sábado, 21 de julho de 2007

Prova de ingresso na carreira docente não é negociável.

No Educare a 20/07/2007: "Ministério da Educação mostra-se indisponível para negociar a existência de uma prova para ingresso na carreira docente, com a qual os sindicatos discordam.

O secretário de Estado Jorge Pedreira em declarações à Lusa, no final da primeira ronda negocial entre o Ministério da Educação e os sindicatos do sector sobre as sete portarias que vão regulamentar o Estatuto da Carreira Docente, afirmou: "Podemos discutir o teor da prova de acesso à carreira docente, mas a sua existência não vamos discutir, porque não estamos disponíveis para rediscutir o Estatuto da Carreira Docente, que assumimos como o ponto de partida para as negociações das portarias que o vão regulamentar."
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Jorge Pedreira explicou também que os primeiros encontros com os sindicatos serviram para definir o calendário e a metodologia das negociações, que deverão prolongar-se até Novembro, repudiando as acusações de alguns sindicatos que acusaram o Ministério de querer debater os sete diplomas até ao final do mês de Julho.
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Jorge Pedreira afirmou que, porém, há dois diplomas que o Ministério considera urgentes e, por isso, quer que sejam negociados até 21 de Setembro: a portaria que define as funções técnicas e pedagógicas e a da avaliação do desempenho, por os professores precisarem de conhecer "as regras o mais cedo possível".
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O secretário de Estado Jorge Pedreira disse que a associação do desempenho dos professores aos resultados dos respectivos alunos será "apenas um dos aspectos considerados" na avaliação."

Ver Artigo Completo (Educare)

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Com tanta indisponibilidade, até acabo por ficar indisposto... Mas começar uma negociação desta forma não augura nada de bom...
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1 comentário:

  1. Eu queria ver todos os funcionários públicos com menos de 5 anos de serviço a fazerem tb esta prova! Mas isto cabe na cabeça de alguém?! Os desgraçados são sempre os mais novos! Quais profs titulares quais quê? Os reais problemas estão nos profs novos, contratados, que estão a iniciar as suas vidas e que assim não vão longe. Q é mais importante, um prof q quer atingir o topo da carreira mas q caso n o consiga está mensalmente garantido monetáriamente, ou um pobre coitado q está a começar a vida adulta..ganha uns míseros euros pq cada vez mais é difícil ter um horário completo, e ainda por cima esforça-se para ser um bom profissional? Os sindicatos vêm tudo ao contrário

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