No IOL Diário a 11/02/2009: "A revisão da estrutura da carreira docente esteve em discussão no Ministério da Educação e apresentou sinais diferente do habitual, uma vez que registou uma ligeira aproximação do Governo à proposta da FNE, enquanto que a Fenprof se manteve num patamar completamente oposto.
Foi o próprio secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, a admitir as divergências, no final do encontro com Mário Nogueira: «Infelizmente a reunião da tarde não correu tão bem como a reunião da manhã, não se tendo verificado pontos de convergência que permitam neste momento considerar que o processo negocial venha a concluir-se com um entendimento».
O secretário de Estado referia-se ao reconhecimento por parte da FNE da necessidade de existir uma avaliação extraordinária ou uma prova pública no acesso aos escalões mais elevados da carreira docente. Mas o Governo entende que a partir daqui deve ser constituída uma categoria com funções próprias e índices remuneratórios próprios com a qual a FNE não concorda.
(...)
Para a Fenprof, porém, não há uma admissão oficial da divisão, porque, no essencial, a divergência é similar. «O Ministério pode admitir retirar a designação das categorias, mas acabar com elas não está em cima da mesa», vincou o secretário-geral da maior organização sindical de professores, considerando que a opção do ministério é meramente por motivos administrativos e monetários.
(...)
Pois bem, neste ponto a posição dos sindicatos é idêntica, rejeitando por completo a divisão da carreira. «Nenhuma organização sindical aceita a divisão da carreira, as quotas e a existência de vagas. Cada uma terá as suas propostas tendo isto por base», referiu Mário Nogueira, enquanto João Dias da Silva, da FNE, concordava.
(...)
«Cada organização tem o direito a apresentar as suas propostas, foi isso que estabelecemos desde o início. O que aconteceu nesta reunião foi que o Ministério considerou que existem aspectos de convergência com a criação de um momento de avaliação extraordinárias para progressão na carreira», explicou Dias da Silva ao PortugalDiário. Só o facto de uma proposta da FNE ser discutida «é um dado inteiramente novo»: «Até agora o Ministério foi sempre intransigente, mas desta vez alterou ligeiramente o comportamento».(...)"
Ver Artigo Completo (IOL Diário)
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Foi o próprio secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, a admitir as divergências, no final do encontro com Mário Nogueira: «Infelizmente a reunião da tarde não correu tão bem como a reunião da manhã, não se tendo verificado pontos de convergência que permitam neste momento considerar que o processo negocial venha a concluir-se com um entendimento».
O secretário de Estado referia-se ao reconhecimento por parte da FNE da necessidade de existir uma avaliação extraordinária ou uma prova pública no acesso aos escalões mais elevados da carreira docente. Mas o Governo entende que a partir daqui deve ser constituída uma categoria com funções próprias e índices remuneratórios próprios com a qual a FNE não concorda.
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Para a Fenprof, porém, não há uma admissão oficial da divisão, porque, no essencial, a divergência é similar. «O Ministério pode admitir retirar a designação das categorias, mas acabar com elas não está em cima da mesa», vincou o secretário-geral da maior organização sindical de professores, considerando que a opção do ministério é meramente por motivos administrativos e monetários.
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Pois bem, neste ponto a posição dos sindicatos é idêntica, rejeitando por completo a divisão da carreira. «Nenhuma organização sindical aceita a divisão da carreira, as quotas e a existência de vagas. Cada uma terá as suas propostas tendo isto por base», referiu Mário Nogueira, enquanto João Dias da Silva, da FNE, concordava.
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«Cada organização tem o direito a apresentar as suas propostas, foi isso que estabelecemos desde o início. O que aconteceu nesta reunião foi que o Ministério considerou que existem aspectos de convergência com a criação de um momento de avaliação extraordinárias para progressão na carreira», explicou Dias da Silva ao PortugalDiário. Só o facto de uma proposta da FNE ser discutida «é um dado inteiramente novo»: «Até agora o Ministério foi sempre intransigente, mas desta vez alterou ligeiramente o comportamento».(...)"
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Comentário: Mais uma vez, considero que existe uma forte dose de exagero por parte dos meios de comunicação, nos títulos que atribuem às notícias. Ao ler o título original (sem o «aparentemente» por mim colocado), fiquei um pouco preocupado, mas ao ler todo o artigo, verifiquei que existe algum exagero. Fica claro pela leitura de vários artigos (incluindo este), que ambas as estruturas sindicais estão contra a divisão da carreira docente. O que aconteceu, é que na reunião de hoje, o ME mostrou abertura para discutir algumas das propostas da FNE. Aparentemente, foi apenas isso...
Embora quem já ande há algum tempo na profissão, saiba que a FNE, de vez em quando, prega umas rasteiras aos professores, não me parece que este seja o caso. E espero não estar enganado... Parece-me que existe aqui o «dedo» do ME, que tenta desta forma orquestrar uma eventual desunião. Triste, muito triste. Mas poderá ter consequências, se os «líderes» da FNE e da FENPROF não conversarem com alguma regularidade, e esclarecerem divergências, convergências e declarações.
Embora quem já ande há algum tempo na profissão, saiba que a FNE, de vez em quando, prega umas rasteiras aos professores, não me parece que este seja o caso. E espero não estar enganado... Parece-me que existe aqui o «dedo» do ME, que tenta desta forma orquestrar uma eventual desunião. Triste, muito triste. Mas poderá ter consequências, se os «líderes» da FNE e da FENPROF não conversarem com alguma regularidade, e esclarecerem divergências, convergências e declarações.
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A FNE é e sempre foi divisionista, a ver vamos...
ResponderEliminarSoledade
Também estou à espera, e mesmo sabendo que a FNE não é de «confiança» (bem... pensando melhor, nem mesmo a FENPROF o é), deposito algumas esperanças na união da Plataforma Sindical.
ResponderEliminarAlgumas esperanças... Não muitas, para não sair desiludido. Se bem que hoje em dia, é difícil não me desiludir com os sindicatos.