quinta-feira, 22 de março de 2012

Um mecanismo extraordinário de vinculação dos professores contratados?

  Este certamente que é um tema que poderá gerar alguma controvérsia. Mas a ideia é conseguir-se algo que possa ser agregador.
 Gostaria aqui de salientar o seguinte, diz-se que um mecanismo deste tipo seria para responder a situações extraordinárias. Os diversos projectos de resolução sobre a vinculação de professores contratados mencionam sempre o seu carácter excepcional. Se prestamos a devida atenção, percebe-se que o que é singular não é o mecanismo de vinculação mas precisamente o que dá origem à apresentação destas propostas. Acho que todos percebemos qual é a resposta – A manutenção de situações de precariedade ao longo de 6, 10, 15 ou mais anos. Portanto o que sai da esfera da normalidade é precisamente os anos sucessivos de contrato sem a existência de vinculação.
  É por este ponto de vista que eu percebo a ideia de integrar nos quadros os professores com determinado número de anos de contrato. Por uma questão de dignidade não só dos profissionais, professores que têm servido durante muitos anos a escola púbica em difíceis condições de instabilidade e precariedade, mas também da própria profissão. Muitos destes professores serviram para preencher as necessidades transitórias, para que os alunos da escola pública não ficassem sem aulas, por vezes com horários pequenos, por vezes em duas escolas no mesmo ano lectivo e por vezes desempregados. Estes docentes agora com muitos anos de serviço são a representação viva de que as necessidades anteriormente transitórias são agora, e já há algum tempo, necessidades permanentes do sistema.

  Assim penso que os professores com 10 anos de serviço, contabilizados apenas em contratação, em escolas públicasdo ensino básico e secundário deveriam ser integrados no quadro.

  O porquê dos dez anos de serviço?
   É sempre um número controverso, mas apresento aqui algumas justificações. Uma delas é precisamente o contexto económico que o País atravessa. Outra algum consenso já conseguido à volta dos dez anos que não se devia desperdiçar, desde o projecto de resolução que foi aprovado pelos diversos partidos políticos às recentes declarações do MEC, que se referem aos 10 anos de serviço e ainda os docentes de Técnicas Especiais que obtiveram a sua vinculação com este referencial de tempo de serviço.

 O porquê da contabilização do tempo de serviço apenas em contratação e em escolas públicas?
  Muito simples, em contratação porque foram os que sofreram a precariedade de mais perto, e em escolas públicas devido ao acumular de tempo de serviço, que contabilizado desta forma, define nitidamente uma necessidade permanente do sistema público. (poderá não representar uma vaga numa escola, devido à forma como estas são abertas, mas concerteza uma necessidade constante numa zona ou num concelho).

  Claro que o ideal seriam os 3 anos de serviço pelas razões conhecidas, mas não será preferível pensar-se em algo que possa ser exequível neste momento, que reúne já algum acordo, e que se aposte num mecanismo que se mantenha em vigor durante o tempo necessário, e que quem completasse os dez anos de serviço saberia de antemão que ficaria vinculado. Ou mesmo futuramente evoluir para um modelo em que seja necessário menos anos de serviço aproximando este mecanismo do que existe vertido em lei para os privados.

  Esta apelidada vinculação extraordinária, não trata de uma originalidade, pois até que já existiu algo de muito semelhante em concursos ditos “normais”. Em tempos idos havia a condição necessária de três anos de serviço para que se obtivesse colocação em quadro de zona pedagógica. Os professores eram colocados segundo a sua graduação, mas teriam que ter os 3 anos para aceder aos quadros. E conheço alguns colegas que não foram colocados por não possuírem os 3 anos completos, apesar de terem uma graduação superior a outros que obtiveram vinculação em quadro de zona.

  Defendo sem qualquer dúvida a graduação profissional, mas ela não nos livra de alguma aleatoriedade que existe sempre nos concursos, assim penso que este mecanismo se fosse implementado com esta fórmula, resguardaria a graduação profissional e em simultâneo daria algumas garantias aos contratados e atenuaria a sua precarização. Convenhamos que este prolongamento da precariedade dos professores, merece certamente a nossa reflexão e repúdio e deverá ser tomado em consideração nos concursos. (Leiam este pequeno excerto de João Ruivo sobre a precarização da docência, publicado no blog do Paulo Guinote)

  Em síntese, penso que um mecanismo de vinculação deste tipo faria todo o sentido e deveria ser legislado, não como um mecanismo excepcional, mas sim um regime de vinculação que se aproximasse do que acontece nos privados. Este sem dúvida que seria integrador e daria algumas garantias de futuro para os contratados, diminuiria a precariedade e permitiria uma maior valorização e dignificação da profissão.

