Comentário: O artigo começa por referir a próxima medida de Nuno Crato para a educação, que é basicamente a revogação do documento orientador dos programas do ensino básico. Quanto a isto, pouco ou nada tenho a dizer... Estamos perante um novo croupier que apenas deverá mudar de baralho ou em alternativa, voltar a baralhar. As "cartas" são sempre as mesmas, tal como as regras do "casino".
Vamos ao que mais me interessa e que consta no final da notícia: "Nuno Crato pretende que a colocação de professores seja "mais descentralizada", defendendo que um professor em Bragança não deve ser nomeado pela 5 de Outubro. João Dias da Silva, líder da FNE, segunda maior estrutura sindical de docentes, admite "a possibilidade" de serem as escolas a contratar os docentes, mas defende que "actualmente não há condições para uma mudança tão radical". "Não estamos convencidos de que um modelo tão descentralizado seja o melhor. Pode haver soluções híbridas. Mas esta história de milhares de professores no desemprego nesta fase tem de ter um fim."
Extinção (ou simplificação) das DRE´s... Acréscimo da autonomia das escolas / agrupamentos... E para finalizar, a realização de concursos locais e consequente extinção do concurso nacional. Não acreditam? Pois... Eu também não acreditava na extinção das DRE´s. Para quem não acreditava que a nossa vida se podia tornar pior, as notícias começam a confirmar o contrário.
Mas tem alguma lógica... se gostas da escola, a escola gosta de ti, tem horário para ti... no particular e noutros ramos da função pública, isso também funciona assim... claro que vão haver cunhas, tal como nos outros lados... mas também vamos deixar de ser saltaricos... sair de um lado e entra outro lá para fazer o mesmo. Também podia era deixar de contratar por mais de x anos consecutivos e se chegasse a um ponto em que se efetivasse... existem pessoas com 14 anos de contrato (que eu conheça...)! Eu não acho isso normal...
ResponderEliminarJá agora... no meu caso que tenho cargos que têm continuidade no tempo, pois as questões do PTE nunca têm fim... se fosse para lá alguém novo, não ia estar "por dentro" dos meus projetos, por mais documentação que deixasse... E a questão da segurança das passwords, que todos os anos tinham de ser dadas a uma pessoa nova... e mesmo a questão de integração das pessoas na escola, o conhecimento do seu funcionamento, o fato de não se estar sempre a mudar de lugar... é cansativo passar o agosto todo a ir à página do ministério e a este blog, que me ajuda tanto a saber novidades...
ResponderEliminarÓ Cláudia para mim deves ser um membro do governo.
ResponderEliminarViva a cunha!
Ó Cláudia durante 10 anos leccionei por Bragança, Valpaços e muitos anos por Viseu. Sabes, tenho dignidade para não concordar contigo!
Viva a cunha!
Se isso acontecer... são todos uns miseráveis.
Ó Cláudia durante 10 anos leccionei por Bragança, Valpaços e muitos anos por Viseu (sempre muito longe de casa). Sabes, tenho dignidade para não concordar contigo!
ResponderEliminarUma tristeza.
ResponderEliminarComo é possivel aceitar um sistema injusto onde o mérito, a competência profissional e os anos de serviço seja completamente irrelevante.
Será que os sindicatos só se preocupam com a ADD.Existem questões como esta bem mais importantes
A colega Cláudia gosta do sistema de "cunhas" os argumentos a favor são ridículos e fontes de injustiças .
O concurso Nacional de Professores é o único que reveste alguma justiça. Este governo não vai chegar ao fim do mandato..Que desilusão...
ResponderEliminar@ Cláudia ... tenha calma que não há insubstituíveis! É óbvio que haveria constrangimentos de inicio, mas nada que não se resolva a seu termo, quem sabe até para melhor!
ResponderEliminarJedWar,
ResponderEliminarÉs a favor da cunha?
Vê-se mesmo que nunca leccionaste a 300 ou a 200 Km de casa...
Vê-se mesmo que não tens filhos e família... E empréstimos para pagar...
