domingo, 4 de janeiro de 2009

Ministério da Educação ameaça retaliar contra professores devido a greves.

No sítio da RTP a 03/01/2008: "O Ministério da Educação admite recuar nas propostas que fez aos professores caso os sindicatos do sector insistam em prosseguir com as greves agendadas.

Em declarações ao "Diário de Notícias", o secretário de Estado da Educação Jorge Pedreira avançou com a possibilidade de voltar atrás com duas das principais propostas apresentadas durante as negociações com a Plataforma Sindical.

Em causa estão a criação de 2.300 vagas para titulares que pretendam mudar de escola e a possibilidade de a avaliação não contar para o recrutamento nesse processo.

O secretário de Estado declarou ao "Diário de Notícias" que se tratava de "uma proposta de boa-vontade" que poderá agora voltar a ser equacionada no caso de os sindicatos continuarem a manter os pré-avisos de greve para 19 de Janeiro.

O Ministério da Educação e os professores devem voltar a reunir-se na próxima segunda-feira para prosseguir as negociações em torno do calendário relativo à revisão do Estatuto da Carreira Docente.
(...)
O Governo mostrou-se então disposto a deixar cair a contabilização das bonificações Muito Bom e Excelente como critério para ordenar os professores participantes nos concursos de colocação, continuando dessa forma a fazer-se a graduação com base no tempo de serviço e nota de licenciatura.

A segunda proposta do ministério diz respeito à mobilidade dos professores titulares, que podem concorrer para estabelecimentos de ensino onde encontrem vagas da sua categoria. O ministério propôs que as 2.200 vagas fossem incluídas já no concurso de Fevereiro.

As propostas foram desde logo condicionadas à disponibilidade de os sindicatos suspenderem as greves agendadas pelos professores.

"É um gesto de boa-vontade que o Ministério da Educação dá e espera idêntico gesto por parte dos sindicatos", afirmava o secretário de Estado Jorge Pedreira.

Numa primeira reacção, os representantes da Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) e da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) fizeram saber que apesar de concordarem com as propostas estas não eram suficientes para deixar de lutar pela suspensão dos modelos de avaliação."

Ver Artigo Completo (RTP)

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Comentário: Como se houvesse muito que pensar relativamente a esta chantagem "barata" de Jorge Pedreira. É que nem há que perder muito tempo com isto. A resposta à chantagem é a continuação da luta.
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