  Novas ideias, contributos, correcções são sempre bem-vindos, como já disse opiniões construtivas são essenciais para esta rubrica. Sei que esta é uma matéria particularmente sensível mas pensem que poderá ser mais consensual do que aparenta e que é evidentemente crucial para todos os professores contratados, sem excepção.

54 comentários:

  1. Julgo que não só para os professores contratados mas também para a escola pública era importante manter o vínculo com estes colegas que têm experiência e se continuarem na situação que estão podem sair para o privado.

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  2. Acho que a vinculação dos contratados deveria respeitar, única e exclusivamente, a lista de graduação! Primeiro seria feito um apuramento das vagas e depois a vinculação dos contratados que obtivessem vaga, independentemente de terem 20, 15, 10 ou 7 ou 8 anos de serviço! Acho que, isso sim, seria o mais justo. Até poderia estar só a olhar para o meu umbigo pq tenho 17 anos de serviço.

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  3. Caro colega RX520:

    Neste momento os professores contratados estão tão desesperados com a situação atual, que não vão para lado algum, uma vez que já não existem saídas possíveis!
    Opção A)Quem está no privado deixa-se estar...pelo menos tem o seu lugar "cativo".Por conseguinte, já não há possibilidade dos Privados "absorverem" tantos contratados desesperados!
    Opção B) Trabalhar no Estrangeiro: Neste momento nem na Europa, nem em Países Africanos ou no Brasil...não existe necessidade de professores Portugueses! Esqueçam isso de vez!!!!
    Estamos trancados por todos os lados. É a minha opinião.

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  4. É claro que a solução ideal seria a vinculação de todos segundo a lei geral do trabalho, conforme ocorre no privado. Mas se isso tivesse ocorrido no passado, hoje não haveriam Professores com 10, 15 e mais anos de tempo de serviço. Como alguém perguntou - porque se aceitam os 10 anos? Não se aceitou, foi o que se propôs há anos atrás e que hoje parece ser pacificamente aceite pelas organizações sindicais e pelo MEC. Náo é o ideal, mas é uma tentativa de reparar a enorme precariedade que tem sido vivida há 10, 15 e mais anos pelos Professores contratados.

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  5. Colega Alvaro,
    Apoio inteiramente a sua reflexão séria e sem preconceitos.`
    Espero que os colegas professores como eu(contratados ou não) percebam que situações excecionais requer medidas excecionias.
    Ninguém quer ultrapassar ninguém, mas sejamos realistas, negociemos o que neste momento pode ser negociado. Possivelmente nem todos os professores com 10 ou mais anos de serviço serão contemplados(fazendo fé nas promessas do Secretáriuo de Estado). Será que alguns colegas preferem a atitude egoista" se eu não sou então ninguém pode ser"? Quero acreditar que não é disso que se trata.
    Eu ando nesta luta há mais de 20 anos, estou à beira da reforma, considero-me uma professora responsável e competente(até pelas manifestações dos alunos), tenho formações e habilitações para além da licenciatura, mas recuso-me a desitir. Se eu já não conseguir vincular ao menos que a minha determinação e luta sirva para outros mais novos o serem.
    Mais uma vez deixo um apelo, aos colegas que tão "azedos" se tem manifestado, para que pelo menos uma vez na nossa vida profissional sejamos capazes de olhar mais longe que o nosso umbigo.

    Saudações.

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  6. Concordo com a Ana Guedes!

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  7. Um professore trabalha tantos anos na mesma escola e nao entra noi quadro????

    O governo portugues, é o primeiro desrespeitador e não cumpridor das leis do trabalho. Se fose uma empresa privada a fazer isto, já tiunha uma brutal multa em ciam, assim coo é o estado, viola-se as leis que querem, assinam os contratos que querem, desistem deles, para empresas de amigos e assim roubam o erário púiblico e destroem o país . QUE POUCA VERGONHA, É IMPOSSÍVEL UM PAIS PEQUENO COMO ESTE AGUENTAR TANTA INCOMPETENCIA, IRRESPONSABILIDADE E NÁ FÉ JUNTA.

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  8. Para Maria
    Também espero que ninguém tenha esse tipo de atitude...quase niilista...
    " se eu não sou então ninguém pode ser"?
    cumprimentos

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  9. Tou farto deste circo....


    Tirem-me daqui...........

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  10. Concordo plenamente com a Ana Guedes. A lista de graduação e sem duvida a forma mais justa de vincular professores...

