Comentário: O problema é que o ME criou um um modelo de avaliação, que defendeu de forma acérrima até à semana passada. Agora, quer «desfazer-se» dele (mesmo que temporariamente) e não sabe como fazê-lo sem perder a «face». Nesta situação, os sindicatos e os partidos poderiam dar um «empurrãozinho», pressionando um pouco mais. No caso dos partidos, só vejo (e posso estar enganado) o Bloco de Esquerda a actuar. Os restantes partidos, mantém um silêncio incompreensível. Era bom (e se possível) que este tema fosse levado novamente à Assembleia da República, para discussão. Estão criadas todas as condições para o «problema» ser resolvido rapidamente...
E qual é a proposta do Bloco? O problema reside basicamente aqui: conversa inconsequente!
ResponderEliminarSem uma proposta aglutinadora não haverá alternativa ao Simplex. Digo mais: de todos os que estão em cima da mesa, o Simplex é o que mais serve aos professores. Ou já viram outro? Será o do Guinote? Pois...
Não me compete a mim, divulgar propostas de partidos, no entanto, fica aqui o link da proposta do bloco.
ResponderEliminarNão é conversa inconsequente é conversa com conhecimento de causa. Apenas comento aquilo que compreendo e conheço. Aconselho-o a fazer o mesmo. A proposta do BE já é conhecida desde o ano passado. No entanto, e no seu caso específico, opta por não vislumbrar alternativas.
O simplex não serve os professores nem a educação. O simplex defende os interesses do governo.
Quanto ao Paulo G., desconheço se tem alguma proposta de modelo de avaliação do desempenho docente, mas se tiver ainda bem. Aliás, seja o Paulo, o Ramiro ou mesmo o colega anónimo a apresentar propostas, irei lê-las com atenção. Se gostar do que vejo, obviamente que irei apoiar.
Por último, o que está em causa é a suspensão de um modelo que já deu mostras de ser impraticável. Como já deve ter constatado, se não na sua prática docente, pelo menos ao ler o relatório do CCAP.
Ricardo, se reparar ficamos sem perceber. Afinal quem avalia quem? Acredita em milagres? Acredita que poderá haver avaliadores e avaliados sem haver diferenciação? Experimente tentar informar-se junto dos proponentes e verá que não obterá resposta. Eles não irão abrir o jogo.
ResponderEliminarAnónimo, o problema é mesmo esse. É que, no nosso caso, puseram "avaliadores" a avaliar "avaliados" sem que houvesse distinção entre as duas partes.
ResponderEliminarConcordo consigo, Ricardo!
ResponderEliminarA avaliar pela quantidade de reparos que já foram feitos mostra que é um modelo moribundo.
Não há simplex que o remende. Além disso,um remendo é sempre um remendo...
REB, O problema é mesmo esse e está do lado de quem acredita que haverá outra distinção possível. Se a distinção não se fizer de acordo com os critérios que permitiram aceder a titular e se passarem a fazer por outros, então aí é que vais ouvir dizer: !Volta Milú! Estás perdoada.
ResponderEliminarO melhor mesmo é nem abrirem a boca até às eleições, senão lá se vão os votos. Ou então experimentem para verem o efeito.
Essa agora!
ResponderEliminarOs critérios para o concurso de titulares forma absolutamente "perversos" e estão na base de toda a contestação docente.
Reb?! E quais são os não absolutamente "perversos"?
ResponderEliminarSeria se os avaliadores tivessem tido uma formação decente para desempenhar o cargo. E não deveriam ter sido "nomeados" por concurso, mas ter-se candidatado ao cargo.
ResponderEliminarOutro pormenor: antes de passarem à condição de avaliadores, deviam ter sido avaliados.
Estarei sempre a lutar enquanto não acabarem com a divisão da carreira. Quem é itular não se esqueça das muitas injustiças que houve nesse concurso e tenham humildade para o reconhecerem e não se julguem mais competentes do que dos colegas. Nem com formação lhes reconheço esse direito.
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