No sítio da TSF a 25/10/2008: "(...)Em relação à polémica que opõe os sindicatos de professores ao ministério da Educação, Sócrates deixa claro que a avaliação vai continuar. «Nós estamos a cumprir o acordo que assinamos e lamento que os sindicatos assinem um acordo e digam, passados uns meses, que não o querem cumprir», salienta o primeiro-ministro que atira a bola para o lado dos sindicatos: «se eles não estão convencidos da justeza deste acordo é lá com eles. Nós estamos».
Ainda assim, o chefe do Governo admite melhorar o método de avaliação, mas acrescenta que «ele tem de se fazer«. Sócrates defende que «a escola é melhor hoje porque aponta os seus melhores«, premiando o mérito.
Sobre a indisciplina nas escolas, o primeiro-ministro assegura que os dados que o Governo tem na sua posse «não mostram um agravamento da violência e da indisciplina», mas «porque ela existe» o Executivo está preocupado. Para mudar as coisas a este nível, José Sócrates garante que o seu Governo «está a valorizar o papel do professor e a sua autoridade».(...)"
Ver Artigo Completo (TSF)
Ainda assim, o chefe do Governo admite melhorar o método de avaliação, mas acrescenta que «ele tem de se fazer«. Sócrates defende que «a escola é melhor hoje porque aponta os seus melhores«, premiando o mérito.
Sobre a indisciplina nas escolas, o primeiro-ministro assegura que os dados que o Governo tem na sua posse «não mostram um agravamento da violência e da indisciplina», mas «porque ela existe» o Executivo está preocupado. Para mudar as coisas a este nível, José Sócrates garante que o seu Governo «está a valorizar o papel do professor e a sua autoridade».(...)"
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Comentário: Já reparámos que o que atemoriza este governo são as palavras "suspensão" ou "simplificação". No entanto, a palavra "melhoria" já foi utilizada por diversas vezes. Sendo assim, em vez de suspendermos ou simplificarmos a avaliação do desempenho docente, poderemos melhorá-la... No fundo, nós sabemos perfeitamente que a melhoria passa pela simplificação, no entanto, substituam-se as palavras, se isso dá ao governo um maior conforto... Desde que algo seja feito, no sentido de diminuir (opps... melhorar) as injustiças, arbitrariedades e subjectividades deste actual modelo de avaliação, não me importam as palavras que sejam utilizadas.
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"no entanto, substituam-se as palavras, se isso dá ao governo um maior conforto... Desde que algo seja feito, no sentido de diminuir (opps... melhorar) as injustiças, arbitrariedades e subjectividades deste actual modelo de avaliação, não me importam as palavras que sejam utilizadas."
ResponderEliminarOra foi precisamente essa lógica que havia subjazido ao memorando de entendimento. :)
A lógica subjacente até poderá ser uma similar à que referi, no entanto, há que ponderar e trabalhar não no imediato, mas sim a longo prazo. E de facto. o que o memorando veio resolver foi... nada! Porventura serviu mesmo para agravar e dificultar negociações presentes e futuras.
ResponderEliminarCreio que será necessário aclarar a noção de longo prazo, ricardo. ;) Creio que ainda é muito cedo para se aquilatar correctamente os resultados do memorando.
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