No "Sol" a 16/03/2010: "Os sindicatos ficaram surpreendidos com a proposta de Estatuto da Carreira Docente que o Ministério lhes fez chegar ontem à noite e determina que o recrutamento e a mobilidade dos professores passará a ser gerido pelas Finanças. «Isto nunca esteve em cima da mesa», garantiu ao SOL João Dias da Silva, da FNE.
Os concursos para admissão de professores passam a ser geridos em conjunto pelo Ministério das Finanças, Administração Pública e Educação. Esta é uma das mudanças previstas no projecto de revisão da Carreira Docente que a ministra Isabel Alçada fez chegar, ontem à noite aos sindicatos, e que apanhou desprevenidos os sindicalistas.
«Isto nunca esteve em cima da mesa», comentou ao SOL João Dias da Silva, dirigente da Federação Nacional de Sindicatos da Educação (FNE), que se diz «muito descontente» com a proposta do Ministério.
«No fundo, o que isto faz é acabar com o estatuto especial dos docentes», explica o sindicalista, adiantando que os professores passam a estar sujeitos ao regime geral da Função Pública «no que toca ao recrutamento e mobilidade».(...)"
Ver Artigo Completo (Sol)
Os concursos para admissão de professores passam a ser geridos em conjunto pelo Ministério das Finanças, Administração Pública e Educação. Esta é uma das mudanças previstas no projecto de revisão da Carreira Docente que a ministra Isabel Alçada fez chegar, ontem à noite aos sindicatos, e que apanhou desprevenidos os sindicalistas.
«Isto nunca esteve em cima da mesa», comentou ao SOL João Dias da Silva, dirigente da Federação Nacional de Sindicatos da Educação (FNE), que se diz «muito descontente» com a proposta do Ministério.
«No fundo, o que isto faz é acabar com o estatuto especial dos docentes», explica o sindicalista, adiantando que os professores passam a estar sujeitos ao regime geral da Função Pública «no que toca ao recrutamento e mobilidade».(...)"
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Comentário: Passado o tempo das ilusões, dos sorrisos e dos abraços, começamos agora a ver qual a verdadeira "fibra" deste novo Ministério da Educação. Se relativamente ao recrutamento o que agora aparece parece-me que não introduz nada de novo, penso que no que concerne à mobilidade já não será bem assim. Implicações? Bem, não sei bem quais nem em que medida isso nos irá afectar, no entanto, se o Estado propõe é porque certamente não nos trará qualquer benefício...
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Pergunta estúpida:
ResponderEliminarSerá que agora, que os professores VÃO perder o "estatuto" de carreira especial, já se adequa a discussão do cumprimento das 35 horas na escola?!
Pois...
Mas quem é que ainda acha que nós somos "especiais"? Isto é só o começo, esperem que vem aí mais "chumbo grosso"...
ResponderEliminarOnde está a surpresa? Porque haveriam as políticas de mudar?Recordo que o chefe do governo é o mesmo.
ResponderEliminarEspeciais ? Só se for de corrida.
ResponderEliminarCorrer mais e comer menos.hehehe
MC
A proposta de alteração de 15-03-2010 em http://educar.files.wordpress.com/2010/03/projecto-de-alter-ao-ecd-15mar2010.pdf (link "roubado" ao Paulo Guinote).
ResponderEliminarAbraços
Hzolio
ResponderEliminarSabes que normalmente não gosto de comentar noticias. Prefiro analisar as fontes originais e depois comento.
Por exemplo, o art. 34º do ECD, nesta proposta, passa a dizer o seguinte:
"1 – O pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, integra, nos termos da lei geral, uma carreira especial."
Mas sabes, li por alto aquela proposta e encontrei coisas que podem ser mais problemáticas. Por exemplo, não gostei nada das conversas sobre mapas de pessoal. Deves perceber o que quero dizer.
Hummm... Mapas de pessoal... Onde é que eu já vi isso?!... ;)
ResponderEliminarQueres que agora que eu entrei "onde queria" vou passar a constar do "mapa de pessoal" com um fundo de linha a vermelho... eheheheh