Não há insubstituíveis!!!
Há sim dignidade...
Há sim humildade...
Para ti é o VIVA A CUNHA!!!
Vê-se mesmo que nunca leccionaste a 300 ou a 200 Km longe de casa...
ResponderEliminarBem... se era suposto haver ofensas... não tinha escrito nada... sou professora contratada, cada ano num local diferente, tenho dois filhos pequenos e não costuma ser nada fácil. Em questão de conhecimentos, tendo duas licenciaturas, uma pós-graduação, um mestrado e todas as formações profissionais que pude fazer ao longo dos anos... também não é por aí que me acho incompetente ou precise de cunha... sobre ser insubstituivel, concordo, apenas facilita.
ResponderEliminarE aprendi mais uma lição hoje. Não escrever mais em blogues!
Cmp
O Concurso Nacional é a única coisa que temos ainda que tem alguma justiça se acabam lá terá de se arranjar uma cunha, basta olharmos para as OE das TEIP ou das escolas com autonomia.Não se pode deixar que isso aconteça!
ResponderEliminarJá vou no 12º contrato, mas não posso concordar com contratações a nível de escola.
Também não posso concordar com o facto de colegas menos graduados que eu estejam a ser colocados nessas escolas ou renovem contrato. Eu bem sei que este concurso é um jogo. Mas não admito que quem estejam quase no fim da lista passe à frente de quem está melhor posicionado. O tempo de serviço deixou de ser uma referência e a meu ver...está mto mal. Quem tem muito tempo de serviço andou anos a fio a suar, correr km e fazer mtos sacrificios para os acumular!
ResponderEliminarÂngela Morais
Cláudia, deves andar metida com alguém da direção!!Essas coisitas nos Pc's todos sabem fazer,é fácil aprender miuda!
ResponderEliminar...sobre ser insubstituivel, concordo, apenas facilita...
ResponderEliminarFacilita leccionar durante 12 anos longe de casa.
Facilita ter de deixar os filhos.. e a família...
E sabes para quê?????
Para acumular tempo de serviço que depois irá repercutir-se nos concursos e mais tarde numa afectação...
Sabes, conheço muitos, mesmo muitos professores que não têm o teu currículo... Mas pelo contrário têm amor infinito pela profissão. Digo-te são muito mais competentes que esses doutores de fim de semana ou de mestrados realizados nas férias (Agosto)...
"é cansativo passar o agosto todo a ir à página do ministério e a este blog, que me ajuda tanto a saber novidades..." (cara colega cláudia: deixe-me acrescentar...é bem mais cansativo passar o agosto todo com o coração apertado a saber se irei obter ou não colocação, se poderei dar alguma estabilidade ao meu filho, se irei ter que recorrer ao desemprego como tantos outros milhares, é bem mais cansativo consultar diariamente as OE...entre tantos outros aspectos cansativos... E sim, "se fosse para lá alguém novo, não ia estar "por dentro" dos meus projetos, por mais documentação que deixasse..." pois essa pessoa nunca poderá estar lá dentro..pois não obtém colocação, por mais pós-graduações, mestrados e doutoramentos que figurem no seu cv, porque alguém com mais "sorte" vai conseguindo lá estar!)
ResponderEliminarMas agora já não existem cunhas? ou o que são "ofertas escolas com critérios manhosos"? O que a minha amiga e colega ATACADA Cláudia quis dizer foi simplesmente que gostava de permanecer numa escola mais do que um ano, sem nunca saber nada da escola, procedimentos, etc... vêm logo todos com uma falta de educação... parece que lhes ofenderam a mãe.... e garanto-lhe que passar 8 horas por dia na escola como ela faz a tratar dessas coisas "tão fáceis", vejo poucos a fazer! Ela é que tem nível e não quer responder a afirmações de pessoas que não sabem do que estão a falar... Sabem alguma coisa da vida dela, por acaso?! E eu vou fazer o mesmo! Adoro tb o blog e tb vou-me dar ao respeito e não vou respondo mais a estas ofensas.
