quinta-feira, 14 de junho de 2012

"Acréscimo" de autonomia a que custo?

Directores consideram que ministério vai reduzir autonomia das escolas

Comentário: Existem fundamentalmente 4 tipos de autonomia escolar: a administrativa, a pedagógica, a científica e a financeira. A autonomia pedagógica é feita ao nível da sala de aula pelos professores e a científica depende de quem elabora os programas das diversas disciplinas, como tal, restam duas. A "autonomia" financeira continua dependente na sua totalidade do MEC, como tal, é inexistente. Assim, ficamos com a autonomia administrativa... É dessa que os diretores das escolas falam.

Aparentemente o MEC está a dar mais opções administrativas às escolas, mas na realidades essas opções estão repletas de condições e "armadilhas". Se estamos perante um acréscimo de autonomia administrativa? Inequivocamente... Mas com menos pessoal, menos horas e confusões diversas de última hora, reconheço que será muito complicado a qualquer diretor conseguir lidar com esta autonomia de forma pacífica e confiante.

11 comentários:

  1. Como se não soubessemos a autonomia de que falam. Autonomia para distribuir serviço sem regras? autonomia para não darem aulas? autonomia para contornar a Lei como tanto gostam de dizer (e fazer)? É o chico-espertismo no seu melhor. Ridículo é o chico espertismo ter mais associações que uma qualquer organização com importância social.

    ResponderEliminar
  2. Estão chocados com o facto de sub-diretores e adjuntos terem de dar aulas. Como se de professores se tratasse.

    ResponderEliminar
  3. Como muitos de nós sabemos, a maioria das nossas direções estão entregues a autenticos incompetentes.

    O MEC que não se lembre de dar autonomia total às escolas... era um desastre total.

    Hoje em dia, os diretores são relações públicas das escolas, só para o Show off! Só para reunir com A, B, C... festas, inaugurações, vernissages, jantares...

    Vão à escola só para marcar presença e lembrar aos profs que efetivamente trabalham e que lutam por uma escola melhor, que afinal estão vivos e de boa saúde!

    Claro que elogiam a sua equipa (escolhida a dedo) porque sem eles, a escola parava!

    Não dou nada para este peditório.

    ResponderEliminar
  4. O Ramiro está mesmo convencido que é verdade e que sub diretores e adjuntos vão mesmo regressar à sala de aula. Vê-se logo que não domina a matéria... veremos! Só se começar a pairar a ideia de que haverá inspeção a sério, de outro modo vão esperando sentados. Não o fizeram, nem o farão.

    http://www.profblog.org/2012/06/maneira-mais-facil-de-deminuir.html#more

    ResponderEliminar
  5. Manda Fonix os Directores(as)

    Os actuais directores são uma valente merda. Gente sem o minimo de qualidade. Gente sem perfil. Gente que no fundo o que não quer é dar aulas. APENAS ISTO.

    ISTO são os actuais directores. Metade já foi borda fora . Mas em breve vai a outra metade. Até se comem vivos só para não darem aulas e meter ao bolso mais uns euros ao fim do mês.

    ResponderEliminar
  6. se não dão aulas e estão por amor á camisola ,deviam receber ordenado do respectivo escalão...não ficavam mal...
    os outros...os contratados,esses sim ,pagam-lhe miseravelmente para os euros encherem o bolso dos tais senhores...
    é este o País em que vivemos.
    é a justiça deste Paìs.

    ResponderEliminar
  7. Não são todos assim. Os que verdadeiramente se dedicam à escola e não têm férias estão cansados de tudo o que tem afetado o ensino.

    Na minha escola, o Diretor prefere voltar a dar aulas a tempo inteiro (sim, porque substitui professoras que se encontram de atestado e/ou de licença de maternidade, sempre que faz falta), a continuar na Gestão.

    Os competentes e dedicados não aguentam. Só mesmo quem tem pavor à sala de aula resiste a tudo.

    Xana G.

    ResponderEliminar
  8. Concordo com o anónimo anterior.
    Há, de facto, Diretores que não querem voltar à sala de aula ou voltar à condição de subordinados.
    No entanto, não são todos assim. Há diretores que estão fartos de serem usados pelo Mec e têm, muitas vezes, de tomar medidas contrárias aos seus princípios e valores. Passam horas a interpretar e a esmiuçar a hecatombe, quase diária, de legislação e ter que cumprir prazos muito apertados pedidos pela tutela. Claro que também conheço diretores (pelo menos 1) que passa horas de volta da legislação não para retirar dela o que é mais positivo para a escola, professores e alunos, mas para benefício pessoal e em muitos casos para prejudicar colegas "indesejados". No entanto, volto a repetir os diretores NÃO SÃO TODOS IGUAIS.

    ResponderEliminar
  9. Quando vi a notícia de que o número de alunos por turma iria aumentar, pensei de imediato: Vamos pagar para manter o exército de burocratas agarrados aos papéis e à nossa carteira. A confirmar-se o que palpita o Ramiro temos cedência do MEC ao Nogueira e aos diretores ressabiados. É triste.
    Risível! o poder político não aguenta com os diretores socratinos.
    A pressão é enorme, os diretores que estão na iminência de darem aulas fazem pressão sobre os Diretores Regionais. Querem um emprego bom-bom-bom; já-já-já... E a Lei sairá brevemente para não haver mais barulho. Chiu... tudo bons rapazes e menos bons professores, mas essa é a parte que não interessa para nada. É vergonhoso!
    http://www.profblog.org/2012/06/mec-prepara-para-breve-despacho-que.html

    ResponderEliminar
  10. Caros colegas contratados,
    (mudando um pouco o assunto)
    chegou-me aos ouvidos uma possível bomba!!!
    Ouvi dizer que agora há "professores" que aparecem como profissionalizados com estágios feitos em empresas, nomeadamente em Centros de Estudo e através de cursos ministrados pelo IEFP. Será verdade?????

    ResponderEliminar
  11. É espantoso como os diretores nunca levantaram a voz para defenderem os professores e agora, como muitos terão de dar aulas, cai o Carmo e a Trindade. Só visto!

    ResponderEliminar