No sítio da RTP a 25/10/2008: "O secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, garantiu hoje que o processo de avaliação de desempenho dos professores não será suspenso nem simplificado, alertando que os docentes que não forem avaliados não progridem na carreira.
"Não há nenhuma razão para suspender o processo de avaliação de desempenho e não é verdade que o processo esteja a sufocar as escolas. Neste momento, aquilo que há a fazer é apenas a fixação dos objectivos individuais e não é isso que impede algum professor de trabalhar com os seus alunos", afirmou Jorge Pedreira, em declarações à Agência Lusa.
(...)
Sublinhando que no ano passado o ministério foi "sensível" aos argumentos de falta de tempo, o secretário de Estado garante que está "completamente excluída" a suspensão do processo ou a adopção de um regime simplificado, à semelhança do que aconteceu em 2007/08.
"A maioria das escolas está a trabalhar com tranquilidade e é necessário dizer isto aos professores: não há progressão na carreira sem avaliação e é preciso que todos tenham consciência disso e que todos assumam a responsabilidade pelas suas decisões", alerta Jorge Pedreira.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou esta semana, a propósito da progressão dos professores nas escolas onde for suspenso o processo de avaliação de desempenho, que "quem fica parado, fica parado".
"Se o Governo quiser dizer aos professores a três meses das eleições legislativas que não vão progredir na carreira, que diga", respondeu hoje à tarde Mário Nogueira."
Ver Artigo Completo (RTP)
"Não há nenhuma razão para suspender o processo de avaliação de desempenho e não é verdade que o processo esteja a sufocar as escolas. Neste momento, aquilo que há a fazer é apenas a fixação dos objectivos individuais e não é isso que impede algum professor de trabalhar com os seus alunos", afirmou Jorge Pedreira, em declarações à Agência Lusa.
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Sublinhando que no ano passado o ministério foi "sensível" aos argumentos de falta de tempo, o secretário de Estado garante que está "completamente excluída" a suspensão do processo ou a adopção de um regime simplificado, à semelhança do que aconteceu em 2007/08.
"A maioria das escolas está a trabalhar com tranquilidade e é necessário dizer isto aos professores: não há progressão na carreira sem avaliação e é preciso que todos tenham consciência disso e que todos assumam a responsabilidade pelas suas decisões", alerta Jorge Pedreira.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou esta semana, a propósito da progressão dos professores nas escolas onde for suspenso o processo de avaliação de desempenho, que "quem fica parado, fica parado".
"Se o Governo quiser dizer aos professores a três meses das eleições legislativas que não vão progredir na carreira, que diga", respondeu hoje à tarde Mário Nogueira."
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Comentário: A posição de Jorge Pedreira e do Ministério da Educação parece definitiva. Parece... Já no ano passado disseram a mesma coisa, e depois surgiu o tal memorando. Não se deixem "intimidar" por este tipo de declarações ou pior do que isso, acharem que não vale a pena participarem nas manifestações ou nas moções.
Relativamente às iniciativas ao nível de escola ou agrupamento (nomeadamente os pedidos de suspensão e moções), há que tomar algumas precauções, ou seja, não há motivos para não assinar declarações ou moções, desde que se assegure o cumprimento das obrigações legais (no imediato, a entrega dos objectivos individuais). Também há que ler muito bem, o documento onde iremos colocar a nossa assinatura. Nesta altura, não convém sermos crédulos ou inconscientes. Embora não goste de servir de arauto da desgraça, temo pelas consequências do facto de não se entregarem os objectivos individuais ou mesmo da suspensão da avaliação - ao nível de escola ou agrupamento. Podemos participar em iniciativas que visem demonstrar a impossibilidade deste modelo, mas tendo sempre o cuidado de o fazermos no campo da legalidade, e como tal, diminuindo as possibilidades de sermos prejudicados. Não se esqueçam que este governo, não lida de forma "democrática" quando é sujeito a "confrontações". Há que agir com ponderação.
Relativamente às iniciativas ao nível de escola ou agrupamento (nomeadamente os pedidos de suspensão e moções), há que tomar algumas precauções, ou seja, não há motivos para não assinar declarações ou moções, desde que se assegure o cumprimento das obrigações legais (no imediato, a entrega dos objectivos individuais). Também há que ler muito bem, o documento onde iremos colocar a nossa assinatura. Nesta altura, não convém sermos crédulos ou inconscientes. Embora não goste de servir de arauto da desgraça, temo pelas consequências do facto de não se entregarem os objectivos individuais ou mesmo da suspensão da avaliação - ao nível de escola ou agrupamento. Podemos participar em iniciativas que visem demonstrar a impossibilidade deste modelo, mas tendo sempre o cuidado de o fazermos no campo da legalidade, e como tal, diminuindo as possibilidades de sermos prejudicados. Não se esqueçam que este governo, não lida de forma "democrática" quando é sujeito a "confrontações". Há que agir com ponderação.
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Os professores sempre foram avaliados quer pelos pais quer pelos inspectores.Esta avaliação não vai fazer com que um mau professor passe a ser um bom professor.Nesta altura os alunos são os prejudicados pois não há tempo para tanta papelada e tanta reunião.Gostava de perguntar a certas pessoas se sabem o que é ser professor e se alguma vez se aperceberam que o papel do professor é mais do que ensinar,porque o grande problema da nossa sociedade é a ignorância.Falam sem conhecimento de causa e por isso o grande problema dos professores é terem que educar , ensinar ,apertar cordões,limpar narizes, dar o leite,etc, aos filhos desses senhores.Nesta altura da minha vida de professora posso dizer que convido qualquer senhor pai ou senhora mãe a vir tomar conta da minha turma durante uma semana. Depois JÁ PODEM FALAR COM CONHECIMENTO DE CAUSA.
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