No Público de 07/10/2008: "A FENPROF pode realizar uma manifestação nacional até ao final do ano. O secretário-geral Mário Nogueira admitiu hoje que a Federação Nacional de Professores pode organizar a marcha para quebrar com o "actual clima de medo e intimidação" que os professores estão a sentir nas escolas.
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Mário Nogueira refere que a acção nacional parecida com a que aconteceu em Março poderá surgir antes do segundo período. O secretário avisou que têm surgido no correio electrónico da estrutura sindical denúncias que "omitem o nome do professor e do agrupamento de escola" em causa. "Não vamos deixar que os professores morram asfixiados dentro da escola", afirmou.
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O SPR da zona Centro detectou cinco focos problemáticos: actividades de enriquecimento curricular, educação especial, condições de funcionamento e de trabalho nas escolas, auxiliares de acção educativa, requalificação da rede de estabelecimentos do 1º ciclo e Novas Oportunidades.
O sindicato detecta várias situações que degradam a qualidade de ensino como a "precariedade e discricionariedade no pagamento" dos professores das actividades de enriquecimento curricular, a falta de apoio a alunos com necessidades educativas especiais, falta de auxiliares de acção educativa e escolas que não garantem refeições a alunos.
O SPRC faz também uma "avaliação extremamente crítica" da requalificação da rede de estabelecimentos do 1º ciclo e denuncia, ao nível das Novas Oportunidades, "irregularidades cometidas nos horários e pressões sobre a qualificação a atingir pelos alunos"."
Ver Artigo Completo (Público)
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Mário Nogueira refere que a acção nacional parecida com a que aconteceu em Março poderá surgir antes do segundo período. O secretário avisou que têm surgido no correio electrónico da estrutura sindical denúncias que "omitem o nome do professor e do agrupamento de escola" em causa. "Não vamos deixar que os professores morram asfixiados dentro da escola", afirmou.
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O SPR da zona Centro detectou cinco focos problemáticos: actividades de enriquecimento curricular, educação especial, condições de funcionamento e de trabalho nas escolas, auxiliares de acção educativa, requalificação da rede de estabelecimentos do 1º ciclo e Novas Oportunidades.
O sindicato detecta várias situações que degradam a qualidade de ensino como a "precariedade e discricionariedade no pagamento" dos professores das actividades de enriquecimento curricular, a falta de apoio a alunos com necessidades educativas especiais, falta de auxiliares de acção educativa e escolas que não garantem refeições a alunos.
O SPRC faz também uma "avaliação extremamente crítica" da requalificação da rede de estabelecimentos do 1º ciclo e denuncia, ao nível das Novas Oportunidades, "irregularidades cometidas nos horários e pressões sobre a qualificação a atingir pelos alunos"."
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Comentário: Bem... Esta é demais!!! Não é que a FENPROF se vai manifestar a nível nacional! Vai ser engraçado ver os dirigentes (e eventualmente delegados) sindicais em plena manifestação. Creio é que não terá grande impacto, mas não deixa de ser inédito. Se Mário Nogueira acha que consegue organizar uma manifestação com 100 000 professores, está redondamente enganado. No entanto, tenho de reconhecer que o secretário-geral da FENPROF tem alguma noção de impossibilidade, uma vez que na semana passada afirmou que os professores voltariam à rua em Outubro ou Novembro (ver este post) e agora já alargou o prazo para "antes do 2.º período". Se existe clima de intimidação e medo, a FENPROF não está isenta de responsabilidades. Quando o processo de avaliação do desempenho docente poderia ser travado, esta estrutura sindical (em conjunto com outras que faziam parte da "Plataforma") recuou assinando um memorando. Um memorando que quebrou (definitivamente?) a união docente e que comprometeu seriamente o desenrolar de (pelo menos) um ano lectivo completo. Dizem alguns que não havia outra alternativa. Provavelmente 90% dos professores não acreditam nisso...
Para agravar todo este cenário dantesco, surge agora uma proposta do Ministério da Educação, que visa incluir as menções qualitativas de Muito Bom e Excelente, para efeitos de graduação. E por mais racionais que sejamos, não conseguimos deixar de pensar o que poderia acontecer se o tal Memorando de Entendimento não fosse assinado. É tema recorrente em várias salas de professores e não há ninguém que possa afirmar que não pensou na outra hipótese (e se...?). Ainda hoje questionei alguns colegas meus, relativamente a este plano de intenções de Mário Nogueira e a resposta de todos eles, foi mais ou menos esta: "Manifestação convocada por sindicatos? Não vou...". Não consigo vislumbrar solução para este afastamente entre professores e sindicatos, mas se não for sanado, creio que os professores serão prejudicados e os sindicatos não sairão beneficiados. Agora a questão é: Qual das opções anteriormente referidas queremos nós defender? Evitar (ou pelo menos, tentar evitar) que os professores sejam ainda mais prejudicados ou... Bem, para meio entendedor "meia palavra" basta. O facto é que são os sindicatos que nos representam, e de uma forma ou de outra, teremos mesmo de nos entender.
Para agravar todo este cenário dantesco, surge agora uma proposta do Ministério da Educação, que visa incluir as menções qualitativas de Muito Bom e Excelente, para efeitos de graduação. E por mais racionais que sejamos, não conseguimos deixar de pensar o que poderia acontecer se o tal Memorando de Entendimento não fosse assinado. É tema recorrente em várias salas de professores e não há ninguém que possa afirmar que não pensou na outra hipótese (e se...?). Ainda hoje questionei alguns colegas meus, relativamente a este plano de intenções de Mário Nogueira e a resposta de todos eles, foi mais ou menos esta: "Manifestação convocada por sindicatos? Não vou...". Não consigo vislumbrar solução para este afastamente entre professores e sindicatos, mas se não for sanado, creio que os professores serão prejudicados e os sindicatos não sairão beneficiados. Agora a questão é: Qual das opções anteriormente referidas queremos nós defender? Evitar (ou pelo menos, tentar evitar) que os professores sejam ainda mais prejudicados ou... Bem, para meio entendedor "meia palavra" basta. O facto é que são os sindicatos que nos representam, e de uma forma ou de outra, teremos mesmo de nos entender.
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