No Público a 30/10/2009: "A palavra convergência foi a mais ouvida ontem pelos responsáveis do CDS-PP e dos sindicatos dos professores, após conversações entre ambos sobre a substituição do actual modelo de avaliação e a alteração do Estatuto da Carreira Docente. Do lado do PS, que recebeu a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), ficou um aviso contra a "maioria [parlamentar] destrutiva".
À saída da reunião com dirigentes do CDS-PP, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, mostrou-se satisfeito com as propostas dos centristas para resolver o impasse na Educação: "No plano dos princípios, há uma convergência grande", afirmou, nomeando um conjunto de aspectos em que há acordo. É o caso do fim da divisão da carreira entre professor e professor titular, da rejeição de "ajustamentos" ao sistema em vigor e da substituição do actual modelo por outro. Nesse novo modelo, Mário Nogueira defendeu a existência de um corpo de professores mais dedicados à avaliação e a existência de avaliação apenas quando os docentes estão prestes a mudar de escalão. Pontos que estão no guião do CDS-PP para elaborar os projectos de lei sobre o assunto, que deverão ser apresentados à Assembleia da República (AR) na próxima quarta-feira.
(...)
O modelo de avaliação de desempenho defendido pelo CDS-PP baseia-se na auto-avaliação do professor, que é entregue no final do ano lectivo para não prejudicar o curso das aulas; a nota tem de ser dada até ao início do ano escolar seguinte. A única autoridade para avaliar será o conselho pedagógico, já que" o actual modelo pôs os professores a espiar-se uns aos outros", criticou Portas. Entre os princípios defendidos pelo CDS-PP está também a criação de um sistema de arbitragem a que o docente possa recorrer no caso de não concordar com a nota.
Nesta ronda pelos partidos, a FNE foi também ontem recebida pelo PS. O líder ainda não eleito do grupo parlamentar, Francisco Assis, referiu que no actual desenho da AR "facilmente se pode formar uma maioria destrutiva", levando "pura e simplesmente à revogação do que está em vigor". Defendeu, no entanto, que "o mais importante é formar-se uma maioria construtiva que aponte para soluções no sector da Educação" e deixou uma advertência: "Não estamos perante um Governo de assembleia".(...)"
Ver Artigo Completo (Público)
À saída da reunião com dirigentes do CDS-PP, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, mostrou-se satisfeito com as propostas dos centristas para resolver o impasse na Educação: "No plano dos princípios, há uma convergência grande", afirmou, nomeando um conjunto de aspectos em que há acordo. É o caso do fim da divisão da carreira entre professor e professor titular, da rejeição de "ajustamentos" ao sistema em vigor e da substituição do actual modelo por outro. Nesse novo modelo, Mário Nogueira defendeu a existência de um corpo de professores mais dedicados à avaliação e a existência de avaliação apenas quando os docentes estão prestes a mudar de escalão. Pontos que estão no guião do CDS-PP para elaborar os projectos de lei sobre o assunto, que deverão ser apresentados à Assembleia da República (AR) na próxima quarta-feira.
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O modelo de avaliação de desempenho defendido pelo CDS-PP baseia-se na auto-avaliação do professor, que é entregue no final do ano lectivo para não prejudicar o curso das aulas; a nota tem de ser dada até ao início do ano escolar seguinte. A única autoridade para avaliar será o conselho pedagógico, já que" o actual modelo pôs os professores a espiar-se uns aos outros", criticou Portas. Entre os princípios defendidos pelo CDS-PP está também a criação de um sistema de arbitragem a que o docente possa recorrer no caso de não concordar com a nota.
Nesta ronda pelos partidos, a FNE foi também ontem recebida pelo PS. O líder ainda não eleito do grupo parlamentar, Francisco Assis, referiu que no actual desenho da AR "facilmente se pode formar uma maioria destrutiva", levando "pura e simplesmente à revogação do que está em vigor". Defendeu, no entanto, que "o mais importante é formar-se uma maioria construtiva que aponte para soluções no sector da Educação" e deixou uma advertência: "Não estamos perante um Governo de assembleia".(...)"
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Comentário: O modelo em que o CDS se baseia é o do "privado" e como todos sabemos esse modelo foi um dos sindicatos que o subscreveram... Muito do trabalho já estará feito, no entanto, terão de ser reformulados e/ou adaptados alguns pontos. Parece-me positivo este entendimento, no entanto, só mesmo depois de ler e analisar a proposta final do CDS poderei pronuciar-me de forma mais concreta. Não é momento de arriscar... É momento de agir com ponderação perante estas iniciativas. O entusiasmo poderá levar a fortes doses de desilusão, e para isso já bastam estes últimos 3 anos.
Bom dia Ricardo,
ResponderEliminarTem informações sobre a prova de ingresso, quando será realizada?
Porque acedi à pág. da dgrhe. Mencionam a prova de ingresso, mas não vi calendarização.
Obrigada.
Lia