Comentário: Compreende-se que o número de alunos nesta tipologia de cursos tenha aumentado, acima de tudo porque esta tipologia de "cursos" permite uma conclusão assegurada do 3.º ciclo (ou secundário) sem qualquer esforço ou investimento. Temos assim um sucesso estatístico interessante, a manutenção "educativa" de alunos com interesses divergentes dos escolares e uma prática simulada que supostamente permitirá algo mais no futuro.
Enfim...
Traduzindo: mantêm-se alunos eventualmente desmotivados, desinteressados, por vezes agressivos, mal-educados (ou não educados de todo) ou apáticos dentro de uma sala de aula, conseguindo que de alguma forma tenham sucesso (e todos sabemos que algum desse sucesso é essencialmente ao nível do "engenho" docente) e onde os docentes desempenham funções mais próximas das recreativas (caso contrário, enlouquecem ou esquecem qual a sua verdadeira "missão"). Tudo o resto, é publicidade enganosa ou convicções fomentadas a "combustível partidário" ou de ambição em algo mais dentro da hierarquia escolar.
Obviamente que deverão existir situações de real sucesso, mas dos vários contactos que tenho por esse país fora (e são mesmo muitos) não conheço nenhuma. Como tal, e tendo como base a minha experiência e aquilo que me vai chegando, posso concluir que o que está realmente a "disparar" é o fomento à ignorância das futuras gerações.
Eu não o diria melhor!
ResponderEliminarMas o pior "desta verdade", é que ela se vai aplicando a todo o ensino estruturado por disciplinas- 2.º/3.º/sec! É urgente intervir estruturalmente.
ResponderEliminarPois mas no entanto é uma das situações que vai dando para haver menos horário zero, resumindo um mal necessário...
ResponderEliminarJulgo que existirão alternativas a diminuir "horários zero", com cursos realmente úteis e desenhados para algo mais do que estatística.
EliminarTenta-se tapar o Sol com a peneira...no lugar de conceber um processo bem pensado que responda às reais necessidades de alguns alunos e dignifique a profissão de professor...
ResponderEliminarE como emigração, vai-se agravar.
ResponderEliminarDiscutia uma deputada europeia portuguesa com um seu congénere alemão sobre a emigração; a deputada dizia que emigração era natural, ao que o alemão respondeu:
Pois, há qualquer coisa de muito grave, (ressalvo as palavras, MUITO GRAVE), para os lados da emigração portuguesa, porque a Alemanha está a receber emigrantes portugueses muito novos e, cada vez mais novos. Falamos de emigração de jovens.Dos adultos , já nem se fala.