No sítio da TVI24 a 15/07/2010: "(...)«Os mega agrupamentos não corresponderam a uma lei, a um decreto-lei, a nada. Foi uma resolução do Conselho de Ministros que foi tomada no mês passado», disse.
Mário Nogueira sublinhou que não foi ouvida a opinião das escolas quanto a esta matéria: «Aqui não houve consulta, não houve diálogo, houve simplesmente informação da forma mais prepotente ao pior nível do que foi feito por equipas ministeriais anteriores», criticou.
O líder da Fenprof entende que o Governo «está disposto, para poupar, a poder ferir o trabalho, a organização, o funcionamento e as dinâmicas que hoje as escolas têm».
Como consequência, Mário Nogueira entende que, com esta medida, está posto em causa o posto de trabalho de «milhares de professores».
«Quando os mega agrupamentos forem a realidade em termos nacionais, eles conseguem com isso que milhares de horários nas escolas fossem reduzidos e isso significa, de facto, que milhares de professores ficarão sem emprego», avisou.
Acrescentou ainda que essa situação afectará primeiro os contratados e depois «com horários zero a aparecerem de uma forma brutal».
O Governo anunciou no início de Junho um processo de reordenamento da rede escolar, nomeadamente o encerramento de cerca de 500 escolas do primeiro ciclo com menos de 21 alunos, bem como a agregação de unidades de gestão (agrupamentos e escolas não agrupadas).
O secretário de Estado da Educação, João da Mata, anunciou hoje à agência Lusa que no início deste ano lectivo existiam 1179 unidades orgânicas, mas que a partir de Setembro serão menos cerca de 100. Acrescentou também que cada uma das novas unidades terá em média cerca de 1700 alunos."
Ver Artigo Completo (TVI24)
Mário Nogueira sublinhou que não foi ouvida a opinião das escolas quanto a esta matéria: «Aqui não houve consulta, não houve diálogo, houve simplesmente informação da forma mais prepotente ao pior nível do que foi feito por equipas ministeriais anteriores», criticou.
O líder da Fenprof entende que o Governo «está disposto, para poupar, a poder ferir o trabalho, a organização, o funcionamento e as dinâmicas que hoje as escolas têm».
Como consequência, Mário Nogueira entende que, com esta medida, está posto em causa o posto de trabalho de «milhares de professores».
«Quando os mega agrupamentos forem a realidade em termos nacionais, eles conseguem com isso que milhares de horários nas escolas fossem reduzidos e isso significa, de facto, que milhares de professores ficarão sem emprego», avisou.
Acrescentou ainda que essa situação afectará primeiro os contratados e depois «com horários zero a aparecerem de uma forma brutal».
O Governo anunciou no início de Junho um processo de reordenamento da rede escolar, nomeadamente o encerramento de cerca de 500 escolas do primeiro ciclo com menos de 21 alunos, bem como a agregação de unidades de gestão (agrupamentos e escolas não agrupadas).
O secretário de Estado da Educação, João da Mata, anunciou hoje à agência Lusa que no início deste ano lectivo existiam 1179 unidades orgânicas, mas que a partir de Setembro serão menos cerca de 100. Acrescentou também que cada uma das novas unidades terá em média cerca de 1700 alunos."
Ver Artigo Completo (TVI24)
Comentário: Não é necessário ser muito "dotado" de inteligência para compreender que os "Mega" irão implicar uma redução de horários lectivos disponíveis. Mas existem por aí alguns colegas, que ao contrário de se mostrarem apreensivos, até mostram alguma satisfação com a criação dos "Mega". Outros não mostram satisfação, no entanto, não consideram suficientemente relevante, em termos de redução dos horários lectivos. Os dilemas e problemas advindos dos "Mega" são vários, e este será um deles...
No entanto, proponho um exercício extremamente útil: A FENPROF poderia explicar e exemplificar de forma concreta como esta redução de horários será feita. Eu até poderia fazê-lo, mas preferia que fosse um sindicato a chegar-se "à frente".------------------------
No entanto, proponho um exercício extremamente útil: A FENPROF poderia explicar e exemplificar de forma concreta como esta redução de horários será feita. Eu até poderia fazê-lo, mas preferia que fosse um sindicato a chegar-se "à frente".
Aqui está uma ajuda para esse exercício.
ResponderEliminarhttp://profslusos.blogspot.com/2010/06/conspiracao-ou-padroes-anomalias-e_24.html
Só não vê quem não quer, eu já vi isto há muito tempo. Tal como a lista de graduação com efeitos da avaliação. Quando dizia que pessoas podiam subir muitas dezenas de lugares, ninguém acreditava. Pois, mas isso aconteceu...
ResponderEliminarE os mega levam-me muito mais facilmente para o desmprego. Ensino em portugal precisa-se...
Exemplo:
ResponderEliminarAgrupamento de Tourais-Paranhos foi integrado num dos dois Mega-Agrupamentos de Seia.
a) Regresso às funções dos 3 elementos da direcção - menos 3 horários.
b) Fusão das turmas do 3.º ciclo, de duas por ano passa para uma - menos 1 horários de Línguas, outro de EF e outro CN. Geografia passa a horário incompleto (7 horas)
Total menos 6 professores. E dos que sobram vários passam a incompletos.
Não incluí o fim das reduções dos coordenadores de departamento por não saber qual a redução por idade que já beneficiam.
E é escola pequena. Com 160 alunos.
Os sindicatos gostam muito de levantar "poeira" antes de tempo e stressar o pessoal. Todos os anos é a mesma conversa:milhares de professores vão ficar desempregados...depois o que se verifica é o contrário. Há que ter calma, porque mesmo que haja redução de horários,deve-se clarificar que depende dos grupos de recrutamento. Por exemplo, professores de Matemática, todos os anos aumenta onúmero de contratados, e muito...
ResponderEliminarBoas férias para todos e não stressem antes de tempo, que não vale a pena.
deiam-nos calma...basta,a ginástica diária que faço para comer e deslocar-me.
ResponderEliminarexplorada sempre fui...habituei-me...
Vamos aguardar com a calma possível. É evidente que a fusão levará a uma redução do nº de horários. Contudo, não me parece que ela seja "muito" significativa pois, em principio, as turmas manter-se-ão, podendo haver alguns ajustes (aumentando 2,3 alunos em cada turma do agrupamento, deverá reduzir-se 1 turma por ano)... a redução mais significativa será com pessoal não docente (secretarias) e horários dos colegas que estão nas gestão além das reduções dos coordenadores. Não me parece catastrófico mas haverá redução. Parece-me. A ver vamos...
ResponderEliminarSim, mas quem estava a meio da lista de gradução, com o aumento do tamanho do Agrupamento, pode passar para o fim. E vice-versa.
ResponderEliminarE quem serão os primeiros a sair, caso existam horários zero?
Zeza
Aposta ganha!
ResponderEliminarNenhum aluno conseguiu saltar do oitavo para o 10º ano!
Estes, pelos menos, vão continuar a contribuir para os horários do básico!
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/nenhum-aluno-conseguiu-saltar-do-oitavo-para-o-10%C2%BA-ano_1447502
Um abraço.
No comments. A sério. Que dizer.
ResponderEliminarAqui, nesta caixa de comentários, sonha-se muito... Se até pequenas escolas, perdem 6 horários nas fusões, acham pouco?
ResponderEliminarSeis horários em quantos? seis horários de que grupo?
ResponderEliminarHá sonhos e sonhos...
ultimo anónimo:
ResponderEliminarEm 35 professores.