No Público a 22/06/2009: "A ministra da Educação garante que não há qualquer atraso no processo de decisão sobre o que vai acontecer com a avaliação dos professores. E diz que está à espera de pareceres para decidir.(...)
O Ministério da Educação divulgou na sexta-feira um relatório do Conselho Científico para Avaliação de Professores (CCAP) - um organismo criado em 2007 que tem como função monitorizar a forma como a polémica avaliação de desempenho dos docentes é aplicada.
Na sequência da apreciação feita, no âmbito da qual se apontam vários problemas, Maria de Lurdes Rodrigues pediu ao CCAP um parecer para saber se deve, no próximo ano, adoptar finalmente o modelo de avaliação aprovado em 2008 (ainda que com as alterações que se considere necessárias) ou se deve manter o regime simplificado aplicado este ano lectivo.
“Aguardamos um conjunto de pareceres e é esse conjunto de informação que nos permitirá tomar uma decisão que deve depois ser negociada com os sindicatos”, explica a ministra. “Esta é uma matéria de enorme complexidade” e “a decisão está em processo”.
No seu parecer, o CCAP recomenda ao Governo o alargamento dos ciclos da avaliação, actualmente de dois anos lectivos. Diz também que todas as medidas devem ser testadas antes da sua generalização, de modo a garantir a sua “qualidade, compreensão e apropriação”.
O CCAP recomenda que os avaliadores beneficiem de uma “formação especializada de carácter científico, técnico e profissional”. E que os instrumentos de registo e as fichas de avaliação sejam considerados “apenas como meios, e não como fins”.
(...)
Sindicatos e Governo realizam este mês e no próximo um processo de revisão da avaliação de desempenho."
Ver Artigo Completo (Público)
O Ministério da Educação divulgou na sexta-feira um relatório do Conselho Científico para Avaliação de Professores (CCAP) - um organismo criado em 2007 que tem como função monitorizar a forma como a polémica avaliação de desempenho dos docentes é aplicada.
Na sequência da apreciação feita, no âmbito da qual se apontam vários problemas, Maria de Lurdes Rodrigues pediu ao CCAP um parecer para saber se deve, no próximo ano, adoptar finalmente o modelo de avaliação aprovado em 2008 (ainda que com as alterações que se considere necessárias) ou se deve manter o regime simplificado aplicado este ano lectivo.
“Aguardamos um conjunto de pareceres e é esse conjunto de informação que nos permitirá tomar uma decisão que deve depois ser negociada com os sindicatos”, explica a ministra. “Esta é uma matéria de enorme complexidade” e “a decisão está em processo”.
No seu parecer, o CCAP recomenda ao Governo o alargamento dos ciclos da avaliação, actualmente de dois anos lectivos. Diz também que todas as medidas devem ser testadas antes da sua generalização, de modo a garantir a sua “qualidade, compreensão e apropriação”.
O CCAP recomenda que os avaliadores beneficiem de uma “formação especializada de carácter científico, técnico e profissional”. E que os instrumentos de registo e as fichas de avaliação sejam considerados “apenas como meios, e não como fins”.
(...)
Sindicatos e Governo realizam este mês e no próximo um processo de revisão da avaliação de desempenho."
Ver Artigo Completo (Público)
Comentário: Palhaçada estival... Alimenta-se o «circo» com pareceres e pedidos de pareceres. A questão da senhora ministra ao CCAP é uma orquestração de medida, que não merece qualquer crédito. Nunca o Ministério da Educação deu importância ao CCAP... Pior do que isso, todos nós sabemos qual será a decisão final: adoptar o modelo simplificado! Falta coragem política para assumir claramente o erro e agir em conformidade, ou seja, «aposentar» este modelo de avaliação do desempenho docente. O relatório do CCAP não terá sido suficiente? O parecer de Garcia Pereira não terá sido suficiente? As manifestações não terão sido suficientes? Estaremos todos errados? Está mais do que na hora de abandonarem este modelo de avaliação do desempenho docente. Não em Setembro, mas sim imediatamente!
Mas não deveriam parar por aí... Falta abolir um dos pilares da avaliação do desempenho, que é a divisão da carreira. No global, reformular o Estatuto da Carreira Docente e elaborar um novo modelo de avaliação do desempenho. Não nos esqueçamos que estes dois «tópicos» estão actualmente em negociação. Espero que os sindicatos saibam aproveitar a oportunidade e não se percam em satisfações prematuras.
Mas não deveriam parar por aí... Falta abolir um dos pilares da avaliação do desempenho, que é a divisão da carreira. No global, reformular o Estatuto da Carreira Docente e elaborar um novo modelo de avaliação do desempenho. Não nos esqueçamos que estes dois «tópicos» estão actualmente em negociação. Espero que os sindicatos saibam aproveitar a oportunidade e não se percam em satisfações prematuras.
Se deve no próximo ano aplicar este modelo de avaliação? Mas a mulher não se enxerga? Ela pensa que vai lá estar no próximo ano? É mais burra do que eu pensava...
ResponderEliminarEla pode não estar no «poleiro», mas na eventualidade do PS continuar, certamente que lá colocarão outro similar. E já existem substitutos viáveis... Um deles tem sido bem divulgado na blogosfera.
ResponderEliminaro PS continuar???
ResponderEliminarCRUZES CANHOTO. ;)