Depois de uma curta pesquisa, encontrei um artigo (aqui) que sintetiza de algumas forma as reações dos dirigentes dos dois maiores sindicatos de professores. Assim,
FENPROF:
"Mário Nogueira, que não esteve presente na reunião que hoje decorreu nas instalações do MEC, em Lisboa, disse que a posição relativamente a esta proposta terá de ser aprovada pelo secretariado nacional da Fenprof, mas lembrou que, nas negociações para o concurso extraordinário de professores, que decorreu no início do ano, a estrutura sindical já se tinha manifestado contra o alargamento dos QZP".
FNE:
"Também João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), faz depender uma posição desta estrutura da auscultação de todos os sindicatos filiados na federação, o que não será possível até sexta-feira, data da próxima reunião com o ministério.
Ainda assim, João Dias da Silva disse à Lusa que entende que esta é uma proposta que “vem acrescentar ainda mais dificuldades às que os professores já sentem todos os dias”.
Acrescentando que os sindicatos não tinham na sua posse, à entrada para a reunião de hoje, qualquer informação prévia sobre a proposta, ou qualquer fundamentação que justificasse “o novo desenho” das QZP, Dias da Silva sublinhou que não vê, “à partida, como o redimensionamento pelo redimensionamento possa trazer vantagens para os professores”.
Bem sei que os dirigentes sindicais têm de consultar as "bases", mas desde que me recordo é a primeira vez que leio isso. Por norma, Mário Nogueira tem sempre algo contra a dizer... e de forma imediata. Já João Dias da Silva não surpreende com a cautela nas negociações.
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