No Jornal de Notícias a 05/07/2010: "Directores, sindicalistas e autarcas consideram que o processo de fusão de agrupamentos com secundárias está “ferido de legalidade”. Os docentes temem privatizações e desemprego. O Ministério garante que já não serão feitas mais propostas de agregação este ano.
“Não serão apresentadas mais propostas de agregação para o próximo ano lectivo”. O processo está, para já, “concluído” e o impacto “na rede é de aproximadamente 8%”, garantiu ontem ao JN o secretário de Estado da Educação. Docentes e autarcas acusam ME de impor a fusão sem ouvir parceiros, João da Mata alega que fez 18 reuniões (uma por distrito) e que as negociações são conduzidas pelas direcções regionais.
(...)
O problema não é o princípio - que determina a fusão mas a forma como o ME está a “impor” a medida: 1 de Agosto é o prazo indicado para a criação dos novos agrupamentos; há escolas que distam quilómetros da sede do agrupamento e a reorganização “está a ser desenhada centralmente” sem critérios além do limite de alunos (3000). Há petições e abaixo-assinados a circular entre as escolas; e múltiplas reuniões nos municípios para que os autarcas pressionem o ME. Todos acusam: as cartas educativas não estão a ser respeitadas.
(...)
O processo, argumenta o secretário-geral da Fenprof, permitirá a transferência de alunos e professores dentro do agrupamento, de modo a concentrá-los no mesmo edifício; a “poupança” nos membros das direcções, que recebem suplemento remuneratório, “e nos coordenadores de departamento”, com redução de horário.(...)."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
“Não serão apresentadas mais propostas de agregação para o próximo ano lectivo”. O processo está, para já, “concluído” e o impacto “na rede é de aproximadamente 8%”, garantiu ontem ao JN o secretário de Estado da Educação. Docentes e autarcas acusam ME de impor a fusão sem ouvir parceiros, João da Mata alega que fez 18 reuniões (uma por distrito) e que as negociações são conduzidas pelas direcções regionais.
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O problema não é o princípio - que determina a fusão mas a forma como o ME está a “impor” a medida: 1 de Agosto é o prazo indicado para a criação dos novos agrupamentos; há escolas que distam quilómetros da sede do agrupamento e a reorganização “está a ser desenhada centralmente” sem critérios além do limite de alunos (3000). Há petições e abaixo-assinados a circular entre as escolas; e múltiplas reuniões nos municípios para que os autarcas pressionem o ME. Todos acusam: as cartas educativas não estão a ser respeitadas.
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O processo, argumenta o secretário-geral da Fenprof, permitirá a transferência de alunos e professores dentro do agrupamento, de modo a concentrá-los no mesmo edifício; a “poupança” nos membros das direcções, que recebem suplemento remuneratório, “e nos coordenadores de departamento”, com redução de horário.(...)."
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Comentário: Reparem na data limite de criação dos "Mega": 1 de Agosto! Em 3 semanas estes novos "gigantones" educativos terão de estar prontos. Depois vem o mês de Agosto e tudo terá de estar a funcionar... Se pensarmos nas mudanças de logística que todo este processo irá obrigar, na formulação de projectos educativos e outros documentos essenciais, na reorganização dos departamentos, apenas para referir alguns exemplos, não pode deixar de se colocar a questão: Como é que é isto possível de concretizar em tão pouco tempo? Reformulando: Como é possível concretizar de forma minimamente eficaz este "ajuntamentos" inconsequentes?
Essa data tem dois motivos principais:
ResponderEliminar1º - Com as turmas já praticamente formadas (há sempre algumas alterações por diversos motivos, como, por exemplo, matriculas e transferências tardias), já vai influenciar a distribuição de serviço e o pedido das necessidades transitórias;
2º - A maioria dos colegas está de férias, e os muito distraídos só vão dar pelas fusões em Setembro
pegando no seu segundo ponto, acho que mts colegas nem chegarão a Setembro pq com estas fusões não vão ver os horarios renovados (falo de contratados. Agora deixo aqui outra duvida se o Governo disse que os cortes na função publica não vão ser salariais mas sim no acesso à função publica. para quê fazer o famoso concurso de vinculo que dizem vai ser para o ano que vem. entendo isso só no caso de o concurso ser Interno para mudanças de quadros.
ResponderEliminarHD
ResponderEliminarO concurso foi "prometido" no final do ano passado, muito antes dessas declarações terem sido feitas.
O que significa que essas declarações "mataram" esse concurso.
Isso não está decidido. E com as imensas reformas haverá espaço para entradas concerteza.Ou começamos a ter uma enorme percentagem de contratados nas escolas.
ResponderEliminarEsperem é pelo congelamento das progressões durante algum tempo,e se assim for dá para a entrada de contratados e congelamento de seguida. Em termos de despesa vai dar ao mesmo e fica-se com a cara limpa das promessas e compromissos feitos.
Anónimo,
ResponderEliminarA sua afirmação "Ou começamos a ter uma enorme percentagem de contratados nas escolas" dá a resposta. Um contratado é mais barato.
É e continuará a a ser mesmo que entre nos quadros. Dado que haverá medidas para conter as progressões e posicionamentos.
ResponderEliminarAssim dá para o dois em um...
Anónimo
ResponderEliminarUm contratado recebe pelo índice 151.
Quando entrar nos quadro passa logo para o 161, no mínimo, dependendo do tempo de serviço.
Concordo com o colega Advogado do Diabo. A entrada para os contratados no quadro não passa de uma miragem. Sejamos realistas.é óbvio que fica muito mais barato ter contratados do que professores no quadro, mesmo se estes entrarem para o quadro com o mais baixo indice.
