Comentário: Em boa verdade poderemos estar perante uma violação do princípio de igualdade, no entanto, é necessário ter em atenção que os critérios que definem a obtenção de colocação numa vaga em escolas públicas e em escolas privadas com contrato de associação não são os mesmos.
Se formos para um concurso de colocação por graduação sem olhar à forma como a mesma foi obtida (como defende a FNE...), não nos podemos esquecer que quem conseguiu nestes últimos tempos colocação no privado com contrato de associação, sairá beneficiado em detrimento daqueles que não o conseguiram (e aos que conseguiram no público mas de forma parcial), porque não tinham amigos ou família com alguma influência. E sim... Eu sei que poderão existir professores a lecionar no privado por mérito próprio, mas infelizmente não é isso que quem lá está admite que tenha acontecido. Conheço imensos colegas do privado e tenho outros tantos amigos que conhecem quem conseguiu dar aulas no privado, e só conheço uma situação de emprego por mérito próprio. Mas como é óbvio, o meu universo de conhecimentos é reduzido e abrange pouco mais do que a zona norte do nosso país.
Importa ainda não esquecer que as situações de acréscimo "manhoso" de anos de serviço (e de graduação, obviamente) não é algo que se restrinja apenas ao ensino privado... Recordo que as colocações obtidas nas escolas públicas através de critérios "manhosos" (nomeadamente nas Bolsas de Contratação de Escola), também geraram ultrapassagens e a base das mesmas não andou muito longe daquilo que aparentemente é concretizado em termos de seleção nas escolas privadas. Volto a afirmar que não podemos fechar apenas os olhos ao que vem de "fora".
Se formos para um concurso de colocação por graduação sem olhar à forma como a mesma foi obtida (como defende a FNE...), não nos podemos esquecer que quem conseguiu nestes últimos tempos colocação no privado com contrato de associação, sairá beneficiado em detrimento daqueles que não o conseguiram (e aos que conseguiram no público mas de forma parcial), porque não tinham amigos ou família com alguma influência. E sim... Eu sei que poderão existir professores a lecionar no privado por mérito próprio, mas infelizmente não é isso que quem lá está admite que tenha acontecido. Conheço imensos colegas do privado e tenho outros tantos amigos que conhecem quem conseguiu dar aulas no privado, e só conheço uma situação de emprego por mérito próprio. Mas como é óbvio, o meu universo de conhecimentos é reduzido e abrange pouco mais do que a zona norte do nosso país.
Importa ainda não esquecer que as situações de acréscimo "manhoso" de anos de serviço (e de graduação, obviamente) não é algo que se restrinja apenas ao ensino privado... Recordo que as colocações obtidas nas escolas públicas através de critérios "manhosos" (nomeadamente nas Bolsas de Contratação de Escola), também geraram ultrapassagens e a base das mesmas não andou muito longe daquilo que aparentemente é concretizado em termos de seleção nas escolas privadas. Volto a afirmar que não podemos fechar apenas os olhos ao que vem de "fora".
Nunca haverá qualquer violação do principio de igualdade, simplesmente porque nunca foram sujeitos ao mesmo concursos, nem as mesmas condições de acesso, independentemente de todo o resto.
ResponderEliminarMesmos direitos, só para quem teve os mesmo deveres.
Duvido é que esse mesmo principio tenha existido aquando da "colocação" na escola privada, mesmo entre os que "puderam" concorrer.