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  11. Que tal tratar corretamente a língua de Camões? TOU? Trata-se de um espaço de professores ou de alunos? Que bons exemplos! Haja paciência para tanto disparate!!!!!

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  12. A sua ideia não é lógica.

    Quando se diz 10 anos de contrato, diz-se 10 anos completos, obviamente. E isso pode ser injusto para muitos professores com horários incompletos.

    A única solução lógica é:

    1º Fazer uma guerra firme, decidida e cirúrgica ao aborto produzido pelo ME e pelo seu braço sindical. É mau demais, perverso demais.

    2º Qualquer hipótese, meramente académica, de abrirem meia dúzia de vagas é para serem ocupadas de acordo com as listas de ordenação.

    3º Começar por discutir a vinculação, saltando por cima do acordo é um claro frete ao ME e à FNE, no qual os contratados não devem embarcar.

    4º O caro bloguista chegou e começou a casa pelo telhado. É pena, porque, com conscência ou sem ela, está a enganar os contratados menos esclarecidos, que, como se lê, acreditam em tudo, até nas formas ínvias de fazer esquecer a brutalidade do acordo com falsas promessas de vinculação.

    5º Imagino que saiba, como eu, que não haverá vinculação extraordinária nenhuma. Simplesmente porque não pode, sabe? NÃO HÁ VAGAS, simplesmente e nada foi acordado nesse sentido.

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  13. "Anónimo disse...
    Que tal tratar corretamente a língua de Camões? TOU? Trata-se de um espaço de professores ou de alunos? Que bons exemplos! Haja paciência para tanto disparate!!!!!

    Março 22, 2012 11:43 PM"

    Este anónimo só se pronuncia para defender a "LP". Deve ter a mania que é esperto(a)... Coitado(a)... Nós é que temos que ter paciência com esta "Abécula" (está correto, Sr(a). Doutor(a) de meia Tigela :)

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  14. LISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSTA de ordenação, é o mais justo!

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  15. Para tt
    O principio é mais simples,apenas discutir a necessidade de vincular os professores que estão a contrato. Parece-me uma boa altura.

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  16. Os contratados só têm é que esperar pelo concurso e fazer as suas escolhas de acordo com as vagas que irão surgir... Não há vagas para todos os QZPs, quanto mais para os contratados....
    Aliás, a possibilidade de vincular poderia ser uma hipótese contudo essa vinculação será sinónima de horário zero, querendo isso dizer que passados 2 anos, serão convidados a sair dos Quadros por inexistência de lugares....:)

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  17. Concordo plenamente com Maria e Alvaro.
    E já agora deixemo-nos de invejas ridículas.Se conseguissemos a vinculação com 10 anos de serviço seria 1 porta aberta para depois, mais tarde vincularem os outros1Aliás quem tem mais tempo de serviço é mais velho,o que também é importante.Os mais velhos não tem quase nenhuma hipótese de arranjar outro trabalho;pensem nisso.
    Dora

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  18. concordo com o que foi exposto... mas se no privado são 3 anos... 10 não será demais?... vá, 6 anos que é já o DOBRO?... sempre em anuais e completos? hum?...

    (e não estou a falar por mim, temho mais do que isso, antes que me comecem a insultar...)

    Inês

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  19. Deviam ser 10 contratos e não 10 anos de serviço, pois só assim faz sentido e é correcto para quem já calcorreou este país todo de Norte a Sul.
    Embora o que eu mais defenda seja: 3 anos de serviço consecutivos com horário completo, tem q dar entrada nos quadros à imagem da lei q é aplicada para qq empresa privada... mas pelos vistos as leis têm excepções e para conveniência do governo q deveria de ser o primeiro a dar o exemplo qd as quer impôr ao privado.

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  20. Se é verdade que todos queremos efectivar, é de relembrar que actuamente, "nalguns grupos de recrutamento", aqueles que têm 10 anos ou mais de serviço, são aqueles que não quiseram ficar longe de casa!

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  21. "Acho que a vinculação dos contratados deveria respeitar, única e exclusivamente, a lista de graduação! Primeiro seria feito um apuramento das vagas e depois a vinculação dos contratados que obtivessem vaga, independentemente de terem 20, 15, 10 ou 7 ou 8 anos de serviço! Acho que, isso sim, seria o mais justo." Fim de citação
    Este vai se o caminho e é o mais justo. Não vão vincular só por ter 10 anos e ser do publico. Então, mesmo com a legislação em vigor, os colegas do privado podem concorrer e agora não se podiam vincular ? As listas de graduação é que vão definir as vinculações, se as houver. Eu não tenho interesse direto no assunto, pois sou do quadro ( ? ) e quando foi para efetivar concorri para todo o Pais. Tive sorte , pois consegui efetivar a 200 Km de casa. Em 1990.

