A
ANVPC esteve esta semana reunida na DGAE e na Comissão de Educação,
Ciência e Cultura (Assembleia da República). Destas
reuniões surgiram importantes esclarecimentos sobre algumas matérias fulcrais
para os docentes contratados.
- De destacar o assumir por parte da DGAE que o número de vagas apresentado no aviso de abertura corresponde a um número inferior ao das necessidades permanentes do sistema de ensino, e que este justifica-se pela situação económica do País.
- Outro ponto fundamental desta reunião foi a clarificação por parte da DGAE que para lecionar num novo grupo de
recrutamento, ou disciplina que não a sua de origem, o docente tem de possuir
obrigatoriamente HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
para esse novo grupo, não podendo lecionar
no mesmo com qualquer outra habilitação que não a PROFISSIONAL.
Esta temática é bastante relevante para os
professores contratados como para todos os professores em geral que assim não
poderão ser “empurrados” a leccionar matérias do mesmo ou de outros ciclos
para as quais não possuam habilitação profissional. Deste ano lectivo sabemos
de muitos casos em que se ignorou completamente a habilitação profissional
colocando em causa a importância das formações específicas dos docentes. Isto
depois da luta dos professores contratados para terem acesso à
profissionalização, este ponto foi também um retrocesso para a qualidade do ensino
e esperemos que seja de facto corrigido.
- Na Comissão
de Educação, Ciência e Cultura o César Israel esteve sem papas na língua
e denunciou claramente a injustiça com que os professores contratados têm sido
presenteados ao longo de anos, sem que ninguém de direito e com
responsabilidades assumisse um compromisso de resolver ou rectificar esta
situação de precariedade vergonhosa para o País. Também reiterou o feroz ataque
aos professores contratados que de precários têm passado a desempregados
(muitos com décadas ao serviço da escola pública) sem que tenham acesso a indemnizações
como os restantes trabalhadores. Referiu também que o despedimento de docentes contratados
aconteceu com grande incidência neste ano lectivo, estimando-se que agora
existam menos 20 a 25 mil professores contratados, fruto de um currículo
redutor da qualidade da escola pública, da diminuição da oferta nos
diversos níveis de ensino e de outras medidas artificias acima de tudo pensadas para reduzir as necessidades docentes.
É pena que o reconhecimento das poucas vagas fique por isso mesmo.
ResponderEliminarFORÇA ANVPC. César Israel, continua a insistir com quem quer atirar a nossa vida profissional para o lixo. Todos os contratados estão contigo.
Isto passou na AR TV? Foi gravado? Procurei vídeo da audição na página do Canal Parlamento, mas não encontrei.
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ResponderEliminarCONTRATADOS, E DO QUADRO PARA A RUA JÁ,ESTAMOS FARTOS DE SUSTENTAR ESTA CLASSE QUE NADA FAZ E SÓ QUER EMPREGO DO ESTADO.
NÃO SE ESQUEÇAM QUE VÃO PARA A RUA MAIS DE 50.000, E AS AECS PARA O ANO ACABAM, VÃO SER PREENCHIDAS POR PROFESSORES COM HORÁRIO ZERO.
ResponderEliminarTambém concordo plenamente com essa medida do ministério, a mim já não me efeta, aposentei-me este ano e no topo.
Força César Israel!
ResponderEliminarMereces o melhor!És um lutador!
Um grande abraço de todos os contratados!
ResponderEliminarColegas olhos bem abertos, o nosso inimigo não é este governo, mas sim estes manoias do Partido Socialista, muito cuidado o José seguro já afirmou que quando for governo extinguirá ADSE,não se deixem embalar, esse partido já tem um coordenador a trabalhar para a área da saúde precisamente para essa extinção, esse individuo chama-se ALVARO BELEZA
Um presente envenenado....bom fim de semana.
ResponderEliminarClicar aqui:
http://mulher-professora.blogspot.pt/
Bom dia,
ResponderEliminarsou professora contratada a lecionar no grupo 290. Não há vagas para o grupo 290 (esclarecidíssima).
O que eu não sabia era que não posso concorrer para nenhum outro grupo de recrutamento, apesar de qualificada profissionalmente para o efeito. Acontece que a aplicação me pede o grupo de recrutamento atual (290) e este não consta da lista disponibilizada.
Alguém me pode esclarecer quanto a esta situação?! Estou a pensar ir à Direção Regional...
Obrigada
S.M.
Eu fico "contente" quando eu e outros apanham coisas no ar e depois de ir aos fundos da despensa , encontro ;
ResponderEliminar"""
Esposa de Fernando Ulrich trabalha no Governo desde 2011, e também “aguenta”.
A esposa de Ulrich estava numa carreira de jornalista quando entrou para o PSD onde as suas funções desde 1979 era a gestão do Gabinete de Comunicação desse mesmo partido.
Em 2006 integrou um gabinete semelhante, mas na Presidência da República, conforme pode comprovar esta informação do Dário da República.
Diário da República, 2.ª série — N.º 66 — 4 de Abril de 2011
Despacho n.º 5776/2011
Nos termos dos artigos 3.º, n.º 2, e 16.º, n.os 1 e 2, do Decreto-Lei
n.º 28-A/96, de 4 de Abril, nomeio consultora da Casa Civil Isabel
Diana Bettencourt Melo de Castro Ulrich, funcionária do Partido Social Democrata, com efeitos a partir desta data e em regime de requisição,fixando-lhe os abonos previstos nos n.os 1 e 2 do artigo 20.º do referido diploma em 50 % dos abonos de idêntica natureza estabelecidos para os adjuntos.
9 de Março de 2011. — O Presidente da República, Aníbal Cavaco
Silva.
"""
Concluindo ,
Preparem já votos para sempre os mesmos !!
Jorge
Bom dia, já percebi onde estava o meu erro (tenho de colocar "outros"). Assim, por favor, considere sem efeito a dúvida colocada ontem.
ResponderEliminarObrigada
S.M.
O Ramiro aqui http://www.profblog.org/2013/02/oposicao-de-autarcas-atrasa-agregacao.html#more
ResponderEliminartem razão. Seria chocante que os professores perdessem a possibilidade de redução à componente letiva por idade para que esse dinheiro continuasse a ser alocado para pagar funções administrativas que na maioria dos casos dispensariam claramente um professor. Um escândalo!
Muito bem César.
ResponderEliminarPor outro lado, os comentários que por aqui vão... O eterno revoltado do Caps lock já é um clássico