No Jornal de Notícias a 03/12/2008: "(...) O secretário de Estado garantiu, em conferência de imprensa, que a tutela não vai retirar consequências ou alterar a sua postura na sequência desta paralisação, dado que a atitude da equipa ministerial sempre foi de “total abertura e disponibilidade”.
Assim sendo, garantiu que “a lei é para avançar”, significando que, desta forma, o processo de avaliação de desempenho dos docentes será mesmo concretizado este ano lectivo.
(...)
Esta quarta-feira, Jorge Pedreira, secretário de Estado Adjunto da Educação, referiu que o Governo está disponível para aplicar o modelo simplificado de avaliação não apenas neste ano lectivo, anunciado há duas semanas, mas também no próximo e nos seguintes, desde que os sindicatos aceitem negociar e abdiquem do pedido de suspensão."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
Assim sendo, garantiu que “a lei é para avançar”, significando que, desta forma, o processo de avaliação de desempenho dos docentes será mesmo concretizado este ano lectivo.
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Esta quarta-feira, Jorge Pedreira, secretário de Estado Adjunto da Educação, referiu que o Governo está disponível para aplicar o modelo simplificado de avaliação não apenas neste ano lectivo, anunciado há duas semanas, mas também no próximo e nos seguintes, desde que os sindicatos aceitem negociar e abdiquem do pedido de suspensão."
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Comentário: A tutela não vai retirar consequências da adesão significativa dos professores à greve nacional?! E se não retira, é porque já as concluiu há muito. Não podem dizer muito mais, sem se "afundarem" ainda mais no seu autismo (se é que isso é possível). Mas vamos a factos: Após a última manifestação, o ME admitiu o "peso" do modelo, apresentando um suposto "simples". Agora, sabendo da adesão esmagadora dos professores, volta a "recuar", propondo que o "simplex" também possa ser aplicado a futuros anos lectivos (e não apenas a este). Os recuos são ténues, mas em comparação com aquilo que se passava há apenas 1 mês, são verdadeiramente surpreendentes.
Mais cedo ou mais tarde, o governo acabará por ceder realmente (embora não acredite que cheguem ao nível de cedência que os sindicatos pretendem), e por cada dia que passa, é menos um dia na contagem das eleições legislativas. E será que este facto não é significativo? É, e o governo sabe-o perfeitamente. Se este governo ainda não percebeu (eu não acredito), o aumento das fileiras do descontentamente aumenta de forma proporcional à teimosia do Ministério da Educação. Se este governo ainda não se apercebeu, muitos professores moderados, começam agora a radicalizar posições. Se este governo ainda não se apercebeu, os professores são elementos essenciais da comunidade educativa e devem ser ouvidos (a sério, e não aparentemente, quando dá jeito ao governo).
Mais cedo ou mais tarde, o governo acabará por ceder realmente (embora não acredite que cheguem ao nível de cedência que os sindicatos pretendem), e por cada dia que passa, é menos um dia na contagem das eleições legislativas. E será que este facto não é significativo? É, e o governo sabe-o perfeitamente. Se este governo ainda não percebeu (eu não acredito), o aumento das fileiras do descontentamente aumenta de forma proporcional à teimosia do Ministério da Educação. Se este governo ainda não se apercebeu, muitos professores moderados, começam agora a radicalizar posições. Se este governo ainda não se apercebeu, os professores são elementos essenciais da comunidade educativa e devem ser ouvidos (a sério, e não aparentemente, quando dá jeito ao governo).
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