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  22. Bom dia.
    É triste assistirmos a comentários que apenas têm por base interesses individuais.
    Há pessoas que só defendem a graduação quando isso lhes convém. Todos sabem que é graças ao desrespeito pela graduação que muitos neste momento estão a trabalhar, não é??? Vou dar o meu exemplo: não tive recondução porque o meu horário foi ocupado por um dacl. E, embora bem graduada, apenas consegui 1 horário incompleto noutra escola. Nesta escola estão 2 contratados com graduação muito inferior que obtiveram renovação. Portanto, ganham mais do que eu; têm mais tempo de serviço e estão em condições de voltar a renovar. Quem é que no final do ano salta fora??? eu, claro. A melhor graduada. Por isso não me venham com a história de que a graduação é o que deve ser e não o tempo de serviço. Penso que os 10 anos de serviço serão mais que suficientes para se poder ter alguma estabilidade.

    Sou contratada há 17 anos e não já não acredito nas políticas que lançam notícias bombásticas destas (de vincular contratados de longa duração), nem na boa fé dos sindicatos nem da maior parte dos colegas.

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  23. Alvaro, concordo com tudo o que disse. Penso que a sua participação neste blog será um grande contributo.
    No que respeita à efetivação:
    - obviamente que concordo que seja contabilizado o tempo de serviço e não a lista de graduação. Todos sabemos que nos últimos anos as notas de saída da faculdade são bem mais altas que as de antigamente e, por isso, os recém licenciados começam com uma graduação bem maior que os professore que já andam nisto há bem mais tempo, ou seja, saem com alguns anos de serviço já contabilizados.
    - Concordo com os 10 anos completos, ainda que continue a achar injusto pois tal equivale a muitos mais de trabalho. No entanto, todos sabemos que há muitas escolas a ficar sem alunos. Temos de ser pragmáticos. Não estamos no tempo de exigir efetivar com 3 anos de serviço. Seria, como o Álvaro disse, um começo.
    - Não concordo que o tempo seja contabilizado em anuais completos, pois todos sabemos que isso corresponderia a cerca de 20 (?) anos de trabalho. Não podemos esquecer que apenas os professores do 1º ciclo têm a garantia de colocação em horário completo (temporário ou não). Quem tem 10 anos de serviço trabalha (como já fiz referência), de certeza, há pelo menos 15!
    - concordo que o os 10 anos sejam contabilizados exclusivamente em serviço público. Não faz sentido que não seja assim. A duração de contrato na empresa X é tido em conta na efetivação na empresa Y???Acho que este é um ponto que nem merece discussão.

    E não, não tenho 10 anos completos de serviço, nem tenho tempo de serviço exclusivamente no público. Como alguns colegas têm vindo a apelar, temos de deixar de olhar apenas para o nosso umbigo e encarar todo o processo de uma forma mais global. O bem de uns agora será o bem dos outros no futuro. Assim espero, assim desejo.

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  24. Eu concordo consigo...só que a meu ver devia bastar ter 10 contratos e não ser necessário ter mais até dar 10 anos de serviço completos, pois acho isso injusto, mediante as circusntâncias e experiência que temos no meio.

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  25. sim... desde que fossem 10 contratos mesmo que incompletos, já acho justo...pois representa 10 anos lectivos ao serviço do sistema.

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  26. Não concordo quando dizes que:

    "O porquê da contabilização do tempo de serviço apenas em contratação e em escolas públicas?
    Muito simples, em contratação porque foram os que sofreram a precariedade de mais perto, e em escolas públicas devido ao acumular de tempo de serviço, que contabilizado desta forma, define nitidamente uma necessidade permanente do sistema público."

    Eu estive sete anos à espera de conseguir entrar numa escola pública e para que isso fosse possível dei formação por todo o Algarve, tendo durante meses a fio conduzido 250km por dia para conseguir obter algum tempo de serviço e aturado todo o tipo de adolescentes que os professores das escolas públicas não queriam, em escolas profissionais do Estado que não eram mais do que centros de acolhimento de jovens em risco. Por isso não me venham dizer que quem trabalhou em escolas públicas com contrato e com alunos "normais" sofreram mais precariedade do que quem trabalhou a recibos verdes, em vários institutos também públicos mas considerados de 2ª prioridade e com alunos que as escolas não quiseram lá porque davam muitos problemas!!!

