No Jornal de Notícias de 16/09/2008: "Os alunos que esta segunda-feira começaram o 7º ano de escolaridade na escola básica 2,3 de Manhente, concelho de Barcelos, foram recebidos com uma novidade: poderão passar para o 8º ano com cinco negativas desde que duas delas não sejam Português e Matemática.
A norma não é ilegal. O despacho normativo nº 50/2005 - já aprovado na gestão de Maria de Lurdes Rodrigues - dá autonomia aos Conselhos de Turma e Pedagógicos para aprovarem as transições.
(...)
O referencial, aprovado na primeira reunião do Conselho Pedagógico, é meramente orientador, explicou o professor. "Não significa que todos os alunos com cinco negativas transitem de ano. Cada caso é um caso" e terá de ser devidamente fundamentado pelo Conselho de Turma do aluno ao Conselho Pedagógico. O objectivo, insistiu, é que o aluno seja avaliado pelo ciclo de ensino e não por um ano. Ou seja, se o Conselho de Turma considerar que determinado aluno tem condições para, no final do ciclo, possuir os conhecimentos para passar para o secundário deve apostar na sua transição. "É isso que, no fundo, acontece no 1º ciclo", argumenta.
Joaquim Filho considera o currículo do 3º ciclo "demasiado pesado" e defende a sua reestruturação. Os alunos transitam do 6º ano (2º ciclo) e ficam "com 13 a 15 disciplinas". E, nesse sentido, cinco negativas "não é excessivo", considera. Ainda por cima, insiste, a "experiência de anos recentes revela que alunos, que por vezes, transitam nessas condições, no 8º ano, mais velhos um ano, com programas de acompanhamento ou tutorias, deixam de ter problemas na transição".
O despacho 50/2005 destina-se ao ensino básico e só impõe o referencial máximo de três negativas para os anos terminais: 6º e 9º."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
A norma não é ilegal. O despacho normativo nº 50/2005 - já aprovado na gestão de Maria de Lurdes Rodrigues - dá autonomia aos Conselhos de Turma e Pedagógicos para aprovarem as transições.
(...)
O referencial, aprovado na primeira reunião do Conselho Pedagógico, é meramente orientador, explicou o professor. "Não significa que todos os alunos com cinco negativas transitem de ano. Cada caso é um caso" e terá de ser devidamente fundamentado pelo Conselho de Turma do aluno ao Conselho Pedagógico. O objectivo, insistiu, é que o aluno seja avaliado pelo ciclo de ensino e não por um ano. Ou seja, se o Conselho de Turma considerar que determinado aluno tem condições para, no final do ciclo, possuir os conhecimentos para passar para o secundário deve apostar na sua transição. "É isso que, no fundo, acontece no 1º ciclo", argumenta.
Joaquim Filho considera o currículo do 3º ciclo "demasiado pesado" e defende a sua reestruturação. Os alunos transitam do 6º ano (2º ciclo) e ficam "com 13 a 15 disciplinas". E, nesse sentido, cinco negativas "não é excessivo", considera. Ainda por cima, insiste, a "experiência de anos recentes revela que alunos, que por vezes, transitam nessas condições, no 8º ano, mais velhos um ano, com programas de acompanhamento ou tutorias, deixam de ter problemas na transição".
O despacho 50/2005 destina-se ao ensino básico e só impõe o referencial máximo de três negativas para os anos terminais: 6º e 9º."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
Comentário: É só minha impressão ou "alguém" já está a preparar uma "caminha fofinha" destinada à avaliação externa?! Todos os docentes conhecem o despacho normativo referido, e é nele que se fundamentam grandes injustiças por esse país fora. Numas escolas são 3 níveis inferiores a três, noutras quatro, nesta cinco e já ouvi falar em mais...
Na minha escola, o ano passado, apenas foram...9!!!!
ResponderEliminarXi, isto é uma palhaçada, como é possível???
