Não dava para acreditar. Agora acredito mesmo. Li há muitos anos, em qualquer lado que o "tacho" dependia da "cunha". Quanto maior a "cunha" maior será o "tacho". O que não sabia é que a autonomia das escolas incluía estas aberrações.
Estes anúcios parecem os do ensino superior, sobretudo os de acesso a escalões elevados a carreira, em princípio abertos a candidatos externos, mas que não passam de farsas à medida de quem já lá trabalha. Mas a farsa não estará também em abrir vaga externa quando isso é manifestamente uma imposição burocrática?
Quem redigiu estes anúncios tem manifesta falta de vergonha na cara e quer claramente - nem se dá ao trabalho de o disfarçar - um determinado candidato. As razões da escolha já feita podem ser várias: desde o mais puro amiguismo a um genuíno apreço pelo trabalho do professor. Mas, por isso mesmo, falta de vergonha na cara à parte, interessava-me mais saber como é que este candidato foi escolhido inicialmente, aquando da criação da vaga e antes do primeiro contrato. Estaria a escola apostada em encontrar o melhor candidato ou apenas interessada em dar emprego a um conhecido?
Vamos pensar que estamos no melhor dos mundos e que o candidato foi escolhido inicialmente por ser o melhor e que a escola está interessada em mantê-lo. Neste caso, o novo concurso é uma farsa dispendiosa, morosa e sem sentido.
Estes anúncios são o pior de dois mundos: o de uma autonomia sujeita a regras irracionais e o da corrupçãozinha e o do arranjinho descarados. Tudo sob o chapéu do faz-de-conta.
(pedir o currículo não parece propriamente criminoso... parece que é prática corrente por esse mundo fora)
Não dava para acreditar. Agora acredito mesmo. Li há muitos anos, em qualquer lado que o "tacho" dependia da "cunha". Quanto maior a "cunha" maior será o "tacho". O que não sabia é que a autonomia das escolas incluía estas aberrações.
ResponderEliminarCompletamente!!!... encontrei uma oferta de escola para educadores de infancia que até o curriculum pedem... Subjectivo nao?
ResponderEliminarEstes anúcios parecem os do ensino superior, sobretudo os de acesso a escalões elevados a carreira, em princípio abertos a candidatos externos, mas que não passam de farsas à medida de quem já lá trabalha. Mas a farsa não estará também em abrir vaga externa quando isso é manifestamente uma imposição burocrática?
ResponderEliminarQuem redigiu estes anúncios tem manifesta falta de vergonha na cara e quer claramente - nem se dá ao trabalho de o disfarçar - um determinado candidato. As razões da escolha já feita podem ser várias: desde o mais puro amiguismo a um genuíno apreço pelo trabalho do professor. Mas, por isso mesmo, falta de vergonha na cara à parte, interessava-me mais saber como é que este candidato foi escolhido inicialmente, aquando da criação da vaga e antes do primeiro contrato. Estaria a escola apostada em encontrar o melhor candidato ou apenas interessada em dar emprego a um conhecido?
Vamos pensar que estamos no melhor dos mundos e que o candidato foi escolhido inicialmente por ser o melhor e que a escola está interessada em mantê-lo. Neste caso, o novo concurso é uma farsa dispendiosa, morosa e sem sentido.
Estes anúncios são o pior de dois mundos: o de uma autonomia sujeita a regras irracionais e o da corrupçãozinha e o do arranjinho descarados. Tudo sob o chapéu do faz-de-conta.
(pedir o currículo não parece propriamente criminoso... parece que é prática corrente por esse mundo fora)
Pedro
Vigiem estas ofertas nas escolas Teip. Urge intervir.
ResponderEliminarMuito bem dito, Pedro.
ResponderEliminarjk