    Cristina

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  27. caros colegas,desculpem se vou ferir alguém, mas eu vinculei no grupo 100 com a contagem de 3 anos de serviço(grupo complicado para vinculos, devido aos inúmeros colegas que saíam das ipss com elevadas graduções). não esperava vincular pois existiam muitas educadoras à minha frente, mas vinculei.....Porquê?...... a 550 KM da minha residência.
    sei que para alguns grupos nem a 900 KM existem vagas. mas quer tenham 5, 10 ou 15 anos, o vinculo não vai estar à porta de casa. estão dispostos a aceitar?.... o que não aceitaram até agora....

    desculpem a sinceridade, mas também sofri muito

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  28. É verdade colega!
    Trabalho numa escola profissional onde recebemos alunos que o ensino publico não quer, alunos de 2ª como voçes dizem...
    Somos professores tais como os outros! Mas de segunda prioridade...Porquê?!
    Não pensei que trabalhar no privado é um mar de rosas... somos muitas vezes explorados até não poder mais... mas a necessidade obriga...

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  29. É verdade colega!
    Trabalho numa escola profissional onde recebemos alunos que o ensino publico não quer, alunos de 2ª como voçes dizem...
    Somos professores tais como os outros! Mas de segunda prioridade...Porquê?!
    Não pensei que trabalhar no privado é um mar de rosas... somos muitas vezes explorados até não poder mais... mas a necessidade obriga...

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  30. para quem disse q conseguiu a 500 km de casa...eu em setembro faz 10 anos consecutivos q estou a 1000 km (RAM) e continuo como contratado... e acima de tudo....numa ilha q n basta pegar no carrinho e ir até casa! (Grupo 110)

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  31. A vinculação dos Professores contratados de longa duração pretende reparar a grave situação de instabilidade e de precariedade que já ocorre há 10, 15 e mais anos. Daí, a consideração do tempo de serviço o que parece ser pacificamente aceite pelas organizações sindicais e pelo MEC.
    O momento deve ser de união em torno desta solução.

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  32. O País não suporta mais gente nos quadros, Com a criação dos Mega Agrupamentos vai haver gente a mais mesmo dos quadros... Infelizmente é esta a realidade... Reduzir custos... Urge...

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  33. Parabéns, Álvaro, por sistematizar a anterior discussão e procurar repor alguma ordem através de uma síntese do ponto da situação, nos seus contornos mais estruturais. A defesa pelos 10 anos, nessa argumentação faz todo o sentido, a partir da ideia de aproveitar o 'leit-motif-legislativo-10' e ver se pega de empurrão.
    E felizmente que os discursos insultuoso e umbiguistas se contiveram ou pelo menos se passaram a manifestar de forma mais cautelosa. Também foi fundamental a sua síntese para centrar a discussão no eixo principal: Lista graduada ou os tais simbólicos 10 ANOS (não contratos - O Colega PRAGMÁTICO tem sido incansável nessa constante e repetitiva correcção :)
    Mas como refere logo no início," a ideia (desta discussão sobre os critérios que devem presidir à vinculação dos contratados) é conseguir-se algo que possa ser agregador", parece-me importante saber a finalidade, antes de mais: a salutar e fundamental discussão pela discussão; o sentirmos que não estamos sós nesta desgraça e que somos muitos (quantos ninguém sabe ao certo...); ou a procura de um consenso de modo a FAZER DEPOIS QUALQUER COISA... A net permite troca de mails, a combinação de mega-encontros de pessoas reunidas pelos mesmos interesses. Deveria existir já algum tipo de ideia,porque a maioria desses encontros e das discussões entre professores, não costumam passar disso. E depois, é claro que ninguém tem vontade de ir para uma sessão de mural de lamentações ou de insultos sobre quem lutou, ressabiou, ou emigrou mais e para mais longe... não há pachorra, como já todos chegámos à conclusão. Pensar em formas de manifestação criativas e inteligentes (lembro-me de uma que com o recurso a alguns carrinhos de bebé vazios, alguns (nem é preciso que sejam sempre muitos de uma vez)se manifestaram à frente da Assembleia contra a legalização do aborto (?). Bom, este apenas um exemplo de que TEMOS DE PASSAR À ACÇÃO! Já chega de lamúrias e discussões circulares. E o nº de comentários sobre esta matéria é expressivo. Há neste momento INJUSTIÇA, RAIVA, FRUSTAÇÃO e o sentimento de IMPUNIDADE, suficientes para começar uma GUERRA a esta situação que não é mais tolerável ou sustentável. Passar mails, com ajuda de colegas,sindicatos, etc.; elaborar estatísticas, fazer greve às avaliações; procurar maior mediatismo na TV para a situação (mas não das histéricas, como se vê por vezes...); pedir ideias e organizá-las numa base de dados para depois as pôr em prática. ACÇÂO! Há já alguns intelectuais e professores com muito valor que poderiam ajudar a dar a cara pelos contratados. Até aqui não temos tido nenhuma representatividade séria. E a culpa é nossa, principalmente, claro. Há-que fazer pressão, e não estar permanentemente a chorarmo-nos ou a digladiarmo-nos em círculo fechado. No entanto, é este um bom começo, para aferir os ânimos e as posições. Lista graduada ou 10 anos é totalmente indiferente - começando pelos que encimam as primeiras até aos que não tenham os 10 anos completos. Apesar de me faltarem este ano 4 meses para isso (estou desempregada este ano), não acredito que hajam vagas para mais vinculações que isso, infelizmente.Por isso, sendo o primeiro (as listas graduadas) o critério mais votado, esta seria a solução conciliadora de ambas as posições, a mais razoável (também pelos argumentos que o Álvaro e outros aqui se apresentaram. Mas, sem dúvida, precisamos mesmo de um 'moderador', neste momento em que já nada temos a perder (estamos de facto encurralados, como disse um dos colegas), temos de partir para a estratégia que nos resta: A união uma vez que seja, nas nossas longas (des)carreiras. E a mobilização pela Net, na rua e nas escolas. Será isto possível? Espero que sim, pois não acredito noutra forma. Mas não considero que sejamos todos totós que acreditamos na 'historieta de encantar da vinculação'. Esta é possível porque é nosso direito. Temos é de nos bater por isso. Alguma vez o fizemos verdadeiramente até hoje? Lkioy

