No Diário de Notícias a 06/01/2008: "No dia em que foi publicado o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o Governo avisou que o processo tem mesmo de avançar. Agora, os avaliadores que não o apliquem podem ser substituídos e os avaliados que não realizem a sua auto-avaliação podem ser punidos nas escolas.
Os professores que não realizem a sua auto-avaliação podem ser alvos de processos disciplinares, revelou ao DN o secretário de Estado adjunto e da Educação. Jorge Pedreira frisa assim que os docentes que rejeitem ser avaliados podem não só ser prejudicados em termos de progressão da carreira mas também alvo de inquéritos. Durante o dia de ontem, em que foi publicado em Diário da República o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o secretário de Estado avisou que os avaliadores podem ser demitidos dos cargos caso não façam avançar o processo.
(...)
E, caso os prazos não sejam respeitados, os avaliadores ficam em risco. "O Diário da República 2/2008 determina que a não aplicação do sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente por razões imputáveis aos avaliadores determina a cessação das respectivas funções."
O mesmo decreto regulamentar dita que "constitui dever do docente proceder à respectiva auto-avaliação como garantia do envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo". Legislação utilizada agora pelo Governo para recordar que os professores podem ser punidos disciplinarmente se não preencherem a ficha de auto-avaliação.
As declarações de Jorge Pedreira seguiram-se a uma reunião entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical, na qual as duas partes decidiram marcar para dia 28 a primeira reunião sobre o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente. "A greve de dia 19 de Janeiro ganhou uma importância extraordinária para os professores", afirmou Mário Nogueira, o porta-voz da Plataforma. Já Jorge Pedreira frisou que, tal como noticiou o DN, o ministério pondera retirar as duas propostas apresentadas sobre os concursos de colocação de professores, por não terem sido suspensas as acções de protesto . Em negociação está o ingresso na profissão, remunerações, estrutura da carreira e a progressão e avaliação de desempenho. Ao contrário do habitual, as propostas serão apresentadas pelos sindicatos, cabendo depois à tutela formular contrapropostas."
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
Os professores que não realizem a sua auto-avaliação podem ser alvos de processos disciplinares, revelou ao DN o secretário de Estado adjunto e da Educação. Jorge Pedreira frisa assim que os docentes que rejeitem ser avaliados podem não só ser prejudicados em termos de progressão da carreira mas também alvo de inquéritos. Durante o dia de ontem, em que foi publicado em Diário da República o decreto que simplifica a avaliação do desempenho, o secretário de Estado avisou que os avaliadores podem ser demitidos dos cargos caso não façam avançar o processo.
(...)
E, caso os prazos não sejam respeitados, os avaliadores ficam em risco. "O Diário da República 2/2008 determina que a não aplicação do sistema de avaliação de desempenho do pessoal docente por razões imputáveis aos avaliadores determina a cessação das respectivas funções."
O mesmo decreto regulamentar dita que "constitui dever do docente proceder à respectiva auto-avaliação como garantia do envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo". Legislação utilizada agora pelo Governo para recordar que os professores podem ser punidos disciplinarmente se não preencherem a ficha de auto-avaliação.
As declarações de Jorge Pedreira seguiram-se a uma reunião entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical, na qual as duas partes decidiram marcar para dia 28 a primeira reunião sobre o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente. "A greve de dia 19 de Janeiro ganhou uma importância extraordinária para os professores", afirmou Mário Nogueira, o porta-voz da Plataforma. Já Jorge Pedreira frisou que, tal como noticiou o DN, o ministério pondera retirar as duas propostas apresentadas sobre os concursos de colocação de professores, por não terem sido suspensas as acções de protesto . Em negociação está o ingresso na profissão, remunerações, estrutura da carreira e a progressão e avaliação de desempenho. Ao contrário do habitual, as propostas serão apresentadas pelos sindicatos, cabendo depois à tutela formular contrapropostas."
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
Comentário: É o desespero... Esta notícia é puro desespero do ME. Nem quero imaginar o que acontecerá se a maioria dos docentes não entregar os objectivos individuais e o processo de avaliação do desempenho docente "empenar" de vez. Seria interessante ver o Ministério da Educação a colocar processos disciplinares a 50 000 ou mais docentes. Bem interessante não seria... Seria era completamente impossível.
Se este tipo de "chantagem" fosse 100% eficaz o ME não teria procedido ao "simplex 2". E Jorge Pedreira sabe-o perfeitamente... No entanto, há que ser realista: Este tipo de discursos provoca sempre brechas nas fileiras da nossa luta, e quanto a isso pouco ou nada há a fazer.
Resta fazer um comentário verdadeiramente "idiota" e desnecessário: Este Pedreira é um verdadeiro "duro"... detentor de uma retórica "mineral"... recheado de ideias "vulcânicas"... mas com argumentos do tipo "pedra-pomes" (que como vocês sabem é utilizada para raspar as calosidades dos pés). Eh eh eh...
Se este tipo de "chantagem" fosse 100% eficaz o ME não teria procedido ao "simplex 2". E Jorge Pedreira sabe-o perfeitamente... No entanto, há que ser realista: Este tipo de discursos provoca sempre brechas nas fileiras da nossa luta, e quanto a isso pouco ou nada há a fazer.
Resta fazer um comentário verdadeiramente "idiota" e desnecessário: Este Pedreira é um verdadeiro "duro"... detentor de uma retórica "mineral"... recheado de ideias "vulcânicas"... mas com argumentos do tipo "pedra-pomes" (que como vocês sabem é utilizada para raspar as calosidades dos pés). Eh eh eh...
------------------------
Ricardo adorei as GEOmetáforas, agora resta mantermo-nos de pedra e cal nesta suspensão.
ResponderEliminarAbre brechas mas também ergue muralhas. Este cara de rato escarninho faz com que muita gente se levante para defender o seu brio. É como um pau de dois bicos.
ResponderEliminarPara rx: As metáforas eram quase inevitáveis, pois fazem parte da minha área disciplinar. E é bem verdade... Temos de nos aguentar de pedra e cal, e esperar que não caia água. Eh eh.
ResponderEliminarAbraço.
Para professora: O problema reside no que escreveste. É um pau de 2 bicos. Se por um lado provoca em alguns colegas a radicalização, em outros causa temor. Temos de estar seguros do que queremos, quando optamos.
ResponderEliminarRetirado do Blog Profavaliação
ResponderEliminar"4. As novas ameaças e ataques aos professores dão ainda mais força e legitimidade à greve nacional de 19 de Janeiro.
5. A situação actual é tão grave que se justifica um entendimento entre a Plataforma Sindical e os movimentos independentes para a convocação de uma grande marcha nacional de protesto para o dia da greve."
ENTÃO:
YES, WE CAN!
ESTÃO À ESPERA DO QUÊ, CARAMBA?
UNIÃO E CONTINUAR A LUTAR!