ResponderEliminarCom as saídas de pessoal para a reforma ficará comparativamente sempre mais barato.
ResponderEliminarE penso que os contratados passarão todos a receber pelo índice 167.
Por isso conter a despesa e entrada nos quadros não será contraditório.
Por isso veremos, dado que no caso dos professores se trata de pessoas que estão com contratos Há mais de 10 anos. E existiram compromissos de diferentes no sentido da sua efectivação.
E não esquecer que se estivesse já decidido já teriam afirmado que não haveria concursos extraordinário para o ano.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA haver concurso para o próximo ano, este apenas servirá para "arrumar a casa"... Acredite quem quiser!!!
ResponderEliminarO concurso das TEIP's, a saída para a reforma de imensos professores e a criação dos megagigahimalaisdebuégrande agrupamentos, veio desorganizar, consideravelmente, alguns "mapas de pessoal".
Assim, há que colocar ordem na casa, porforma a reduzir a despesa com processos desnecessários, entenda-se, concursos de DACL.
No entanto, aquando da abertura do concurso, este será interno e externo, o que lhes permitirá dizer que efectivamente deram possibilidade a que os contratados vinculassem!!!...
Anónimo das 6:46
ResponderEliminarEsse exemplo dos colegas com 10 anos é o melhor argumento para não haver concursos, pois esses colegas entram directamente, e no mínimo, para o 2º escalão.
E o compromisso conseguido foi uma recomendação para a existência de um concurso.
Hzolio
ResponderEliminarA criação dos mega agrupamentos ainda não está completa. Alias, a maioria deles só se vai realizar no próximo ano, ou daqui a 2 anos.
Se o argumento para os concursos é arrumar a casa, então ele só serve para justificar a não realização dos concursos tão cedo.
Sinceramente, antes de 2013 não espero nenhum, e mesmo esse vamos ver como vai ser.
O colega anónimo ainda acredita no Pai NaTal. Se calhar era melhor pôr o despertador a tocar bem alto para acordar...
ResponderEliminarParece-me que o pessoal é influenciado pelas noticias.Mas como devem saber já há muito tempo que não existem tão poucos trabalhadores na função pública. A casa está mais que arrumada. e ainda faltam as reformas deste ano.
ResponderEliminarNão é uma questão de crença ( infelizmente já foram todas desde há muito tempo)é pura razão e exigência de compromissos assumidos. A crise agora serve para desculpa para tudo?
O desânimo é que provem de um forte crença em algumas vozes...serão do pai natal?
Ricardo, quem é que no ME pensa em obter coisas minimamente eficazes?
ResponderEliminarEu já não me lembro disso e garanto que neste momento não tenho amnésia nem Alzheimer...
Eh pá... pelo menos para efeitos de mobilidade TEM DE HAVER concurso para o ano! Quero ir para ao pé de casa - estou farto de estar no quadro longe e ver a escola da minha cidade cheia de contratados!
ResponderEliminarPara QA desterrado
ResponderEliminarQuem o colocou lá?
Quem o obrigou a concorrer para lá?
Não tivesse concorrido, e estaria com toda a certeza perto de casa, onde estão esses professores menores a que o sistema chama contratados! Provavelmente tenho mais anos de serviço, ando desterrada há muito tempo, mas não me queixo porque nunca fiquei colocada FORA DAS MINHAS OPÇÕES. Ganhe juízo e tenha mais respeito pelos outros sff.
"Professores menores" terei lido bem? Chiça!
ResponderEliminar"Ou começamos a ter uma enorme percentagem de contratados nas escolas", bem, para os mais distraídos, lembro que esta situação já acontece. Na minha escola há 97 profs dos quais 72 são contratados, e esta heim!? À pois é!
A vida corre...
Cumprimentos
"Professores menores" terei lido bem? Chiça!
ResponderEliminar"Ou começamos a ter uma enorme percentagem de contratados nas escolas", bem, para os mais distraídos, lembro que esta situação já acontece. Na minha escola há 97 profs dos quais 72 são contratados, e esta heim!? À pois é!
A vida corre...
Cumprimentos
SABIA QA DESTERRADA QUE PODE VOLTAR A SER CONTRATADA DE NOVO. AH POIS É, ISTO ENCONTRA-SE NOS SEGREDOS DOS DEUSES E MAIS NÃO DIGO.
ResponderEliminarPROFESSORES MENORES???!!!!!
ResponderEliminarAinda estou em choque!
Professorinha, com essa mentalidade nunca chegará a professora.
queixam-se do M.E.,mas há professorecos muito pequeninos...
ResponderEliminarnão gostam dos contratados,mas gostam do trabalhinho que lhe distribuem e dos euros que metem a mais no bolso...esquecem-se foi que foram bafejados pela sorte, porque muitos desses tolos ,efectivaram no 1ºano...
belos tempos!!!
Subscrevo as suas declarações ...
ResponderEliminarProfessores menores? uau! tendo em conta que aqui a professora menor trabalha mais do que alguns efectivos que conheço e nem tem dia de folga, dá-me vontade de rir. Sim, porque o efectivo não quer ser dt, não quer cargos não quer nada e é o primeiro a refilar por ter uma vigilância ou duas...Já os "menores" como lhe chama a colega são os que têm mais vigilâncias, continuam a ser dts das piores turmas e continuam também a ter os piores horários dos restos que vocês não quiseram e sim é por vocação e sim ganhamos pouco e sim continuaremos lá a lutar! É por causa de pessoas como a colega que estamos nisto. Ainda hoje ouvi uma efectiva dizer-me que isto era tudo uma treta e que a história dos mega não ia para a frente porque muita coisa não tinha ido tal como a avaliação...Há gente que dorme...
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