segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Grande adesão à Greve Geral? Talvez...


Comentário: Será que acreditam mesmo? Será por acreditarem que, ao contrário de outras greves, esta parece que irá conter com piquetes? Os sindicalistas até se podem chegar à frente com números elevados de adesão da greve no ano lectivo anterior, mas por aquilo que pude constatar esse números reflectirão mais os assistentes operacionais que os professores.

No ano passado fiz greve, mas a maioria dos colegas com que tive oportunidade de falar, não fez... Já na altura existiam motivos para demonstrar desagrado e a adesão foi reduzida a nível nacional. Este ano, temos os cortes dos subsídios como ponto vital de descontentamento, mas nem assim acredito que a adesão à greve melhore.

12 comentários:

  1. Sinceramente eu também não acredito que melhore. Na minha escola uma grande percentagem de professores (principalmente os contratados) não vão aderir à greve, pois: "O dinheiros faz-me falta!". Enfim... para este tipo de justificação só consigo dizer: No coment!!!!
    Eu continuarei a fazer parte da estatística dos grevistas, pois considero o futuro muito incerto e assustador (cada vez mais). Posso não conseguir mudar nada, mas faço questão de mostrar a minha indignação.
    Colega Ricardo gosto muito deste blog, sou visitante assídua embora nunca tenha comentado. Parabenizo todo o seu trabalho e apoio que tem dado a todos os professores, este seu blog vale ouro :)
    Cumprimentos
    Maria A.

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  2. Greve de Braços Cruzados ou Greve de Zelo!

    Fiz greve o ano passado onde e quando deveria ter sido feita (antes do acordo com a Troika,…).

    Neste momento e com tantos cortes penso que este tipo de greve é dar € ao estado. O melhor seria as 2 que referi em cima:

    - Greve de braços cruzados: Paralisação de atividades, com o grevista presente no lugar de trabalho, postado em frente à sua máquina, ou atividade profissional, sem efetivamente trabalhar;

    - Operação-padrão (ou greve de zelo em Portugal): Consiste em seguir rigorosamente todas as normas da atividade, o que acaba por retardar, diminuir ou restringir o seu andamento. É uma forma de protesto que não pode ser contestada judicialmente, sendo muito utilizada por categorias sujeitas a leis que restringem o direito de greve, como as prestadoras de serviços considerados essenciais à sociedade, por exemplo.

    Adriano R.

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  3. Ricardo, deixo aqui o que penso e que, escrevi lá pelo canto do Demo:

    No início, ou pelo menos há alguns dias, cheguei a pensar que uma greve como esta, de 24 horas, de nada adiantaria. Pois mudei de ideias. Continuo a considerar que esta paralisação deveria estender-se a muitos mais dias e a outro tipo de greves e.g. greves de zelo e também a outras formas de protesto, em suma, a mais e mais e mais e mais atitudes ... Mas, deixemos isso para depois. Um passo de cada vez.

    É miserável e quase inclassificável o que está acontecer aos portugueses e como dizia alguém, há que reagir enquanto podemos! Porque sim, porque há quem já não o possa fazer ...

    Por estas razões e outras, que não se esgotam numas frases meias desalinhadas, sou solidária com esta paralisação de 24h.

    Abraço para ti e para todos os colegas. E oxalá esta m********* toda melhore!

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  4. Ricardo
    Estás enganado na questão dos piquetes. Em todas as greves existiram piquetes em algumas escolas, nos mesmos moldes que pretendem fazer nesta.

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  5. Adrianao
    A sua primeira sugestão é a definição de greve!!!
    Quanto à segunda, pode já começar a faze-la. Não precisa de nenhum pré-aviso para a fazer, nem de qualquer marcação. Pode começar a faze-la e convercer outros colegas a fazer o mesmo.

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  6. Para Maria A.: Não irei comentar a parte da greve, por aquilo que sempre assumi neste blogue. A adesão às iniciativas (sindicais ou não) reside na consciência de cada um.

    Fico feliz pelas visitas regulares e espero que já considere este espaço como seu. Parabéns pelo comentário... Fico à espera de mais.

    Quanto ao valor ouro, já será outra história... Talvez latão, banhado a bronze. Eh eh eh

    Abraço.

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  7. Para Adriano R.: A segunda opção até seria interessante se os colegas aderissem, mas infelizmente somos demasiado profissionais para a implementar.

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  8. Para Moriae: Já tinha lido... E concordo com o fundamental da tua opinião. O aumentar o número de dias de greve seria interessante, mas com a expectável falta de adesão, os sindicatos não se atrevem.

    Abraço para ti.

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  9. Para Advogado do Diabo: Não me importo que façam piquetes, mas em moldes democráticos. É que já assisti em 2 escolas a piquetes muito pouco democráticos, com colegas contratados a serem muito pressionados para não entrarem na escola.

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  10. Greve de braços cruzados??? Até dá vontade de rir! Imagino um prof. numa sala de aula, frente a uma turma de braços cruzados...

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  11. Eu sou contratada. Eu faço greve. sempre fiz. Quanto à greve de braços cruzados é o que tenho feito este ano. Pois entro na sala e todos os pirralhos que lá estão fazem de tudo menos ouvir seja lá o que for. Assim sendo, fico de braços cruzados, de porta aberta e eles lá estão a insultar-se, a brincar ao Mikado com o excesso de canetas que têm e nós vamos contribuindo para todo este material escolar.
    Ricardo bem hajas pela disponibilidade que, ainda vais tendo para nos elucidar de despachos e mais despachos que correm e saltam em catadupa.

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  12. do comentário lá de cima das 3:16:

    "Neste momento e com tantos cortes penso que este tipo de greve é dar € ao estado."

    E o estado não somos nós..?

    Jake

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