativa, clicar aqui.
Relativamente a 2 (Definição dos Objectivos no sentido estrito e Avaliação do Desempenho Docente no sentido lato): A "batalha decisiva" relativamente à avaliação do desempenho será no 2.º período. Ou avança de vez ou pára definitivamente. E esse avanço ou paragem depende em exclusivo de tudo aquilo que vai ocorrer nas escolas (e não de eventuais votações favoráveis de propostas da oposição na Assembleia da República), relativamente aos objectivos individuais. A pressão por parte de alguns CE´s, DRE´s e do próprio ME, será previsivelmente esmagadora e será necessária toda a nossa capacidade de união para conseguirmos intervir de forma positiva na paragem deste modelo de avaliação do desempenho. Há que ler e reler toda a documentação existente sobre esta avaliação e verificar se estão reunidas todas as condições para que o processoa avance (escola a escola, obviamente). Feita esta análise, há que reunir com outros colegas da escola e delinear quais as próximas fases da luta. Nunca se esqueçam disto: Entregar os "Objectivos Individuais" significa concordar com este modelo de avaliação do desempenho. E escrevo isto, pois existem alguns colegas que acham que uma coisa é dissociável da outra. Relativamente às formas de luta que poderão ser adoptadas nas escolas, existem diversos blogues que as referem exaustivamente. Para as consultarem basta darem uma "vista de olhos", nos blogues que constituem as minhas "leituras diárias" (procurem na barra lateral direita deste blogue).
Esta interrupção lectiva permitiu convívio alargado com diversos colegas e as conclusões que retirei desse convívio não são as melhores. Vamos aos 2 elementos principais (podem existir outros, mas sintam-se à vontade de fazer acréscimos) com os quais nos iremos deparar no início de 2009:
1 - Início do concurso que irá definir grande parte da nossa vida durante os próximos 4 anos;
2 - Definição dos objectivos individuais relativos à avaliação do desempenho docente.
Relativamente a 1 (Concurso de Docentes): A espectacularidade da publicidade ministerial em avançar com um número fantástico de vagas não é mais que areia para os olhos. Não se deixem enganar, se existir acréscimo de vagas não é por bondade do governo, mas sim por ter ocorrido um número excepcional de reformas (para além daquelas que seriam expectáveis em 3 anos sem concurso). Para além disso a mobilidade será tão grande que será ainda mais complicado fazer previsões de colocação minimamente fiáveis (se é que já era possível fazer algo desse tipo). Muitas escolas fecharam e também é previsível a existência de imensas vagas negativas. Assim, é necessário ter alguma contenção no excesso de entusiamo que alguns colegas estão a demonstrar. O diploma dos concursos foi aprovado no Conselho de Ministros de 18 de Dezembro, mas ainda não existe nenhum documento a circular na blogosfera relativamente ao mesmo. Teremos de esperar pela sua publicação em Diário da República. Mal tenha acesso ao mesmo, irei colocá-lo no "Recursos ProfsLusos" para que o possamos consultar. Tal como em anos anteriores, também colocarei algumas dicas úteis para este concurso, que se poderão revelar fundamentais para diminuir "asneiras concursais" que todos os anos ocorrem.
Nota: Para os colegas que queiram visualizar toda a documentação existente (última proposta do ME, aquando das "negociações"), relativa aos concursos para 2009, basta utilizarem o recurso "Pesquisas" aqui do blogue, ou em alternativa, clicar aqui.
Relativamente a 2 (Definição dos Objectivos no sentido estrito e Avaliação do Desempenho Docente no sentido lato): A "batalha decisiva" relativamente à avaliação do desempenho será no 2.º período. Ou avança de vez ou pára definitivamente. E esse avanço ou paragem depende em exclusivo de tudo aquilo que vai ocorrer nas escolas (e não de eventuais votações favoráveis de propostas da oposição na Assembleia da República), relativamente aos objectivos individuais. A pressão por parte de alguns CE´s, DRE´s e do próprio ME, será previsivelmente esmagadora e será necessária toda a nossa capacidade de união para conseguirmos intervir de forma positiva na paragem deste modelo de avaliação do desempenho. Há que ler e reler toda a documentação existente sobre esta avaliação e verificar se estão reunidas todas as condições para que o processoa avance (escola a escola, obviamente). Feita esta análise, há que reunir com outros colegas da escola e delinear quais as próximas fases da luta. Nunca se esqueçam disto: Entregar os "Objectivos Individuais" significa concordar com este modelo de avaliação do desempenho. E escrevo isto, pois existem alguns colegas que acham que uma coisa é dissociável da outra. Relativamente às formas de luta que poderão ser adoptadas nas escolas, existem diversos blogues que as referem exaustivamente. Para as consultarem basta darem uma "vista de olhos", nos blogues que constituem as minhas "leituras diárias" (procurem na barra lateral direita deste blogue).
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