terça-feira, 6 de novembro de 2012

É extraordinário...

Crato ignora tempo de serviço de contratados que entrem no quadro 

Comentário: Só mesmo um sindicalista mais empedernido ou uma wannabe vetusta poderiam pensar que a vinculação extraordinária não vinha acompanhada de contrapartidas profundamente negativas para os mesmos de sempre (no caso, os colegas contratados). 

A abertura de algumas vagas (previsivelmente poucas) num concurso de vinculação extraordinária, como aquele que o MEC quer implementar, vem acompanhada de consequências que não ocorreriam num concurso nacional ordinário (que se encontra regulamentado por um normativo legal conhecido, que não será alvo de negociação e cujas consequências são conhecidas). E no final, acabariam por entrar os mesmos mas sem as condições negativas que agora são impostas para vincularem extraordinariamente...

8 comentários:

  1. Não percebo o porquê do espanto dos sindicatos com esta posição do MEC.
    Eu tb perdi todos os anos em que estive a contrato antes de ter entrado para os quadros para efeitos de contabilização e progressão na carreira. Não concordo com isso, mas não é uma situação que seja nova.

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  2. Luigi, se tal lhe aconteceu, deixe que lhe diga que foi roubado! Basta ler o ECD, no seu art. 36º:"3 — O ingresso na carreira dos docentes portadores de habilitação profissional adequada faz-se no escalão correspondente ao tempo de serviço prestado em funções docentes e classificado com a menção qualitativa mínima
    de Bom, independentemente do título jurídico da relação de trabalho subordinado,...".

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  3. Isto não é novidade... Já antes acontecia.

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  4. Para Luigi: Se lhe aconteceu o que referiu, então qualquer coisa correu profundamente mal. Não devia ter acontecido...

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  5. Ricardo, julgo que à tua semelhança, sou do tempo em que só ao fim do 3º ano de serviço é que se podia concorrer aos qzp's. Escusado será dizer que nesses 3 anos concorri a QE mas (obviamente) não entrei. Felizmente, ainda consegui entrar para QZP antes da Milú extinguir esse tipo de concurso. O que é certo, é que os anos em que estive a contrato nunca foram tidos em conta para a progressão na carreira. Entrei para o 4º escalão, actual 1º, e neste momento, com 14 anos de serviço, estou "congelado" no 2º (antigo 5º escalão). Por não concordar com essa não contabilização, cheguei a contactar sindicatos e inclusive a DREN e o que responderam é que era mesmo assim, pois nos anos em que era contratado não estava inserido na carreira pelo que esses anos não poderiam contar para esse efeito. Contavam unicamente para efeitos de concurso e tempo de serviço para a reforma (um pouco como quando estamos congelados).
    @ BMG: isso é com o novo/actual ECD. Na altura, questionei a Directora da escola onde me encontrava e ela disse que era para quem entrasse após a entrada em vigor desse ECD. Para períodos anteriores, não produzia efeitos retroactivos!!! :(

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  6. É perfeitamente natural que isto aconteça. Já se esperava. Embora seja injusto. Tremendamente injusto.

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  7. Continua a mesma conversa, se os contratados querem contagem de todo o tempo de serviço, nós ( do quadro ) tb queremos. Ha muitos professores estagnados na carreira faz 7 anos, alguns, como eu, com quase 16 de serviço, estou a marcar passo no 2º escalão por uma questão de dias.

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  8. Ana Ferreira
    Nas nossas folhas de tempo de serviço todos os dias que estiveram congelados para os do quadro também o estiveram para nós. Do muito tempo de serviço só alguns anos escaparam. É só esse que se pede e que com certeza também lhe foi contado.

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