Compreendo que alguns professores dos quadros colocados após 25 de agosto se sintam - legitimamente - defraudados. Afinal, foram-lhes criadas expectativas de permanecerem em determinadas escolas durante 4 anos, expectativas que agora viram goradas, sem qualquer culpa dos próprios. Já o que já me é impossível digerir é que os mesmos não compreendam que a realização de novo concurso de mobilidade interna para todos é, à falta de melhor panaceia em tempo útil (que teria sido possível até ao dia 6 de setembro, dia da divulgação da 1º reserva de recrutamento), a solução menos má.
Posto isto, devo referir que, não obstante correr o risco de vir a "perder" a minha escolinha (colocação obtida no dia 25 de agosto numa escola que muito me agrada e que correspondia à minha 2º preferência!), fiquei radiante com esta vitória de um irredutível grupo de professores que teimou - e bem - em nunca baixar os braços.
Não podia estar mais de acordo. Também não estou mal (25Km de casa), mas o correto é concurso para todos. As regras não podem mudar ao "sabor dos ventos", estou cansada de todos os anos ter surpresas! Não fiquei na escola onde estava (30km de casa) porque um dos horários simplesmente ficou para a 1.ª Reserva. Porquê? não sei!
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ResponderEliminarCompreendo e aceito que tenhamos opiniões diferentes. O que acho de mau tom é a tonalidade que recobre o post - de lição de moral/ética, que ninguém desejou nem requisitou. No fundo, trata-se de um dos principais problemas humanos: a mania de que estamos cobertos de razão e de que os outros estão errados (ou conseguem aprender connosco e são inteligentes e empáticos, ou continuam a discordar e são egoístas ou estúpidos ou fechados a mudanças ou outra coisa qualquer à escolha). Espero que o PR tenha o bom senso de não lesar uma enorme maioria em nome de uma clara minoria (mesmo se 799 pessoas parece um número significativo).
ResponderEliminarÉ melhor esperar sentado.
EliminarAinda não percebeu que era esta a solução que o presidente da república queria quando promulgou o diploma de lei com reticencias (...)
EliminarTroll.
EliminarOube lá tu estás a milhas de ver para lá do teu umbigo... Experimenta uma coisa chamada equidade e justiça para todos, adjetivação q te deve ser desconhecida nesse pensamentosinho torpe... Enfim...
EliminarTroll anónimo. :)
EliminarE outro dos problemas do ser humano é ser incoerente ao ponto de criticar as lições de moral/ética dos outros, tecendo ele próprio lições de moral/ética, achando-se coberto de razão e por isso inteligente e empático. Espero que o PR tenha o bom senso de não lesar os principais prejudicados em nome da maioria beneficiada injustamente.
ResponderEliminarTendo sido colocado na Mobilidade Interna em 3.ª Prioridade, numa escola da minha preferência, depois de todos os colegas terem sido colocados em 1.ª e 2.ª Prioridade, ou seja, não tirei o lugar a ninguém, deverei sentir empatia por quem? Pela minoria prejudicada? Pela maioria beneficiada injustamente, ou pela futura decisão do Sr. Presidente da República que não me deveria prejudicar? Considerando a minha situação um veto do Sr. Presidente seria justo.
EliminarCara Helena, desculpa mas fazes-me pensar no Bruno de Carvalho. Estou farto de ser professor de QZP há 20 anos e continuar a sê-lo. Farto de estar há nove anos na mesma escola e ter que me chatear com os concursos, mesmo se a escola não só tem lugar para mim como, de certeza, me prefere a receber alguém que não conhece. Estou farto de mobilidades internas extraordinárias - que diabo, nesta terra não há nada que possa ser dado como certo? E como não te devo nada e não acho que estejas a ser minimamente empática comigo, não tenho qualquer vontade de ser empático contigo (contra mim mesmo = suicida). Lamento não pretender sacrificar-me por ti... Fica bem.
ResponderEliminarHelena Rechena, (e só para ti pois não quero entrar em discussões inúteis... 😉) o teu texto está correctíssimo e só vem demonstrar que, quando se luta em união e com determinação, consegue-se vencer!
ResponderEliminarInfelizmente, pode concluir-se que o diametralmente oposto é também verdadeiro. Os professores 'lutam' pelo interesse individual e, para alguns, o ideal era existir "um concurso só para mim, uma escola à minha medida,uma progressão na carreira só minha, etc. etc. etc." É por isso que sucessivos ministérios da educação têm tratado os professores como um grupo de malfeitores e fazem com que grandes franjas da sociedade o pensem também. E as lutas têm sido perdidas! Falta coragem para (se) ser tratado com igualdade e justiça. Falta coragem para assumir a profissionalidade e até o profissionalismo. Misturar ética com bola não me parece que enriqueça a educação... mas isto sou eu, que apenas penso que o meu umbigo é tão bonito como o dos outros e que a luta deve ser feita quando há injustiças e arbitrariedades, seja de 799, seja de apenas 1.
Parabéns pelo artigo e espero que continues com essa lucidez e sentido de classe.
(ah, e não sou parte interessada neste tema. Estou na escola que quero, devido à minha já muito longa carreira, mais longa do que deveria ser. Mas continuarei a lutar pela justiça e rectidão. Sempre!)
Sabes... É fácil teclar quando as coisas não nos dizem respeito diretamente. E é fácil misturar umas verdades óbvias com coisas discutíveis e bocas relativamente estranhas que servem apenas para demonstrar o quanto és excelente enquanto pessoa e como docente, contrariamente ao monte de gente que só olha para o próprio umbigo e tem zero motivos lógicos. O problema de tudo isso é que até quem escreve consegue perceber que está a ser dialético e falacioso...
ResponderEliminarÉ melhor sentares-te.
EliminarEstou sentado. :)
EliminarIsso! Agora respira.
EliminarTenho estado a respirar. Se assim não fosse, enfim... também não escreveria. ;)
EliminarEstás a progredir. Aconselho-te um bom calmante, fazes um chichizinho e deita-te. Vais ver que, amanhã, tudo não passou de um pesadelo. Nada de oensamentos negativos, senão ficas nervoso e vens para aqui escrever alarvidades. Despeço-me com amizade. Adeus e que sejas bafejado pela sensatez.
EliminarTenho que me rir um bocadinho... Ensina-me lá, então, a sensatez não alarve, o que, desde já, agradeço. ;)
EliminarUma coisa que gostaria de mencionar... Tudo o que diz respeito aos professores, todos os professores, me diz respeito. Tudo. Apenas e só porque sou professora e (ainda) me orgulho disso. 🙃
ResponderEliminarPois é. Mas não te coíbes de tomar partido a favor de uns, contra outros. A maioria, por acaso. Ou achas que por alguém gritar "justiça!" passa a não haver vítimas? Menos por menos só dá mais em Matemática.
ResponderEliminar"Espero que o PR tenha o bom senso de não lesar uma enorme maioria em nome de uma clara minoria (mesmo se 799 pessoas parece um número significativo)".
ResponderEliminarMudar as regras,mais uma vez, ao meio do jogo... Há uma clara dualidade de critérios com outras situações...
Escreva ao Sr Presidente a alertar para a desonestidade de um novo concurso... e que sejam procuradas outras soluções...
http://www.presidencia.pt/?action=3
Cheira me a providencia cautelar. 13000 a fazerem o frete a 700? É capaz de nao ficar por aqui...
ResponderEliminarE é bom que não fique. Assim, parece um tipo qualquer de ditadura do proletariado.
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