ResponderEliminarAgora a Srª D. Ministra no telejornal, por causa da transfereência de competência para as Autarquias.... o jornalista perguntou de 3 maneiras diferentes se os Profs tb iam passar a ser responsabildade das autarquias.... coitada da Srª nunca percebeu a pergunta e respondeu sempre coisas que não têm nada a ver.... Se calhar também andou numa escola onde se podia transitar com 9 negativas.....
Sónia B.
A ministra não interessa ainda responder sobre a possibilidade dos professores passarem para a s autarquias.
ResponderEliminarEste não é o momento mais adequado, apesar de constar no programa eleitoral do P.S.
Vamos aguardar pelas regras do novo concurso.
E entretanto vêm as eleições..... pode ser que alterem algumas coisas que nos desagradam.....
ResponderEliminarÀs tantas ainda têm esperança de continuar no governo....
Colegas! Não se admirem!
ResponderEliminarTenho um aluno de 11 anos, que, hoje, me referiu ter tido 5negativas inluindo Port e Mat, e o CE da escola transitou-o!!!!!!!!!!!!!!!
Isto está cada vez melhor. Qto mais tempo passa, mais eu cantarolo: Ó tempo volta para trás!!!
Enfim... de facto não se entende... Mas a culpa não é só do Governo... e contra mim falo... Nós temos muita culpa em "ir na onda" e deixar que estes casos aconteçam cada vez com mais frequência..
ResponderEliminarJá não me surpreendo com o cinismo e a hipócrisia a que o País chegou dado que na minha escola 3 alunos foram passados com 5 negativas. Claro está que a professora de Matemática foi a maior vítima pois foi como que obrigada pelos membros do Concelho de Turma a dar positiva aos meninos. Para minimizar queixas optou-se por assinalar que os meninos tinham sido TRANSITADOS MAS NÃO APROVADOS.
ResponderEliminarAgora a minha questão é a seguinte : Será que os professores do ano lectivo seguinte se preocuparão ou terão tempo para averiguar quais são os alunos que se encontram nestas condições??? Infelizmente temo que daqui a 20 anos só sobrevivam os inteligentes no mundo do trabalho. Pois vivemos numa política de estupidificação, irresponsabilização e facilitismo.
O mais estranho é que os pais dos nossos alunos parecem desatentos ao que se passa... Onde estão os verdadeiros pais? Esperem, a trabalhar não é? Pois os outros que os aturem. Porque afinal a sociedade de hoje é que impõe aos jovens casais o facto de terem que ser pais der por onde der. Fica bem aos olhos dos outros.
Sinto-me revoltada e angustiada. Desculpem o desabafo.
Já agora, Bom Ano lectivo.
E vamo-nos arrastando e ajoelhando-nos face à situação. Contudo, reconhecendo-o....................
ResponderEliminar...............................Bom anp lectivo para todos, tb o desejo.
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ResponderEliminarEu sinceramente poderia dizer que a culpa é nossa, como o colega afirmou, por "ir na onda".
ResponderEliminarMas devo dizer que já vi quem não foi na onda e passou um mau bocado,
inclusive, foi pressionado pelo C.E ao máximo para ceder.
Devo dizer que até de incompetência o acusaram.
Já vi muita coisa que nunca pensei ver.
No fim quem nos obriga a "ir na onda" é o M.E que pressiona os C.E (para melhorar estatística Europeia) a pressionarem os professores.
O patrão é que manda...e quem vende a alma ao diabo somos nós?
Recuso-me a dizer que é culpa minha.
Onde é que está o espanto desta notícia?!!!
ResponderEliminarQuem está por dentro do ensino sabe que 5 negativas até nem é muito mau. Estou a ironizar, é claro! Também já tenho visto pior.....ai tenho tenho!
Cara colega Ana Gonçalves, o espanto esta no "burburinho" desta notícia por tudo que é blog e sobretudo pela crença de muitas escolas que fazem um esforço em desmonta-la...
ResponderEliminarVai-se lá saber porque.