quarta-feira, 5 de março de 2008

INICIATIVAS V

Lista das manifestações que se seguem. Quero expressar também a minha gratidão aos colegas que me enviaram emails com datas e locais das iniciativas. Cá vai:

(a) 05/03: Lamego (17h) - Escola Secundária Latino Coelho;
(b) 05/03: Vila Real (18h30m) - Escola Secundária de São Pedro;
(c) 05/03: Barreiro (18h30m) - Estátua Alfredo da Silva;
(d) 05/03: Mirandela (18h30m) - Câmara Municipal;
(e) 06/03: Portimão (17h30m) - Câmara Municipal;
(f) 06/03: Seixal (21h30m) - Fórum Seixal;
(g) 06/03: Santarém (16h) - Rotunda do Cinema;
(h) 06/03: Bragança (21h30m) - Eixo Atlântico.

Espero que a de Vila Real seja em "grande"... Desculpem o "regionalismo", mas como vilarealense e transmontano, espero que a minha gente não desiluda! Quanto às restantes, se forem maiores, melhor! Vamos à "luta"!!

3 comentários:

  1. Vamos à luta!
    Se não for com a nossa luta, nada mudará.
    Acho que vamos conseguir algo, resta saber se muito ou pouco. Cada pequena vitória será positiva e dará alento para continuar.
    Acho que vale sempre a pena não cruzar os braços.

    ResponderEliminar
  2. Um mail curioso que me chegou:


    Carta à Sra Ministra

    Carta à senhora

    Diz a senhora que os professores não terão dificuldades em proceder a este

    processo de avaliação porque "os professores passam a vida a avaliar os

    seus alunos e por isso percebem muito de avaliação".

    Pois é senhora! É precisamente por perceberem alguma coisa de avaliação

    que não compreendem nem aceitam esta forma de avaliar que a senhora e

    os seus capangas, serpenteando, lhes querem cuspir à cara!

    Costumo apresentar-me aos meus alunos dizendo que sou injusto a avaliar

    porque sou humano. Digo-lhes, depois, que estou ali, antes de mais nada,

    para os acompanhar e ensinar e que a avaliação é apenas uma coisa

    necessária.

    Por vezes, perante resultados menos bons, tento identificar as razões do

    insucesso: são os alunos, os pais, o sistema, a sociedade, a temperatura…

    eu sei lá!... Mas, muitas vezes, pensando bem, chego à conclusão que a

    culpa é minha e daí, penso e repenso e vou aprendendo em cada dia a ser

    Professor.

    Mas o que a senhora arranjou agora, com este sistema, foi uma forma de

    apontar que a culpa é sempre minha! Que, se houver insucesso escolar, a

    culpa só pode ser minha! Que, se os alunos abandonam a escola, a culpa é

    minha! Que, se os alunos no fim da escolaridade não arranjam emprego, a

    culpa é minha! Que, se os pais não têm tempo para os seus filhos, a culpa

    é minha! Que, se o meu colega tem de faltar ou eu adoecer, a culpa é

    minha! Que, se a escola não tem condições, a culpa é minha! Que, se o

    ensino está desajustado da realidade, a culpa é minha! Que, se as políticas

    educativas não resultam, a culpa é minha! Que, se o estado não tem

    dinheiro e existe défice, a culpa é minha! Que, se os portugueses não

    procriam, a culpa é minha! Que a culpa é sempre minha!

    Pois é, de tanto me baterem, começo a acreditar que a culpa é minha! Não

    valho mais que umas grelhas de registo! Não valho nada! Não passo de um

    funcionário ao desmando de uns senhores que sabem muito mais que eu!

    Não passo de um professorzeco!

    - Era assim, que me queria, cabisbaixo!?

    Não ministreca, eu sou um Professor

    E vou encher Lisboa a 8 de Março!

    ResponderEliminar
  3. Eu deixava estas coisas para o Profcontratado colocar, mas não possuo o mail. Assim, aqui fica uma nova recomendação para sábado.


    Colegas: Dia 8 não vamos prestar declarações à comunicação social (eu levo um fecho na boca), não vamos gritar palavras de ordem. Vamos apenas cantar e levar cravos vermelhos. Quem não é professor irá perceber claramente que está na hora de acabar com a ditadura desta ministra e deste primeiro ministro. Reencaminhem por favor.

    A.B.G.




    Vamos antecipar o 25 de Abril





    E Depois do Adeus
    Paulo de Carvalho
    Letra – José Niza, Música – José Calvário
    Quis saber quem sou
    O que faço aqui
    Quem me abandonou
    De quem me esqueci
    Perguntei por mim
    Quis saber de nós
    Mas o mar
    Não me traz
    Tua voz.

    Em silêncio, amor
    Em tristeza e fim
    Eu te sinto, em flor
    Eu te sofro, em mim
    Eu te lembro, assim
    Partir é morrer
    Como amar
    É ganhar
    E perder


    Tu vieste em flor
    Eu te desfolhei
    Tu te deste em amor
    Eu nada te dei
    Em teu corpo, amor
    Eu adormeci
    Morri nele
    E ao morrer
    Renasci

    E depois do amor
    E depois de nós
    O dizer adeus
    O ficarmos sós
    Teu lugar a mais
    Tua ausência em mim
    Tua paz
    Que perdi
    Minha dor que aprendi
    De novo vieste em flor
    Te desfolhei...

    E depois do amor
    E depois de nós
    O adeus
    O ficarmos sós.

    ResponderEliminar