No Diário de Notícias de 08/10/2008: "A avaliação continua a dividir professores e Ministério da Educação. Desta vez, é o papel da avaliação na colocação dos professores no próximo concurso que está em causa.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) considera inaceitável a proposta do ministério para alteração do diploma de concursos.(...)
Para o sindicalista, uma vez que "a classificação de Muito Bom e Excelente depende de um regime de quotas, é profundamente injusto" que estas classificações influenciem o processo de colocação de professores - "o processo fica viciado", conclui. Sobretudo quando o processo de avaliação foi tão confuso e sofreu tantas perturbações, lembra.
A FNE não aceita também a obrigatoriedade dos professores terem de concorrer a um mínimo de 25 agrupamentos de escola e de quatro Quadros de Zona Pedagógica. "Isto significa que muitos docentes vão ser obrigados a concorrer a áreas geográficas enormes, como é o caso de todo o Alentejo e Algarve, quando no concurso anterior já tinham obtido colocação em áreas reduzidas", diz.
No entanto, José Ricardo considera que o Ministério mostrou abertura para repensar estas duas questões, que a FNE considera fundamentais. Além disso, esta foi apenas a primeira das quatro reuniões previstas com o Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues sobre a revisão do regime de concursos dos professores, lembra.
O ciclo de negociações ontem iniciado prossegue até ao final do mês e inclui vários actores. Hoje, é a vez da Associação Sindical de Professores Licenciados, que já apontou as mesmas objecções à proposta do ME.
O próximo concurso de professores começa em Janeiro e prevê a colocação para os próximos quatro anos."
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) considera inaceitável a proposta do ministério para alteração do diploma de concursos.(...)
Para o sindicalista, uma vez que "a classificação de Muito Bom e Excelente depende de um regime de quotas, é profundamente injusto" que estas classificações influenciem o processo de colocação de professores - "o processo fica viciado", conclui. Sobretudo quando o processo de avaliação foi tão confuso e sofreu tantas perturbações, lembra.
A FNE não aceita também a obrigatoriedade dos professores terem de concorrer a um mínimo de 25 agrupamentos de escola e de quatro Quadros de Zona Pedagógica. "Isto significa que muitos docentes vão ser obrigados a concorrer a áreas geográficas enormes, como é o caso de todo o Alentejo e Algarve, quando no concurso anterior já tinham obtido colocação em áreas reduzidas", diz.
No entanto, José Ricardo considera que o Ministério mostrou abertura para repensar estas duas questões, que a FNE considera fundamentais. Além disso, esta foi apenas a primeira das quatro reuniões previstas com o Ministério de Maria de Lurdes Rodrigues sobre a revisão do regime de concursos dos professores, lembra.
O ciclo de negociações ontem iniciado prossegue até ao final do mês e inclui vários actores. Hoje, é a vez da Associação Sindical de Professores Licenciados, que já apontou as mesmas objecções à proposta do ME.
O próximo concurso de professores começa em Janeiro e prevê a colocação para os próximos quatro anos."
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Comentário: Já aqui coloquei um post, onde refiro muito superficialmente as consequências da integração na graduação para efeitos de concurso, das menções qualitativas "Muito Bom e Excelente". Quanto à obrigatoriedade dos professores terem de concorrer a um mínimo de 25 agrupamentos de escola e de 4 QZP, acredito que ainda vai causar maior instabilidade, em algo que se pretendia minimamente estável. Mas isso o Ministério já sabe, como tal, não será uma proposta inocente. Aliás, é tão óbvio que não consigo deixar de pensar que existe uma razão obscura por detrás desta proposta.
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