terça-feira, 3 de março de 2009

No mínimo, conveniente...

No Jornal de Notícias a 03/03/2009: "O ministério da Educação aguarda pareceres do Conselho Científico para a Avaliação dos Professores e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico para propor alterações ao modelo de avaliação docente, que os sindicatos do sector continuam a rejeitar.

Numa reunião negocial para a revisão do Estatuto da Carreira Docente, o Ministério da Educação e a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) discutiram também o modelo de avaliação para os próximos anos lectivos, num encontro que não trouxe novidades e no qual o sindicato reiterou a necessidade de acabar com as quotas para atribuição das classificações mais elevadas.

O Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, lembrou que o memorando de entendimento assinado com os sindicatos no ano passado apresentava um calendário de negociação que apontava que o essencial do regime de avaliação para os próximos anos deveria estar pronto no final deste ano lectivo.
(...)
"Provavelmente, teremos esses pareceres em finais de Maio, no caso do Conselho Científico, e durante o mês de Junho, no caso da OCDE", adiantou.
(...)
"Não desistimos desta exigência que, aliás, ainda hoje nesta reunião reafirmámos", disse aos jornalistas o líder da FNE, João Dias da Silva.
(...)
Depois desta reunião, a FNE vai pôr ainda à consideração dos seus órgãos a participação no cordão humano marcado pela Fenprof para sábado, tomando uma decisão, o mais tardar, sexta-feira."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Atrasar... Protelar... Enganar... São as palavras de ordem deste Ministério da Educação. Infelizmente, têm a «porcaria» do memorando de entendimento a dar-lhe razão. Nunca esse memorando deveria ter sido assinado. Foi um erro estratégico tremendo. Bem, vou parar de escrever sobre o tema "memorando". Fico logo mal disposto. Adiante... O apontar de Maio, para o «aparecimento» dos pareceres é bastante conveniente. Lembrem-se que temos eleições «à porta». E este atraso, poderá não ser por motivos favoráveis aos professores.

Relativamente à participação no cordão humano, por parte da FNE, espero bem que tomem a atitude correcta.
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1 comentário:

  1. TODOS OS PROF PASSAM A CONTRATADOS
    Soube novidades que vão deixar toda a gente em estado de choque.
    Então é assim: entre as muitas novidades, uma delas é que chegou às
    escolas uma legislação, contemplada no Novo Código de Trabalho, em
    que todos os professores e demais funcionários públicos sem excepção,
    vão passar a contratados por tempo indeterminado. Neste decreto, só
    ficam de fora os funcionários públicos ligados à Segurança. Também
    vamos deixar de ter A.D.E.S. e passamos a pertencer à Segurança
    Social.
    A legislação para atestados médicos também está alterada e quem
    faltar, é-lhe descontado por inteiro os 3 primeiros dias e nos
    seguintes é-lhe aplicada uma taxa de 30%, não sei se reembolsável.
    Bem isto é de uma forma geral o que de momento sei, amanhã penso já
    ter cópia de toda a legislação.
    A data é de Janeiro deste ano e já chegou às escolas. Um colega, já
    esteve com a legislação na mão e vão dar-lhe cópias. Andamos
    demasiado preocupados com a avaliação, que nos mereceu e merece a
    nossa melhor atenção, mas não nos centramos em coisas de maior
    interesse, já que toda esta alteração do nosso estatuto, é bem mais
    profunda que a avaliação,.
    Para mim ambas as coisas são pertinentes. Percebo a estratégia deste
    governo que primou sempre pela mentira e também por dar uma coisa
    péssima, depois vai retirando e modificando umas coisitas, de forma a
    aceitarmos posteriormente o que realmente é mesmo mau.
    Novamente vejo os sindicatos fechados no silêncio sem nada dizerem
    sobre o assunto e não acredito que eles não tenham já na mão toda a
    legislação. Também estes deixam afundar o barco para depois se
    armarem em salvadores. Temos que ficar mais unidos que nunca e tomar
    medidas urgentes.
    Convém antes de mais que todos os professores leiam a legislação, de
    foram a manterem-se bem informados. Os sindicatos irão a reboque
    porque não lhes resta alternativa. Mas o mais importante, neste
    momento, é de facto a UNIÃO e ACÇÃO.

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