quinta-feira, 22 de março de 2012

(Con)Fusão continua...


Comentário: Mas alguém tem dúvidas de que as fusões das escolas vão continuar até ser constituída uma realidade impossível de gerir ou com uma gestão difícil?! Estamos na 2.ª fase do processo de fusão, onde os mega passam a giga-agrupamentos (em alguns casos já estaremos em tera-agrupamentos). O MEC quer terminar até 15 de abril e justifica-se com a troika.

Devido a um pequeno alerta do Ivo Guedes (Sindep) tomei conhecimento de que existe algo estranho na proposta de trabalho entregue numa reunião de diretores na passada 5ª feira, 15 de março.

Assim, e segundo consta no sítio virtual do Sindep, "é estranho aparecerem agrupamentos TEIP e escolas de ensino artístico nesta proposta de trabalho, tendo em conta a versão final aprovada pelo Ministério da Educação e Ciência sobre o Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos Públicos de Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básicos e Secundário. Neste diploma que só aguarda publicação, são definidos no Artigo 7.º A, regime de exceções no processo de agregação:

"Depende da sua iniciativa a integração em agrupamento ou a agregação das seguintes escolas ou agrupamentos de escolas:

a) Integradas nos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária;
b) Profissionais públicas;
c) De ensino artístico;
d) Que prestem serviços educativos permanentes em estabelecimentos prisionais;
e) Com contrato de autonomia."


Mais um atalho na legislação?!

4 comentários:

  1. O problema é que a maior parte dos colegas continuam convictos de que nada lhes vai acontecer... E eu a ficar cada vez mais deprimida :-(

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  2. Atenção que há concelhos onde alguns diretores estão bem envolvidos nas politiquices das Câmaras. E aí continuarão a receber os subsídios os diretores, os adjuntos e os assessores. Fiquem atentos que em alguns concelhos não haverá um único agrupamento. Alguns com pouco mais de mil alunos terão direito a meia dúzia de gente subsidiada.

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  3. tive conhecimento que alguns agrupamentos do Porto vão unir com agrupamentos TEIP da mesma cidade. Se os criterios manhosos destes Agrupamentos TEIP continuarem, não tarda nada não temos Escolas para as quais nos possamos candidatar justamente.
    E é assim que o governo aos poucos vai conseguir atingir a tal autononia total para as escolas.
    O António Nobre já passou a TEIP graças á sua união ao agrup da Areosa; o Rodrigues de Freitas já passou a TEIP graças à sua união com a Teip de Miragaia...

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  4. Os agrupamentos fazem todo o sentido. O que não faz sentido é termos para cada grupo de mil e poucos alunos: um diretor, un subdiretor, três adjuntos e dois assessores. E depois queremos vencimento sem cortes e emprego??!! Não será uma história enganadora essa de multiplicar esses cargos com subsídios que em média rondam os 400 euros?!!

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