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  34. vou desde já pedir desculpa por não ter lido todos os comentários anteriores! desisti a certa altura...
    adiante...
    numa empresa privada, já estaria nos quadros há quatro anos!
    tenho 7 anos de serviço (e mais uns trocos). pela primeira vez nos últimos cinco requeri subsídio de desemprego pela bronca dos falsos temporários.
    porquê 10 anos??? no privado asa empresas são obrigadas a "meter" nos quadros ao fim de 3, com excepções ao fim de 5...
    só não percebo porque continuo contratado (melhor, percebo, mas nãoi me quero conformar...)

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  35. A forma correcta para colocação é a lista graduada.

    Se a FNE e o ME deixaram entrar toda a gente, se ninguém se indigna, merecem que os professores do privado venham ocupar os lugares cimeiros e as vagas daqui a 4 ou 5 anos, quando as houver.

    Percebe-se que mandem agora emissários com a história dos 10 anos, para enganar incautos e tentar esconder a bosta que fizeram, mas não é uma posição nem racional nem moral.
    Aliás, ninguém medianamente inteligente pode esperar ética dos sindicatos, quando o assunto é contratados...

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  36. Caros colegas,

    gostaria de partilhar convosco alguns desabafos. Sou contratada há 22 anos. Tendo concorrido para todo o país já lecionei de norte a sul, assinei todas as petições que foram surgindo para a integração na carreira dos professores contratados e agora surge mais uma ilusão.
    Procurei encontrar algo de concreto sobre este compromisso entre a FNE e o Ministério, mas não encontrei nada.Acho que fomos, mais uma vez, enganados pelos sindicatos. Somos sempre a moeda de troca.
    Contudo, a esperança é a última a morrer.
    Apoio a sugestão de uma lista graduada para vagas concretas.

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  37. Irritam-me os comentários em que se coloca sempre a mesma pergunta: "porquê 10 anos?". Por acaso leram o post do Álvaro? As respostas estão lá, bolas.
    Para além dessas justificações eu acrescento ainda as seguintes: Não é pelo tempo de serviço que os docentes efetivos têm acesso aos escalões mais elevados???? não é pelo tempo de serviço que estes docentes têm acesso à reforma???? Lamentavelmente o raciocínio é "não tenho 10 anos de serviço, logo não concordo com essa proposta". Sabem que mais? vai tudo continuar como está. Aliás, a situação dos contratados vai piorar com os mega agrupamentos e com a ajuda de muitos ilustríssimos colegas que têm deixado aqui os seus egoístas comentários.

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  38. Está "na calha" a agregação de concelhos, a criação dos mega-concelhos. Se calhar, a questão da vinculação dos contratados também passará por aí...

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  39. Definitivamente, vou deixar de ler os comentários...