ResponderEliminarMuito boa noite.
cc, Em suma: VIVA A CUNHA!!!!!
ResponderEliminarhttp://edukares.blogspot.com/2011/09/romantismo.html
ResponderEliminarColegas,
ResponderEliminarEste blog presta um serviço excelente a todos os professores que o visitam, portanto, não o utilizem para ataques, por favor, não nos fica nada bem. Penso que cada um deve expressar livremente a sua opinião sem ser alvo de qualquer ataque.
Quanto ao assunto do post, vou deixar aqui a minha modesta opinião:
Não me repugna assim tanto que o concurso nacional acabe. No entanto, duas situaçõs teriam que ser perfeitamente acauteladas caso o concurso se viesse a transformar em algo tipo OE's:
1- Os critérios de selecção teriam que ser, obrigatoriamente, iguais para todas as escolas do país. Aliás, bastaria um critério - a graduação. A aplicação conteria apenas dois campos: um para a calssificação profissional, outro para o tempo de serviço, o que daria depois a graduação para a escola. Como critério de desempate poderia ser a idade (o mais velho).
2- Afixação, em local bem visível da escola (ou no site), da lista de candidatos com a respectiva graduação, da qual depois se poderia recorrer.
Que acham? Não poderia funcionar?
Cmps
so o concurso nacional impede a cunha.
ResponderEliminaracabam com o pouco que estava correcto
a lista ordenada nas colocaçoes e reconduçoes.
ana,essa é a visao de quem esta na profissao por amor e é honesto.
ResponderEliminarcomo pagavam os favores aos amigalhaçoo?
Assunto muito complexo, sem dúvida...mas isso não justifica que faltem ao respeito às pessoas que comentam! Levanto uma questão: para a graduação profissional, tem grande peso a média obtida na licenciatura e/ou estágio. Então e aí, não há cunhas? Não há "critérios manhosos"? Acham que todas as faculdades/ESEs do país são justas a avaliar os seus alunos?
ResponderEliminarAinda há uma semana atrás estávamos todos unidos e agora já estamos nisto :-(.
ResponderEliminarRicardo, e novidades?
Isto já se começou a falar há algum tempo, mas ninguém queria acreditar. O meu pessimismo nunca me fez crer noutra coisa. Infelizmente, o meu pessimismo transforma-se sempre em realidade :-(.
Atacarmo-nos uns aos outros não serve de nada.
Resposta: Ana Guedes,
ResponderEliminarJá viste o Hélio a andar de skate e a dizer: sai da frente "Guedes"; sai da frente "Guedes"; sai da frente "Guedes"; e depois, foi dar com a "focinheira na baleta".
É o que vai acontecer caso o concurso deixe de ser a nível Nacional. Vamos todos dar com a "focinheira na baleta".
O que tu dizes é muito lindo, lindíssimo, é um sonho... é uma utopia... tu esqueceste-te foi dos Directores... e das suas CUNHAS que mais tarde sempre irão existir. Não é? Tipo TEIP! Apesar de tudo o que referes:
"1- Os critérios de selecção teriam que ser, obrigatoriamente, iguais para todas as escolas do país. Aliás, bastaria um critério - a graduação. A aplicação conteria apenas dois campos: um para a calssificação profissional, outro para o tempo de serviço, o que daria depois a graduação para a escola. Como critério de desempate poderia ser a idade (o mais velho).
2- Afixação, em local bem visível da escola (ou no site), da lista de candidatos com a respectiva graduação, da qual depois se poderia recorrer."
sai da frente "Guedes" ;)
nas faculdades e institutos há cunhas;
ResponderEliminaro dinheiro tambem ajuda muitos porta dores de diplomas;
agora,fala-se de profs...tudo o resto,não é da nossa competencia...bastou as injustiças que passamos quando lá passamos.
os patinhos feios são sempre os mesmos...
tenho esperança no euromilhoes...
