No Público a 04/11/2008: "Sindicatos confiam que manifestação de sábado vai superar a de Março, quando mais de 100 mil professores saíram à rua em protesto.
Mais de 150 escolas já suspenderam o processo de avaliação imposto pelo Ministério da Educação. E, segundo a Fenprof, mais 450 escolas estão a recolher assinaturas para travar o processo, somando-se a estas outra centena de escolas que "optaram por adiar consecutivamente os prazos, fazendo com que, na prática, a avaliação não esteja a avançar", segundo Francisco Almeida, daquela federação.
Num universo composto por quase 1200 escolas do básico e secundário, a Fenprof conclui assim que "mais de metade está a recusar-se a avançar com um modelo de avaliação do desempenho docente que, além de mau, é inexequível".
(...)
"De norte a sul do país, estamos a ter mais autocarros alugados do que na última manifestação", disse Francisco Almeida, notando que o aumento das inscrições levou a organização a mudar o itinerário: a partida mantém-se da Cidade Universitária, mas o destino passa a ser a praça dos Restauradores, e não as portas do ME.
Com milhares de professores outra vez na rua, o dirigente da Fenprof diz-se convencido de que a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, será obrigada a recuar no modelo de avaliação imposto às escolas, apesar de ter avisado, na sexta-feira, que os professores que não se sujeitarem à avaliação não vão progredir na carreira.
"A ministra não terá condições para concretizar uma ameaça deste tipo, porque não estamos a falar de meia dúzia de professores mas de milhares", diz Almeida. E acrescenta: "Na última manifestação, a ministra também disse que não ia mudar nada, mas depois viu-se obrigada a assinar um memorando em que suspendia a avaliação do desempenho para a maioria dos professores e a colocava em regime experimental este ano lectivo."
Preferindo não arriscar números quanto às escolas que suspenderam ou deliberaram suspender a avaliação, a Associação Nacional de Professores (ANP) deverá hoje divulgar um comunicado apelando à adesão à manifestação, porque "a situação não se alterou desde Março", justificou João Grancho, porta-voz da ANP. (...)"
Ver Artigo Completo (Público)
Mais de 150 escolas já suspenderam o processo de avaliação imposto pelo Ministério da Educação. E, segundo a Fenprof, mais 450 escolas estão a recolher assinaturas para travar o processo, somando-se a estas outra centena de escolas que "optaram por adiar consecutivamente os prazos, fazendo com que, na prática, a avaliação não esteja a avançar", segundo Francisco Almeida, daquela federação.
Num universo composto por quase 1200 escolas do básico e secundário, a Fenprof conclui assim que "mais de metade está a recusar-se a avançar com um modelo de avaliação do desempenho docente que, além de mau, é inexequível".
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"De norte a sul do país, estamos a ter mais autocarros alugados do que na última manifestação", disse Francisco Almeida, notando que o aumento das inscrições levou a organização a mudar o itinerário: a partida mantém-se da Cidade Universitária, mas o destino passa a ser a praça dos Restauradores, e não as portas do ME.
Com milhares de professores outra vez na rua, o dirigente da Fenprof diz-se convencido de que a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, será obrigada a recuar no modelo de avaliação imposto às escolas, apesar de ter avisado, na sexta-feira, que os professores que não se sujeitarem à avaliação não vão progredir na carreira.
"A ministra não terá condições para concretizar uma ameaça deste tipo, porque não estamos a falar de meia dúzia de professores mas de milhares", diz Almeida. E acrescenta: "Na última manifestação, a ministra também disse que não ia mudar nada, mas depois viu-se obrigada a assinar um memorando em que suspendia a avaliação do desempenho para a maioria dos professores e a colocava em regime experimental este ano lectivo."
Preferindo não arriscar números quanto às escolas que suspenderam ou deliberaram suspender a avaliação, a Associação Nacional de Professores (ANP) deverá hoje divulgar um comunicado apelando à adesão à manifestação, porque "a situação não se alterou desde Março", justificou João Grancho, porta-voz da ANP. (...)"
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Comentário: Já abaixo tinha considerado que 150 escolas era um número bastante razoável... Agora, metade das escolas a nível nacional?! Parece-me um pouco exagerado, mas espero bem que seja verdade. Que sirva de incentivo a que as restantes se juntem à "causa". Não será complicado redigir uma destas moções. Basta visitar alguns blogues (aqui, ali e acolá) para as encontrar...
Relativamente à manifestação em Lisboa para este sábado (8 de Novembro), três notas: (1) É melhor não criar demasiadas expectativas quanto ao número de participantes. Podemos ficar desiludidos... (2) Surgiu uma mudança de itinerário da manifestação. Assim, o ponto de encontro é na Alameda da Cidade Universitária, às 15h00 (Metro: Cidade Universitária), seguindo depois em manifestação até aos Restauradores, no coração da baixa lisboeta (fonte: FENPROF); (3) Embora seja da opinião que o "cavalo de batalha" está nas moções ao nível de escola, será de enorme relevância que esta manifestação seja "esmagadora". Se não superar os 100 000, pelo menos que iguale esse número.
Relativamente à manifestação em Lisboa para este sábado (8 de Novembro), três notas: (1) É melhor não criar demasiadas expectativas quanto ao número de participantes. Podemos ficar desiludidos... (2) Surgiu uma mudança de itinerário da manifestação. Assim, o ponto de encontro é na Alameda da Cidade Universitária, às 15h00 (Metro: Cidade Universitária), seguindo depois em manifestação até aos Restauradores, no coração da baixa lisboeta (fonte: FENPROF); (3) Embora seja da opinião que o "cavalo de batalha" está nas moções ao nível de escola, será de enorme relevância que esta manifestação seja "esmagadora". Se não superar os 100 000, pelo menos que iguale esse número.
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