No sítio da RTP a 05/03/2008: "Centenas de professores concentraram-se hoje, em Bragança, numa manifestação contra o Ministério da Educação, que contou com a solidariedade e participação de estudantes.
As associações de estudantes das três escolas secundárias da cidade - Emídio Garcia, Miguel Torga e Abade de Baçal - juntaram-se aos professores, em solidariedade com os protestos contra o novo sistema de avaliação.
"Os professores não podem estar dependentes das nossas notas para terem uma avaliação", considerou Cristiana Ramalhão, presidente da associação de estudantes da Miguel Torga.
Esta jovem pergunta como é que a ministra da Educação vai fazer se a nota de final de ano não coincidir com a dos exames nacionais.
"Vai avaliar os professores pela nossa nota ou pela dos exames?" - questionou.
Os estudantes dizem que o problema está a reflectir-se na escola: "Não há uma aula em que não se fale disto", afirmou.
Os contestatários concentraram-se junto à Câmara de Bragança e seguiram em desfile pela cidade até ao Governo Civil.
Entre os manifestantes destacava-se um professor de Artes Visuais, Manuel Trovisco, com um acessório na cabeça e sobre os ombros, feito com grelhas metálicas. "Quero transmitir simbolicamente a mensagem de que os professores estão actualmente presos a um processo burocrático", explicou este docente com 22 anos de serviço.
Já para outro professor Joaquim Salgueiro, esta e as outras manifestações de professores que estão a ocorrer por todo o País são a prova de que estão descontentes com a política do Ministério da Educação.
"Quando a ministra diz que só os sindicatos estão contra, que os professores estão ao seu lado, ao lado das suas políticas, estas manifestações provam que são os professores que estão descontentes com a política do Ministério da Educação", disse.
A manifestação de Bragança foi convocada por mensagens de telemóvel e rapidamente juntou centenas de aderentes, com outro professor e dirigente sindical, Carlos Silvestre, a considerar que "esta união deve servir de exemplo para o futuro" numa região com pouca tradição do movimento sindical."
Ver Artigo Completo (RTP)
As associações de estudantes das três escolas secundárias da cidade - Emídio Garcia, Miguel Torga e Abade de Baçal - juntaram-se aos professores, em solidariedade com os protestos contra o novo sistema de avaliação.
"Os professores não podem estar dependentes das nossas notas para terem uma avaliação", considerou Cristiana Ramalhão, presidente da associação de estudantes da Miguel Torga.
Esta jovem pergunta como é que a ministra da Educação vai fazer se a nota de final de ano não coincidir com a dos exames nacionais.
"Vai avaliar os professores pela nossa nota ou pela dos exames?" - questionou.
Os estudantes dizem que o problema está a reflectir-se na escola: "Não há uma aula em que não se fale disto", afirmou.
Os contestatários concentraram-se junto à Câmara de Bragança e seguiram em desfile pela cidade até ao Governo Civil.
Entre os manifestantes destacava-se um professor de Artes Visuais, Manuel Trovisco, com um acessório na cabeça e sobre os ombros, feito com grelhas metálicas. "Quero transmitir simbolicamente a mensagem de que os professores estão actualmente presos a um processo burocrático", explicou este docente com 22 anos de serviço.
Já para outro professor Joaquim Salgueiro, esta e as outras manifestações de professores que estão a ocorrer por todo o País são a prova de que estão descontentes com a política do Ministério da Educação.
"Quando a ministra diz que só os sindicatos estão contra, que os professores estão ao seu lado, ao lado das suas políticas, estas manifestações provam que são os professores que estão descontentes com a política do Ministério da Educação", disse.
A manifestação de Bragança foi convocada por mensagens de telemóvel e rapidamente juntou centenas de aderentes, com outro professor e dirigente sindical, Carlos Silvestre, a considerar que "esta união deve servir de exemplo para o futuro" numa região com pouca tradição do movimento sindical."
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