Ana Guedes, o teu ponto de vista não é mau, embora tenhamos algumas zonas do país com o mercado um bocadinho menos saturado em relação a outras, mas no meio de tanta coisa aldrabada, injusta,... a saturação relativa do mercado seria um mal menor. O problema é que eu já não acredito em justiça, que as coisas sejam feitas como devem ser... Concursos a nível local seria o fim de todos nós que andamos para aqui a desabafar as nossas mágoas.
ResponderEliminarPensei que já nada poderia ser pior do que aquilo que aconteceu este ano e agora parece-me que ainda pode vir piorar...
Por favor, estamos todos no mesmo "comboio", deixem as ofensas....
ResponderEliminarAinda muita água vai correr.
O Ricardo não merece este tipo de comentário no blog que criou para ajudar os outros, por favor.
Caro Anónimo das 9.16:
ResponderEliminarDeves de certeza ter confundido alguma coisa na leitura que fizeste ou tens graves dificuldades em acompanhar o contexto!
O comentario que dei foi exactamente no sentido oposto dessa interpretação. Foi uma respota comentário que defendia o fim do concurso nacional, e pior, para ridículo, que justificava manter o lugar, mesmo menos graduado, pelo facto de ter cargos que supostamente seriam difíceis de desempenhar por outros. Daí o insubstituíveis...
Se não percebeste eu digo claramente : Acho que o sistema mais justo é ainda o concurso nacional respeitando a graduação.
Quanto aos "brindes", bem eu o que digo,mesmo correndo o risco de ser mal interpretado digo-o identificado.
Tendo em conta os teus parâmetros sobre "carreira", fica tranquilo que os cumpro todos e até os ultrapasso na questão das distâncias.
Não que mereças qualquer esclarecimento, mas educação faz-me ser assim.
Sempre atentamente
Ahahahahahahah
ResponderEliminarRicardo, Não podes deixar passas esta do Hélio - "sai da frente Guedes".
Está demais... Haja bom humor :)
Em vez de concursos nacionais teríamos concursos "sai da frente Guedes"
Se for possível, mantenham esse bom humor porque o que nos resta de tudo isto é rir ou chorar. Por isso, se conseguirem, procurem motivos para rir. Este é o melhor remédio!
ResponderEliminarEu até compreendo o desabafo do "anónimo", afinal já passei exactamente pelo mesmo, e em algumas situações ainda passo, sei bem o que isso é e o que provoca. Logo o concurso nacional é a forma de manter a justiça.
ResponderEliminarE até compreendo que lendo o meu comentário sem ter em atenção o seguimento do contexto o possa interpretar mal.
No entanto terá de ter cuidado para que isso não o deixe toldar o raciocínio e disparar a torto e a direito.
Por respeito aos colegas e até por quem possa ter uma opinião diferente, que até nem é o caso.
Por uma questão de educação e respeito ao autor do blogue, não vou por isso responder de forma menos correcta a provocações! E Mantenho o meu bom humor.
Anónimo das 9.16, Responde:
ResponderEliminarJedWar, peço-te desculpa, interpretei mal a tua ironia: "quem sabe até para melhor!"
Não te conheço, mas grande sentido de humor...
Fica bem e mantém esse humor!
Anónimo 9.16
ResponderEliminarTú estás lá...tú estás lá....ehehehehe
Fica bem
Bem... Já há bastante tempo que se falava da extinção das Dres, dos concursos nacionais, de mais desemprego... Pois agora, é três em um... Começo a achar que nos caíu o mundo dos desempregados em cima e não só para os contratados. Isto afectará, igualmente, os efectivos... que o vão deixar de ser!!! Não vejo um futuro nada agradável para a nossa classe e todas estas medidas terão repercussões gravíssimas no futuro do país...
