Quando no dia 2 de março foi publicado em Diário da República o Despacho n.º 2836-A/2020 (aqui) que, no essencial, "ordena aos empregadores públicos a elaboração de um plano de contingência alinhado
com as orientações emanadas pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito da prevenção e
controlo de infeção por novo Coronavírus (COVID-19)", fiquei algo apreensivo, tendo em conta que existe vontade implícita em não suspender as atividades letivas, e este despacho contrariava em grande medida essa mesma vontade. Bastava ler o ponto 4 do supracitado normativo, para chegar a essa conclusão.
Entretanto as escolas lá se chegaram à frente e iniciaram o trabalho no sentido de elaborarem planos de contingência locais... Depois, foi a confusão com as sessões de esclarecimento relativas às progressões na carreira (acolá) que começaram por ser canceladas, mas cujo cancelamento afinal parece ter sido um "erro". Consequência destas confusões, afinal parece que teremos orientações para as escolas.
Fica a mensagem de correio eletrónico enviada pela DGEstE enviado às direções das escolas / agrupamentos de escolas:
Assunto: Plano de Contingência e orientações às Escolas
Senhores(as) Diretores(as) / Presidentes de CAP
Tendo tomado conhecimento de um email emitido pela senhora Diretora-Geral da DGAE sobre o cancelamento de reuniões agendadas por aquela Direção-Geral acompanhado de outras indicações, informo que apenas deverão tomar a devida nota relativamente a esses cancelamentos.
O Plano de Contingência – com as respetivas Orientações às Escolas – está a ser ultimado pela DGEstE e será enviado com a maior celeridade possível.
Com os melhores cumprimentos,
Maria Manuela Pastor Faria
Diretora-Geral dos Estabelecimentos Escolares
Posso estar a exagerar, mas com tantas visitas de estudo ainda em concretização, quer-me parecer que quando chegarem orientações, talvez seja tarde demais.
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