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  40. Eu sou completamente contra este tipo de mecanismos para efectivar colegas. Esses colegas que têm 10 ou mais anos de serviço estão à espera de efectivar onde? Pertinho de casa? Passar à frente de colegas que já estão no sistema e ainda não conseguiram aproximar? E os QZP's que ainda nao têm escola? Eu concordo que abram vagas, mas os colegas têm de concorrer para tentarem uma vaga seja onde for. Pensem nisto!! Há aqui discussões completamente absurdas.

    Joao

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  41. Faço minhas as suas palavras João... De facto, discute-se por cá "o sexo dos anjos"... Eu já tinha dito, este pessoal nunca mexeu o rabo para sair da zona de conforto e agora pensam que têm todos os direitos do mundo.... O pessoal do Quadro saiu e ainda está longe de casa, fez-se à vida.... Já me chateia ler aqui tanto disparate...

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  42. Quantos professores do quadro tiveram que esperar anos para ingressar na carreira?
    Façam-se cumprir as listas de graduação sem os "alpinistas" (a excelência que está na escola a "passar graxa" e mais não digo....)de outrora que, em vez de dar aulas, ganhavam a vida com "horas extraordinárias".....

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  43. Na semana sairam notícias na imprensa sobre a abertura de um concurso com 632 vagas para pessoal não docente, que já contava com o aval do ministro das Finanças.
    Leram?
    Porque não para o pessoal docente, quando se sabe que nos últimos 5 anos sairam 23 000 Professores, entraram 400 e que existem grupos disciplinares com grande carência de Professores!!!

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  44. Concordo plenamente consigo, sr.Pragmático contudo, as vagas que serão lançadas no próximo concurso serão absorvidas por quem decidir escolhê-las e não por um mero critério dos "10 ou mais anos" isto porque um contratado que tenho 10 anos menos um dia de serviço tem o direito de concorrer e não faz dele um "ser" inferior aos outros a nível profissional...

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  45. "existem grupos disciplinares com grande carência de Professores"

    Quais?

    Existem é grupos excedentários, isso é que é verdade.

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  46. Para tt:
    Se consultar as listas de colocações a 31 de Agosto, mais as várias bolsas de recrutamento poderá concluir que existem grupos disciplinares com elevado número de colocações em horários anuais e completos.
    Para além disso, ainda que varie de escola para escola, existem grupos disciplinares em que os Professores contratados representam nais de 50% do total de Professores desse grupo.
    Cumprimentos.

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  47. Desculpem o balde de água fria na conversa, mas acreditam mesmo que alguém vai entrar nos quadros tão proximamente?? É que a mim isto soa tudo a uma fantasia muito grande.

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  48. Sim, sim,
    continuem a discutir entradas nos quadros enquanto eles fazem uma revisão curricular atroz, com mais dispensa de professores e com um currículo salazarista.
    Tenho pena do meu filho que deverá ingressar no 2º ciclo para o ano e vai passar horas com o cú sentado numa cadeira a ouvir o professor dizer como é difícil lidar com os alunos malcriados e preguiçosos porque não conseguem decorar merdas que nem o professor decora.
    Que se f***m, continuai a votar neles porque estão bem uns para os outros.

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  49. Anónimo das 9:28 PM.
    Sou prof.
    Infelizmente, apesar de não querer fazer o que me sugere, apetece-me dizer a mesma coisa do que você.
    Só com uma pequena correção: muitos professores estão bem para os governantes que têm. Apoiado!
    Quanto ao seu filho, apoio a 100%, até dói ver os garotos engaiolados das 9h às 17h30 na primária por exemplo. Os mais pequenos por vezes adormecem na carteira. Porcaria de vida.E enquanto o seu filho vai ser massacrado na escola por alguns dos profs que aqui se queixam, você vai ter que dar o couro no seu trabalho, que é para isso que a escola serve (quais currículos, qual rigor, qual aprendizagem, qual quê?!). Serve para você poder ser mais explorado, mais tempo no seu trabalho e o patrão poder sugar o seu parco horário de lazer e descanso, assim como a sua vida.
    O sábado já é dia de descanso "suplementar",as férias e feriados veem-se por canudos, os eurocratas já querem reformas aos 70 anos, os patrões dizem que o salário mínimo é demasiado elevado (nesta altura, se tivesse sido respeitado o acordo com a CGTP, o salário mínimo deveria estar a 500 euros). Mas a UGT também deve achar que era demasiado. Nem questionou o porqu~e do não respeito do anteriormente acordado quando assinou aquela vergonha da alteração ao código do trabalho.
    É como você escreveu: F****-SE!

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  50. Caros colegas contratados há, pelo menos, dez anos!