ResponderEliminarBoa Noite
ResponderEliminarSerá que uma contribuição monetária para a escola em frente à minha casa fará com que fique lá colocado? Até já sei como vou contribuir:
- 500€ sala no segundo andar
- 1000€ sala no primeiro andar
- 1500€ sala no res do chão
- 2000€ sala no res do chão e turmas sem problemas
Mas como não so de me levantar cedo
a melhor contribuição:
- 5000€ e mandam os alunos lá a casa
Lamento profundamente ter que cair na banalidade, no lugar comum. Mas não resisto: Tanta licenciatura, pós-graduação, mestrado e coiso e tal e... pessoas com tanta formação e tão pobres em valores civicos e democráticos. São estas brechas na democracia que dão lugar ao fascismo, à xenofobia, à censura, à injustiça. "claro que vão haver cunhas, tal como nos outros lados... mas também vamos deixar de ser saltaricos", por favor... pessoas que assim pensam dificilmente serão bons Professores.
ResponderEliminarApós ler todos estes comentários e acusando fortemente o desespero de um concurso "relativamente" cheio de injustiças, fico a pensar: ando nesta vida há alguns anitos, sempre de um lado para o outro, em substituição de um colega no 1º período, passando para outra escola para substituição de outro no 2º e 3º períodos, ou a viver de mês a mês (dependente de atestados dos colegas e de decisões de juntas médicas), e por aí fora (mea culpa que concorri a temporários...); com uma filha pequena (que, ironicamente, também não teve vaga na creche) e total ausência de estabilidade quanto ao futuro que lhe poderei dar (ainda mais agora sem o pagamento da caducidade e de parte do subsídio de natal), será que devia mudar de profissão?
ResponderEliminarSim, se calhar devia, para tentar estabilidade e contratos que durassem alguns meses (quem sabe, anos) seguidos. Seria feliz? Claro que NÂO!!! Por favor, deixem-me dar aulas, deixem-me ensinar, deixem-me fazer aquilo para que sempre estudei. Será que os senhores que nos tratam como números (ou qualquer coisa do género) não conseguem perceber que estamos nisto por gosto? Certamente não estaremos aqui pelas belas condições de trabalho e perspectivas de futuro: congelamento de carreira e de salários. Ninguém dá valor a isto? Tem que ser mesmo esta a classe a servir de bode expiatório da crise e da contenção? Tem que ser esta a função pública a ser condenada pela crise? Ou lá pelo que convém a estes senhores das regras?~
Desculpem-me o termo, mas já ando a ficar meio "passada" com isto.
Ricardo, um bem-haja pelo blog e mil desculpas por ter feito dele um poço de desabafos ;)
Após ler todos estes comentários e acusando fortemente o desespero de um concurso "relativamente" cheio de injustiças, fico a pensar: ando nesta vida há alguns anitos, sempre de um lado para o outro, em substituição de um colega no 1º período, passando para outra escola para substituição de outro no 2º e 3º períodos, ou a viver de mês a mês (dependente de atestados dos colegas e de decisões de juntas médicas), e por aí fora (mea culpa que concorri a temporários...); com uma filha pequena (que, ironicamente, também não teve vaga na creche) e total ausência de estabilidade quanto ao futuro que lhe poderei dar (ainda mais agora sem o pagamento da caducidade e de parte do subsídio de natal), será que devia mudar de profissão?
ResponderEliminarSim, se calhar devia, para tentar estabilidade e contratos que durassem alguns meses (quem sabe, anos) seguidos. Seria feliz? Claro que NÂO!!! Por favor, deixem-me dar aulas, deixem-me ensinar, deixem-me fazer aquilo para que sempre estudei. Será que os senhores que nos tratam como números (ou qualquer coisa do género) não conseguem perceber que estamos nisto por gosto? Certamente não estaremos aqui pelas belas condições de trabalho e perspectivas de futuro: congelamento de carreira e de salários. Ninguém dá valor a isto? Tem que ser mesmo esta a classe a servir de bode expiatório da crise e da contenção? Tem que ser esta a função pública a ser condenada pela crise? Ou lá pelo que convém a estes senhores das regras?~
Desculpem-me o termo, mas já ando a ficar meio "passada" com isto.
Ricardo, um bem-haja pelo blog e mil desculpas por ter feito dele um poço de desabafos ;)
Boa noite,
ResponderEliminarDesculpem, só uma perguntinha: com o novo acordo ortográfico, a construção "vão haver" passou a ser aceitável em português padrão?
