No Correio da Manhã a 03/12/2008: "Hoje é dia de greve nacional de professores e educadores do ensino público contra o modelo de avaliação de desempenho. Os sindicatos esperam uma das maiores greves de sempre, com uma adesão a rondar os 90 por cento. O Governo deu ordem para que as escolas se mantenham abertas.
"Foram dadas indicações às escolas para manterem a funcionar os serviços de refeições, de atendimento aos alunos e todos os serviços que não dependam dos professores. Há alunos que fazem longos percursos para chegar à escola e não podem ser prejudicados", disse ao CM o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, admitindo que a segurança dos alunos possa ditar o fecho: "Terá de ser avaliado em cada escola pelos órgãos de gestão."
Albino Almeida, da Confederação Nacional de Associações de Pais, prevê "transtornos muito grandes" para famílias e empresas. E os ATL estão já a contar acolher muitas crianças. Mário Nogueira, porta-voz da plataforma sindical, estima que a greve "esteja aos nível das de finais dos anos 80, com o ministro Roberto Carneiro, com 90 por cento de adesão". "Será uma greve histórica, uma das maiores de sempre", disse. Os professores reclamam a suspensão do modelo, o fim da divisão da carreira em titulares e não-titulares e o fim das quotas para as notas máximas.
Para Valter Lemos, "não existe razão para a greve". "O Governo introduziu correcções ao modelo que respondem às reivindicações que os sindicatos fizeram durante meses, mas optaram por ignorar e arranjaram outras questões como a estrutura da carreira, que foi feita há dois anos e as quotas que se aplicam a toda a Função Pública e até em melhores condições para os professores", afirmou, frisando que independentemente da adesão à greve "o Governo já disse que não suspende o modelo".
Nogueira reitera que as mudanças ao modelo só se aplicam este ano e frisa que o Governo "só negoceia limitadamente" porque "recusa a suspensão". A ministra Maria de Lurdes Rodrigues recusou falar da greve em dois eventos públicos onde esteve ontem.
Os sindicatos denunciaram que foi posto a circular ontem uma mensagem SMS a anunciar que a greve de professores tinha sido desconvocada. "Era uma SMS não identificada mas até levou um canal de TV [SIC Notícias] a passar em rodapé durante a manhã que já não havia greve", disse ao ‘CM’ Mário Nogueira , acrescentando: "Não sabemos de onde vem, mas são sinais de desespero de quem não quer que esta greve se faça ou que tenha grande dimensão. Se alguém pensa que consegue alguma coisa engana-se porque ainda indigna mais os professores." (...)"
Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)
"Foram dadas indicações às escolas para manterem a funcionar os serviços de refeições, de atendimento aos alunos e todos os serviços que não dependam dos professores. Há alunos que fazem longos percursos para chegar à escola e não podem ser prejudicados", disse ao CM o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, admitindo que a segurança dos alunos possa ditar o fecho: "Terá de ser avaliado em cada escola pelos órgãos de gestão."
Albino Almeida, da Confederação Nacional de Associações de Pais, prevê "transtornos muito grandes" para famílias e empresas. E os ATL estão já a contar acolher muitas crianças. Mário Nogueira, porta-voz da plataforma sindical, estima que a greve "esteja aos nível das de finais dos anos 80, com o ministro Roberto Carneiro, com 90 por cento de adesão". "Será uma greve histórica, uma das maiores de sempre", disse. Os professores reclamam a suspensão do modelo, o fim da divisão da carreira em titulares e não-titulares e o fim das quotas para as notas máximas.
Para Valter Lemos, "não existe razão para a greve". "O Governo introduziu correcções ao modelo que respondem às reivindicações que os sindicatos fizeram durante meses, mas optaram por ignorar e arranjaram outras questões como a estrutura da carreira, que foi feita há dois anos e as quotas que se aplicam a toda a Função Pública e até em melhores condições para os professores", afirmou, frisando que independentemente da adesão à greve "o Governo já disse que não suspende o modelo".
Nogueira reitera que as mudanças ao modelo só se aplicam este ano e frisa que o Governo "só negoceia limitadamente" porque "recusa a suspensão". A ministra Maria de Lurdes Rodrigues recusou falar da greve em dois eventos públicos onde esteve ontem.
Os sindicatos denunciaram que foi posto a circular ontem uma mensagem SMS a anunciar que a greve de professores tinha sido desconvocada. "Era uma SMS não identificada mas até levou um canal de TV [SIC Notícias] a passar em rodapé durante a manhã que já não havia greve", disse ao ‘CM’ Mário Nogueira , acrescentando: "Não sabemos de onde vem, mas são sinais de desespero de quem não quer que esta greve se faça ou que tenha grande dimensão. Se alguém pensa que consegue alguma coisa engana-se porque ainda indigna mais os professores." (...)"
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Comentário: É pouco relevante esta ordem do Ministério da Educação, pois sem professores a trabalhar, não existem alternativas para manter as escolas abertas. Se o Governo ainda não se apercebeu os professores ainda são elementos importantes para o funcionamento das escolas. Não vou comentar as declarações de Valter Lemos, pois são "mais do mesmo" e já me fartei de escrever sobre essa temática.
Relativamente à "tal" SMS que andou a circular, é mais uma daquelas estratégias "sujas", com remetente identificado. Não será muito difícil concluir que a mesma teve origem em indivíduos que já andam há 15 dias a tentar baralhar e desmobilizar professores. A par disso, também há a salientar a existência neste blogue pela primeira vez, desde que foi criado, de "vozes" a insultar e menosprezar professores. Se isto não faz parte de uma estratégia global, não sei o que será. E como não acredito em coincidências...
Relativamente à "tal" SMS que andou a circular, é mais uma daquelas estratégias "sujas", com remetente identificado. Não será muito difícil concluir que a mesma teve origem em indivíduos que já andam há 15 dias a tentar baralhar e desmobilizar professores. A par disso, também há a salientar a existência neste blogue pela primeira vez, desde que foi criado, de "vozes" a insultar e menosprezar professores. Se isto não faz parte de uma estratégia global, não sei o que será. E como não acredito em coincidências...
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não adianta as ordens, a minha escola por exemplo mandou aviso aos EE a informar que poderia não haver condiçoes para ter os educandos na escola e que portanto penssassem alternativas para hoje que passassem por ter os filhos fora da escola
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