    Hoje saiu no Correio da Manhã a notícia de que o Ministério da Justiça vai permitir a entrada nos quadros de 200 oficiais de justiça.
    E nós? Será que os Sindicatos não fazem nada? Só servimos para pagar quotas?
    Isto é revoltante!
    Cumprimentos a todos os que estão solidários com a nossa causa!

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  51. Meus amigos.

    Vejo aqui discussões sobre pequenos pormenores, mas não se vê o essencial, nem solução à vista.Preocupados se deve ser considerado 10 anos, ou 6 para o tal famoso concurso especial de corrida.
    Eles abrem duas vagas, e fica feito o concurso e satisfeitas as pretensões de quem reclamava.

    Mas a realidade é esta, com concurso excecional ou sem concurso, ele só METEM QUEM QUEREM.
    É uma tirania encapuzada de democracia.

    Se eles cumprissem a lei, não poderiam fazer nunca contratos de trabalhos anuais sucessivos.Afinal eles aprovam a lei, mas não a cumprem.
    Tirania encapuzada de estado democratico de direito.

    Não percebo porque é que os sindicatos não colocam o governo portugues na justiça, e o ideal eram serem responsabilizados individualmente perante a justiça, nomeadamente quem continua a insistir nesta injustiça social e prevaricação perante os seus próprios funcionários público.

    E não venham com essas histórias,
    de que não há dinheiro. Ora, o não haver dinheiro não justifica a violação da lei. Se querem poupar, ponham toda a gente em contratos precários, inclusivé os actuais quadros e no final façam um despedimento.Só aviso é as escolas vão abaixo, os problemas entopem o ministério, vão ver incomportáveis de resolver, porque para levar uma escola para a frente é preciso estabilidade, esperiência, dedicação e conhecimento.


    Contrados de trabalho sem termo(vinculaçao), encapuzados de contratos de trabalho anuais.Diz a lei que para esses casos há solução, mas os sindicatos ainda não sabem para que serve os tribunais.

    E é claro que NIGUEM VAI ENTRAR NOS QUADROS, por uma questão financeira, e por uma questão de cunhas, metem lá quem querem.

    Vão esperando, não veêm que tudo piora de dia para dia? O que é que se pode esperar, num controlo secreto da sociedade por parte de grupos de interesse?

    Esperem para ver.

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  52. 5º Imagino que saiba, como eu, que não haverá vinculação extraordinária nenhuma. Simplesmente porque não pode, sabe? NÃO HÁ VAGAS, simplesmente e nada foi acordado nesse sentido.

    AS VAGAS SÃO ELES QUE AS FAZEM, ORA COMO NO FUTURO ELES PRETENDEM COLOCAR TUDO EM CONTRATO É MAIS BARATO (NEM QUE PARA ISSO VÃO VIOLANDO A LEI) E QUADROS É SÓ PARA ALGUMAS CUNHAS, É NORMAL NUNCA MAIS "HAVER VAGAS", AFINAL AS VAGAS SÃO ELES QUE AS FAZEM.

    HÁ VAGAS SIM SENHORA, PARA UMA ESCOAL DE QUALIDADE E NORMAL, NÃO HÁ VAGAS SE O SISTEMA DE ENSINO FOR DADO AO ACASO,ENTREGUE AO MAIS BARATINHO POSSIVEL E HÁ PRECARIDADE, SE FOR PARA O POVÓNIO IR LÁ PASSAR O TEMPO, ALIÁS EELS METEM OS FILHOS EM COLEGIOS PARTICULARES, COM UMA CERTA QUALIDADE, OS OUTROS QUE SE DESENRASQUEM.PARA QUE É QUE O POVO PAGA IMPOSTOS???

    É ASSIM ESTE PAIS.

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  53. "existem grupos disciplinares com grande carência de Professores"

    Quais?

    Existem é grupos excedentários"

    Eu acho é que há escolas a mais, excedentárias,

    o povónio não merece de todo a educação.
    Para quê educar "analfabrutos".
    Em vez de se andar com esta porcaria dos contratados, devia-se era fechar mais escolas, acabar com tudo, quem quiser cultura/educação que a pague.

    E claro, os impostos deveriam ser reduzidos, para sermos justos, se é que há algum entendimento de justiça para os lados da governação.

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  54. O problema da precariedade está instalada na sociedade, e é instigada pelo próprio estado portugues.
    Aprovam as leis , e sao os que as mais violam, uma democracia encapuzada. Onde as minorias governam.

    Há qualquer coisa de errado com isto, quando quem governa, apenas representa 20% da populaçao total, há qualquer coisa que não bate bem aqui, qualquer coisa de muito errado.

    Isto só lá vai com uma coisa:

    G U E R R A .NÃO VOTES MAIS.

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