Eu proponho um teste básico de proficiência em língua portuguesa como 1º critério universal para as ofertas de escola
Só para arreliar...eh, eh
Ana Guedes, isso seria ótimo mas creio que nãovai ser assim, é claro que as escolas vão querer ser elas a acrescendar pelo menos 2 ou 3 critérios, onde a graduação profissional será dos últimos. É o que me parece, mas oxalá tenha razão. Gostei do «Sai da frente, ó Guedes» lololol porque é isso que vai acontecer, «Sai-da-frente-ó-palhaço-que-eu-vou-ficar-com-o-teu- lugar». Hilariante
ResponderEliminarEsta ideia já vem do tempo de MLR, que começou por apontar a falta de lógica do concurso nacional, começando a preparar o caminho com o novo modelo de gestão escolar, a introdução do critério ADD nas listas graduadas, etc.Lamento que NC venha repescar a ideia "manhosa" de MLR. No entanto, se os sindicatos soubeessem negociar, talvez pudessem reverter a situação a favor dos docentes, assemeemlhando o concurso de docentes aos concursos externos das Câmaras Municipais (onde um dos critérios de selecção é residir no concelho). Talvez assim deixássemos de ver professorees deterrados da sua área de residência: as escolas, seguindo uma lista graduada nacional, colocariam preferencialmente os residentes no concelho, colocando os de fora na falta de candidatos. Se todos os municípios agissem assim, não ficaríamos mais prejuducados do que já estamos. O que acham? Penso que em vez de esgotarmos energias a lutar contra, devemos analisar e saber como tirar benefícios das propostas do ME.
ResponderEliminarOlá malta,
ResponderEliminarTal como muitos de vocês, li todos os comentários/opiniões dos colegas. Estou assustada. Tenho cerca de dois anos de serviço - sou uma miúda à vossa beira - mas são dois anos conquistados com muito suor, muitos quilometros, em algumas situações a pagar para trabalhar e, no final, a ver a contagem de tempo de serviço a ser injusta! (refiro-me às AECs onde 1ano de lecionação - 15h semanais sem 1 única falta, a 100km de casa [porque não tenho cunha para a minha vila/cidade] me contou 75 DIAS)...
Depois disso passei pelo Apoio, pelo Português noturno... e só há dois anos tive a minha turma! Finalmente uma colocação - após anos de estudo,meses de lecionação e alguns "aos caídos" na busca do tempo de serviço! Encarei a colocação como uma DÁDIVA - fiz tudo por aqueles miúdos, sempre de coração aberto!! Enquanto via colegas simplesmente a borrifarem-se...
O ano passado já não fiqui colocada. Este ano estou na luta! Um concurso a nível nacional, com todos os horários temporários! (se não for desta, não é mais) - Confesso que tinha/tenho esperança - mas de dia para dia as notícias agravam-se!
Ler a notícia das DREs é mais um motivo para perder a esperança - é ver, em muitos casos, pessoal que esteve anos sem lecionar, a voltar à escola...sem ânimo, sem vontade, sem prática!
Só para terminar [e espero que não me crucifiquem]:
Não consigo conceber a ideia de a avaliação estar "reservada" aos contratados...para mim todos o deviam ser, e especialmente a partir do topo, daquilo a que nós chamamos de "lugares adquiridos"- se há colegas que, mesmo com trinta anos de luta continuam a dar o seu melhor DIARIAMENTE, muitos há que somente vão à escola "assinar o livro de ponto"...
Opiniões são isso mesmo. Esta é a minha visão e o meu sentir do atual estado das coisas...
Um abraço a todos*
Já antes das eleições tinha escrito aqui que vinham ai critérios aplicados na rua escura... No que se transformou esta profissão só com chouriços, salpicões e outras coisas mais que todos sabemos.... Vergonhoso!!!
ResponderEliminarQueres ver que ainda vamos ver os senhores professores com saudades do Sócrates? Então não era ele o nosso carrasco? Agora aguentem-se e esperem para ver o que ai vem!
