Comentário: E eis que surgido da empoeirada batalha da semana passada, ressurge Mário Nogueira a clamar por uma extensão das negociações relativas ao diplomas dos concursos de professores. A decisão é justificada com a vontade de impedir que o Ministério "se veja livre de milhares de docentes contratados". Eu gosto destes regresso em "grande", e quando trazem justificação até fico empolgado.
Enfim...
Até poderia ser interessante este tipo de prolongamento das negociações, não fosse o facto de vários sindicatos já terem assinado um acordo. Opps... Já me esquecia que (aparentemente) houve a ameaça por parte do MEC de publicação da primeira proposta (que era realmente muuuuiiiiiito má) e não tiveram alternativa que não a assinatura. Sendo assim, não considerem esta última frase, p.f.
Concordo plenamente, nesta altura, suponho que nada mudará, infelizmente. Enfim...
ResponderEliminarMuito se tem falado relativamente ao (mau) funcionamento dos sindicatos e, curiosamente, não se tem falado na possibilidade/ necessidade de criação de uma Ordem de Professores. O único (de que eu tenha conhecimento) defensor desta criação é Rui Baptista, que tem escrito alguns textos no blog De Rerum Natura.
ResponderEliminarNão estará na altura de discutir esta possibilidade?
Para gina: Quando os sindicatos se encolhem perante ameaças... Enfim. Queria ver se ninguém assinasse se Nuno Crato teria a coragem de publicar. Tão democráticos que eles são e em início de um primeiro mandato.
ResponderEliminarPara Sílvia: O tema da "ordem " é recorrente, no entanto, nunca é discutido com a profundidade que se pretende. Depois existe a ideia que uma Ordem substituirá os sindicatos. Pura mentira, pois ambos coexistem perfeitamente.
ResponderEliminarÉ minha forte convicção que enquanto não surgir um grupo forte e influente a nível social que se mobilize nesse sentido, nunca teremos uma Ordem.
No concurso de 2004, esta mesma coligacao colocou em quadro, directa e ilegalmente, muitos professores do privado. A coisa passou, sem grandes ondas e foi atribuída à bagunça.
ResponderEliminarVerificamos agora que a bagunça serviu de capa, mas as colocações foram propositadas.
Tudo isto, com o beneplacito da fne. Conheco até um caso em que um professor entregou ao spzc o seu recurso contencioso e essa agremiação deixou passar o prazo. Estrategicamente, ve-se agora!
Há dois aspectos que a fenprof pode e deve tentar mudar: os privados na 1 prioridade e a possibilidade de se concorrer a mais do que um grupo. Nesta altura de sacrificios, eles devem ser para todos e nao apenas para os desgracad lo s dos contratados. Por uma questão moral.
No concurso de 2004, esta mesma coligacao colocou em quadro, directa e ilegalmente, muitos professores do privado. A coisa passou, sem grandes ondas e foi atribuída à bagunça.
ResponderEliminarVerificamos agora que a bagunça serviu de capa, mas as colocações foram propositadas.
Tudo isto, com o beneplacito da fne. Conheco até um caso em que um professor entregou ao spzc o seu recurso contencioso e essa agremiação deixou passar o prazo. Estrategicamente, ve-se agora!
Há dois aspectos que a fenprof pode e deve tentar mudar: os privados na 1 prioridade e a possibilidade de se concorrer a mais do que um grupo. Nesta altura de sacrificios, eles devem ser para todos e nao apenas para os desgracad lo s dos contratados. Por uma questão moral.
Ricardo, sem dúvida que ambos podem coexistir porque têm claramente funções diferentes (apesar dos sindicatos dos professores, convenientemente, considerarem que não!). Parece-me que a criação da Ordem se torna cada vez mais urgente!
ResponderEliminarMário Nogueira está atrasado....mais uma vez! Reuniões suplementares? O que quer dizer já o deveria ter feito. Sem demoras!
ResponderEliminarQuanto à Ordem e à criação de um código deontológico serviria para dignificar e valorizar a profissão docente, que tão mal tratada está. Os sindicatos manteriam o seu espaço. É muito bom que se comece a considerar essa possibilidade, para bem da profissão.
Ricardo, concordo com a tua análise. Tudo fica complicado quando os restantes sindicatos assinaram este documento. No entanto, a ser possível, entendo que, mesmo assim, a FENPROF deve pedir o prolongamento das negociações. afinal, trata-se de um sindicato com maior representatividade de docentes. Sinto-me demasiado revoltada, "sem chão". como é que alguém assina um documento a troco de hipotéticas promessas. defendo a existência de uma ordem, ou seja, de um grupo coeso e concertado, que efetivamente represente e defenda a classe docente.Queiram desculpar-me, mas não consigo aceitar os colegas do privado, por uma questão de justiça, na primeira prioridade.
