No Público a 05/12/2009: "O estado de graça já foi. Apesar de continuar satisfeita com o fim da divisão da carreira docente e a morte do actual modelo de avaliação, anunciadas pela nova equipa do Ministério da Educação (ME), a Federação Nacional de Professores - Fenprof já começou a preparar o terreno para voltar às acções de protesto: ontem, adiantou que vai começar a realizar plenários nas escolas e agendou para Janeiro uma "iniciativa nacional", envolvendo todos os docentes.
As características desta acção serão definidas em função dos resultados das negociações com o ME, acrescenta-se numa nota enviada à comunicação social. Há mais seis rondas agendadas até ao final do mês. Ponto assente para a Fenprof: não haverá acordo possível se o ME insistir em manter quotas para as classificações de mérito e em fazer depender a progressão na carreira docente da abertura de vagas.(...)"
Ver Artigo Completo (Público)
As características desta acção serão definidas em função dos resultados das negociações com o ME, acrescenta-se numa nota enviada à comunicação social. Há mais seis rondas agendadas até ao final do mês. Ponto assente para a Fenprof: não haverá acordo possível se o ME insistir em manter quotas para as classificações de mérito e em fazer depender a progressão na carreira docente da abertura de vagas.(...)"
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Comentário: Com as propostas do ME ainda acabadinhas de sair do "forno", não será cedo para convocar iniciativas nacionais?
Mas mesmo não sendo demasiado cedo, os sindicatos têm de ter em atenção mais um elemento estratégico importante: estas novas propostas do ME contêm algumas "respostas reais" às exigências globais dos professores e que mais do que satisfazer poderão provocar um "falso" sentimento de satisfação. E esse "falso" sentimento de satisfação (que já foi bem explicado pelo FJSantos) poderá provocar desmobilização...
Mas mesmo não sendo demasiado cedo, os sindicatos têm de ter em atenção mais um elemento estratégico importante: estas novas propostas do ME contêm algumas "respostas reais" às exigências globais dos professores e que mais do que satisfazer poderão provocar um "falso" sentimento de satisfação. E esse "falso" sentimento de satisfação (que já foi bem explicado pelo FJSantos) poderá provocar desmobilização...
Os sindicatos, com a Fenprof à cabeça, estão a arriscar forte. Entretanto os professores começam a aperceber-se que à luta dos sindicatos não será alheia a vontade (não expressa) de progredir na Carreira e aceder ao topo sem dar aulas. Isso poderá ser perigoso para as estruturas sindicais, pois poderá conduzir a uma debandada.
ResponderEliminarEstão a arriscar forte pois não estamos a falar de uma equipa do Ministério da Educação troglodita. O que está perante os sindicatosé uma máquina mais sofisticada e engenhosa. Os sindicatos têm de estar tremendamente atentos para não fazerem asneiras. A bola está completamente do lado dos sindicatos.
ResponderEliminarRespostas ao ME em:
ResponderEliminarwww.spliu.pt e
http://www.sepleu.pt/ecd/2009_2010/proposta_conjunta_avaliacao.pdf
As quotas são um mal necessário, porque se andou durante anos a desvirtuar completamente o sistema dando nota máxima a todos. Se não houver quotas, voltamos ao mesmo.
ResponderEliminarQuanto a deixar de fazer depender a progressão na carreira docente da abertura de vagas e, na impossibilidade de o conseguir, os sindicatos deviam tentar, pelo menos, que os professores contratados tivessem direito a progressão remuneratória. Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar, mas nisto os profs contratados são o elo mais fraco...