ResponderEliminaranónimo das 1:44 PM, tenha paciência...saudades do sócrates?! Já somos crescidinhos para esse tipo de comentários, não lhe parece? O País e a Educação não são propriamente um jogo de matraquilhos...
ResponderEliminarCláudia
ResponderEliminarElogiar-se é coisa de vaidoso, depreciar-se, de tolo .
Acabar com a graduação profissional como critério é extremamente pernicioso...
ResponderEliminarNo entanto, mudar de escola e de terra todos os anos NÃO É VIDA PARA NINGUÉM!
Eu creio que a percentagem de cunhas é mínima. O que acontece é que o trabalho de determinada pessoa foi do agrado de quem tem o poder de escolher e dá-se-lhe continuidade.
Não estou a ver muitos baldas, faltistas e preguiçosos a serem reconduzidos "só porque". Portanto, não generalizem.
É esta falta de nível de comentários que deixa ficar mal o "dono" do excelente blog e todos os professores... e dão razão a quem não a tem. Ninguém tem toda a razão! Nehuma ideia tem só vantagens! Criticar bons cv's é de doidos! (ou inveja...)
ResponderEliminarSe por contratação direta irá haver situações "manhosas"? vai; Se por concurso, já as existem? Já! Conheço colegas menos graduados que foram reconduzidos e estão colocados e outros mais graduados que não puderam ser reconduzidos, agora estão no desemprego. E as ofertas escola guardadas "na gaveta" que sempre existiram?
Vocês acham que a mudança é necessariamente para o mau logo à partida, criticam tudo e todos por criticar! A maior parte dos comentários que vi aqui criticam sem darem argumentos...
Porque acham à partida que as pessoas precisam de cunhas? Acham que todos os professores vão ser contratados através de cunha?!
Dá a sensação que nenhuma lei, regra, etc.. vos agrada!... ufa!!! que agressividade!!!!...
Tomem um chá, acalmem-se... e preparem o ano letivo! Boa sorte a todos.
As generalizações são perigosas! Pelos comentários a estes posts, dir-se-ia que todos os profs. são bons profissionais e todos Directores "sensíveis" a cunhas. Não me parece que uma escola queira reconduzir um prof. baldas/faltoso. Então? Nao será melhor acabar com o concurso nacional e deixar as escolas contratarem professores que são da zona geográfica e que gostam da escola? E será q ninguém conhece colegas com uma alta média de curso e muito tempo de serviço e que são maus profissionais? Então, é justo continuar a usar a graduação profissional como único critério? Não se devem fazer generalizações nem juízos prévios sem antes reflectir em todas as opções.
ResponderEliminarQuando foram criados os TEIP, não pude concorrer por ser contratada. Desde aí tenho sido colocada nas Necessidades Transitórias. Este ano não fui reconduzida uma vez que o horário que a escola tinha do meu grupo de recrutamento foi dado a uma colega do quadro de outro grupo, mas com habilitação própria para leccionar no meu grupo.
ResponderEliminarConcorri a nível nacional, mas não fui colocada. Agora vejo colegas com um número de ordem superior ao meu em 1200 lugares serem colocados nas escolas TEIP devido aos EXCELENTES critérios que estas definem para as ofertas de escola!
Se sou a favor de concursos a nível de Escola? Não! Na minha opinião concurso a nível de escola é igual a CUNHA.
P.
Deixa-me fechar a boca! Se isso acontecer é a minha ruína! Eu consigo o trabalho "que os outros não querem", por isso é que chega à minha vez e, assim, já posso pagar as contas no fim do mês, pois seja onde for, há-de haver sempre uma vaga para mim!
ResponderEliminarComo nunca tive (nem tenho) cunhas, sujeito-me, porque preciso e acho que devia ser igual para todos!
Já tinha dito aqui que acho muito injusto andarem a renovar contratos a quem está atrás de mim na lista só porque teve a sorte de ser colocado numa vaga anual, em vez de mim que ando sempre nas temporárias, tal como muitos colegas que conheço!