ResponderEliminarAcrescento, de alguma maneira, aquilo que pode ser considerado como a verdadeira explicação para a 1ª prioridade dos colegas do privado.
ResponderEliminarhttp://educaraeducacao.blogspot.com/2012/03/opiniao-de-santana-castilho-sobre.html
Silvia
ResponderEliminarEstamos a falar de concursos.
Sabe qual seria o papel de uma Ordem de professores nesta questão?
Ser ela a responsável por determinar quem é considerado professor, o que significa que, a existir uma prova de ingresso, seria ela a responsável!
O resto (concursos) é tratado com os sindicatos.
Que outras questões considera que a Ordem iria resolver?
O papel de uma Ordem é muito complexo e importante para se poder expor num espaço de comentários. Agora, pelo que assistimos nas outras Ordens, médicos, enfermeiros, economistas, técnicos oficias de contas, assumem um papel determinante na dignificação, valorização e projecção da profissão.
ResponderEliminarPois, mas sem a Fenprof, só com os outros sindicatos era muito pior.
ResponderEliminarÉ favor ler o Jornal Público de hoje e a crónica de Santana Castilho.
Para Milene: Obviamente que a Fenprof tem toda a legitimidade em solicitar um prolongamento das negociações, no entanto, apenas estaremos a falar de um procedimento algo infrutífero, pois o MEC já tem aquilo que queria... assinaturas de outros sindicatos (principalmente as da FNE).
ResponderEliminarQuanto à questão dos colegas das escolas privadas com contrato de associação, certamente que existe por trás um motivo muito forte (obviamente político ou de outra índole - mais familiar) para que isto tenha ocorrido nesta altura.
Como sempre, quem se lixam são os elementos das classes profissionais mais fracas.
Antes de declarar desgraças, há que aguardar. O secretário geral da FENPROF reagiu de imediato. Há prazos legais a cumprir para pedir alargamento da negociação. Os outros sindicatos também o podiam ter pedido. Não houve nenhuma demora. Talvez tivesse sido positivo todos pedirem. O tema dos concursos é dependente da negociação sindical, nunca passaria se todos os sindicatos fossem coerentes e dissessem não. Nunca ninguém pensou sobre o motivo pelo qual foi possível criar tantos sindicatos em Portugal? Dividir para reinar...
ResponderEliminarA ordem e os sindicatos não têm as mesmas funções. A ordem só nos iria cravar mais dinheiro, isto dito por alguns médicos com quem tenho conversado. Peguntem-lhes o que eles acham da sua ordem. Perguntem aos engenheiros o que a sua ordem faz por eles, e o que é preciso fazer para entrar nela. O respeito pela nossa profissão faz-se pela sua dignificação funcional, salarial e respeito por parte dos políticos que nos têm desgovernado.
Quanto aos privados, está visto que o estado vai absorver os excedentários do privado. Os mais velhos. Não faz muita diferença, porque dificlmente vão entrar em quadro, porque haverá poucas vagas. Antes disso vão voltar à estaca 0, pelo índice 126 se não estou em erro. na cabeça dos seres pensantes que nos desgovernam, os contratados que se li---, olha, arranjem uma enxadazinha!
Os colegas do setor privado deveriam também começar a ficarem preocupados com a FNE cujos sindicalistas andam por aí a tentar convencê-los em formar comissões de trabalhadores. As comissões de trabalhadores estão previstas no código do trabalho, que será agora reforçado com o acordo entre governo, UGT e confederações patronais. Não sei se já se aperceberam, mas essa alteração vai ser aprovada, com certeza, na assembleia da república a 23 de março, e de acordo com a "proposta" da secretaria de estado da administração pública, uma série de medidas aí previstas passará logo para a função pública...
Sindicatos a pedirem criação de comissões de trabalhadores para negociarem escola a escola!! Eu acho vergonhoso.Na relação empregador/trabalhador olhos nos olhos devem estar a ver qual é o lado mais forte ou não?
Também é uma questão política. Neste momento o que vigora nos privados é a contratação coletiva assinada pela FENPROF. Para tirar poder à FENPROf, a FNE parece não se importar de tramar os professores. Pelo menos assim me parece.
Anónimo !4 de Março; 9:34 PM:
ResponderEliminarSobre a Ordem dos Professores: Nem sempre o que parece é e nem sempre o é parece. Ou seja, não será precipitado falar sobre a supracitada ordem profissional pelo que nos dizem médicos com quem se conversa?Quantos médico? Dois? Vinte? Duzentos?
Cordialmente,
Sílvia: O facto de não se falar da Ordem dos Professores é sintomático da rejeição que ela merece por parte de alguns sindicatos com destaque para a Fenprof.Entretanto, os professores continuam como os escravos da Antiga Grécia ao serviço dos filhos dos senhores de Roma. Enfim...
ResponderEliminar