Comentário: O cerne do artigo é de fácil descoberta, no entanto, transcrevo-o para que não restem dúvidas:
"(...)Na prática, se se mantiver tudo como está, os professores dos quadros que trabalham nas regiões e que se queiram aproximar da sua área de residência ficam fora do concurso. Prejudicados estão também os docentes de Educação Especial, cujos agrupamentos não são iguais aos do continente. A situação também é dramática para os contratados, mesmo que tenham recebido um 'Bom' ou um 'Muito Bom' na avaliação. O Ministério da Educação não reconhece as avaliações nas regiões autónomas e, por essa razão, não lhes dá um ponto a mais na graduação(...)".
Não digo que não estejamos perante uma injustiça, no entanto, é como a minha amiga C. Pires refere, esta situação tem "dois sentidos". Se querem facilitar as vias de acesso ao continente, também terão de as facilitar para as ilhas. E independentemente das óbvias diferenças territoriais e de autonomia, acho que já vamos um pouco tarde na criação de uma maior unidade entre as regiões autónomas e o continente.
Esse título estará incorreto seria "... discriminados nos concursos continentais"...
ResponderEliminarNascido no espaço continente, quer viva nas ilhas ao no continente sou de NACIONALIDADE portuguesa.
Quem nunca passou, como eu e outros anos e anos a trabalhar nas ilhas,a querer vir para outra região do território nacional e não poder, não pode de modo nenhum encontrar razões/justificações para estar agrado com a situação de quem está SEMPRE longe e por muito que queira, vai continuar, pelos vistos até morrer, porque não pode ter mais vida para além da profissional. É fácil falar quem nunca fez sacríficios do que implica estar a + de mil kms. Eu há cerca de 10 anos fiz o que agora o PM aconselha "emigre", é isso que sinto, sem o direito a retorno
Anonimatos... :(
ResponderEliminarEstou confuso. Desculpem. Então no artº 4, nº e diz: "...O presente decreto-lei é ainda aplicável nas Regiões Autónomas, para efeitos de concurso interno, considerando a regulamentação própria emanada dos respetivos órgãos de governo regional".
ResponderEliminarIsto não quer dizer que todo o diploma inclui as ilhas?
Se souberem esclarecer agradecia.
Atenciosamente,
José Files
Desculpem. artº 4 nº 2
ResponderEliminarJosé Files
Para Anónimo das 9:33:
ResponderEliminarNão sei do que se queixa. Afinal, não tem havido reciprocidade nas prioridades dos concursos entre o continente e as ilhas. Agora sim, nesse ponto, a justiça foi resposta.
Marta Cruz
Eu concordo que há injustiça. Contudo, não é menos verdade que essa injustiça se tem verificado, em benefício claro de quem tem residência nas RA. Sejamos sinceros:
ResponderEliminar1. Quem tem residência na RA Madeira concorre numa prioridade acima de quem não tem, independentemente da média de final de curso (e nunca ouvi ninguém de lá queixar-se dessa injustiça...)
2. Quem tem residência na RA Madeira recebeu menção de avaliação qualitativa "muito bom" por decreto (e nunca ouvi ninguém de lá queixar-se dessa injustiça...).
Agora, como falar em justiça se apenas interessa queixar-se quando a situação os afecta pessoalmente.
Com diz alguém mais acima, é necessária reciprocidade na justiça.
Para Ricardo Oliveira.
ResponderEliminarNão é residência mas sim ter lecionado no ano anterior na RA ou ter sido bolseiro da RA ou então ter feito estagio numa escola da RA (estou a falar da Madeira).
É diferente pq eu posso estar lá a morar em quarto alugado e ter residencia fiscal (que é isso que conta) no continente onde temos a "nossa" casa onde está a "nossa mulher" e os "nossos filhos".
Ricardo e como é na RA Açores?
ResponderEliminarNunca nos anos que concorri na RA fiquei numa prioridade acima ou a baixo de quem querer que fosse; a menção de avaliação qualitativa foi de "bom" e quem viveu na Madeira, por exemplo, ouviu muitos a contestarem essa decisão, pois os que n fizeram nada, tiveram a mesma nota que de quem trabalhou, como sempre, e bem...
ResponderEliminarNão estou só agora no ensino nem a olhar para o meu umbigo!
Mas é por estas e muitas razões que os professores, que não entendem ou querem entender a real dimensão das contigências da sua profissão em Portugal, contribuem para que haja estatutos e mais estatutos de docentes, e o desvirtual total de quem escolheu esta profissão num país PORTUGAL
Já repararam que o pessoal das ilhas temos que comentar em anónimo. Pensem bem porquê será?...
ResponderEliminarTambém não sei porquê mts colegas se queixam em 2009 mts listas das ilhas esgotaram por isso se quisessem a 1ª prioridade deixassem as mulheres/maridos como mts fizemos. lool
João