Pronto, respirei, mas não sei durante quanto tempo, porque se não for assim como tem sido, não recebendo subsídio de desemprego algum, não terei a menor hipótese se continuar no ensino, coisa que sempre quis e quero continuar a fazer apesar das vicissitudes!
Olá...
ResponderEliminarConcordo contigo.
aqui ,como em tudo nao se pode generalizar,mas que há muitas injustiças com criterios manhosos há.
ResponderEliminaros bafejados deixaram de ser gagos e os injustiçados têm que se sentir revoltados.
as regras não podem ser pau de dois bicos...
agora,cabe averiguar...algo existiu... o serviço publico não pode servir clientelas.
Os colegas devem estar atentos para as armadilhas do discurso dominante. Nesta narrativa, "autonomia" significa "cunha". Há muitos colegas que são contra as cunhas mas defendem a autonomia cega das escolas, sem perceber que estão a defender algo que leva às cunhas.
ResponderEliminarO governo dá cada vez mais autonomia de contratação às escolas, para aumentarem as cunhas, para colocarem professores que são amigos da direcção. E ainda falam em rigor... DESDE QUANDO A CUNHA É DEMONSTRAÇÃO DE RIGOR? Avaliar os professores por causa do "rigor" e depois usar a cunha como critério de escolha para trabalharem nas escolas... Enfim...
Só um comentário em relação aos "critérios manhosos" das TEIP: 1) ao contrário das renovações, servem para renovar e para colocar o amiguinho que passa à frente de todos, mesmo que não tenha dado aulas antes, 2)os "critérios manhosos" ermitem renovações “ad eternum”, ao contrário das renovações, que são limitadas nos eventuais efeitos perversos por concursos gerais a cada quatro anos.
Argumentos como os da colega "cláudia B" são no mínimo falaciosos. Diz que tem pena de quem anda nos concursos há 14 anos... que a continuidade é importante... Mas é exactamente isso que a cunha vem subverter. A cunha não coloca quem anda a penar mais anos com a esperança de uma efectivação, a cunha não se preocupa com a qualidade do professor... a cunha é cunha e sabemos todos como funciona: com muitos bate-papos e amizade e graxa e subserviência. A colega apresentava razões de ordem objectiva quando a cunha é de uma ordem oposta, é essencialmente um acto subjectivo. Cansa ouvir colegas usarem argumentos demagógicos para defender a lei da cunha. Já não basta os "des"governantes fazerem isso?
ResponderEliminarcolegas, acabei de criar a conta facebook
ResponderEliminarProfs Anticunha
Vamos mostrar que não aceitamos mais esta injustiça que estão a cometer em relação aos professores! Enviem comentários! Na próxima manifestação de professores já é tempo de levantar a bandeira "anticunha"!
Obs: pelo novo acordo ortográfico lá se foi o hífen :-)
Os argumentos a favor da cunha, da subserviência encontrados aqui só demonstra o nível moral de alguns colegas.Não basta ter dúzias de mestrados é preciso ser justo e sério.O concurso nacional ainda é algo no sistema educativo com lógica e controlável .
ResponderEliminarUm sistema por escola nunca será fiável pois existem sempre colegas com imaginação para passar a perna aos outros.
Só defende as "cunhas " quem tem em vista um lugar perto porque tem um amigalhaço que lhe faz o jeito em troca de algo que prefiro não saber o quê.....
Para sistema de cunha já basta as autarquias e empresas públicas afins
pode ser que desta vez emendem a asneira...basta colocar quem ultrapassaram na escola.
ResponderEliminarrepito,ordenaçao é para respeitar obrigatoriamente...se,na escola,algo correu mal,os lesados deveriam ter sido informados e ouvida a comunidade .
cunhas nao podem continuar...
pode ser que desta vez emendem a asneira...basta colocar quem ultrapassaram na escola.
ResponderEliminarrepito,ordenaçao é para respeitar obrigatoriamente...se,na escola,algo correu mal,os lesados deveriam ter sido informados e ouvida a comunidade .
cunhas nao podem continuar...