segunda-feira, 22 de setembro de 2008

E a campanha continua...

No Jornal de Notícias de 22/09/2008: "Os primeiros quatro mil computadores portáteis Magalhães vão ser entregues esta terça-feira aos alunos do 1º ciclo do Ensino Básico de 16 concelhos. O Governo aposta numa "mega-operação" de divulgação do programa.
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O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, vai estar na cerimónia de entrega no concelho de Sabrosa, terra natal do navegador Fernão de Magalhães, que deu o nome ao computador. Já o secretário de Estado Adjunto, Paulo Campos, desloca-se a Matosinhos, onde o computador está a ser fabricado.

Albufeira, Amadora, Castelo Branco, Faro, Lisboa, Lourinhã, Mafra, Mortágua, Paredes, Ponte da Barca, Portel, Portimão, Resende e Santo Tirso são, segundo o JN apurou, os outros concelhos que vão receber portáteis amanhã, numa iniciativa em que participam quer José Sócrates, quer a ministra da Educação.

O Governo garante que no âmbito desta iniciativa, que faz parte do Plano Tecnológico, vão ser 500 mil os portáteis entregues a alunos do 1º ciclo até ao final do ano lectivo. No entanto, na semana passada o coordenador do Plano Tecnológico da Educação, João Mata, não quis comprometer-se com um calendário de entregas.

O computador, desenhado para crianças dos 6 aos 11 anos, será gratuito para os alunos inscritos no primeiro escalão da acção social escolar e custará 20 euros para as crianças do segundo escalão. Os restantes alunos pagarão 50 euros.
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O computador baseia-se na segunda versão Classmate da Intel - desenvolvido especificamente para o mercado da educação. Numa primeira fase de produção, só 30% da tecnologia é portuguesa, mas o Executivo espera que até ao final do ano incorpore apenas tecnologia nacional, com excepção do microprocessador.

O Governo promete ainda portáteis Magalhães com 'software' adaptado a crianças com necessidades educativas especiais, já a partir de Outubro."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Já todos a gente se apercebeu que o forte da campanha para as eleições legislativas se vai basear na educação. Será porventura das poucas áreas em que este governo poderá apresentar estatísticas positivas (mesmo que "viciadas")... Desconfio do sucesso de futuras negociações com os sindicatos. A "imagem" gerada por este Ministério da Educação irá ser mantida a todo o custo. E não sei até que ponto isto não será negativo para nós e para os alunos.
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