domingo, 11 de maio de 2008

Desempenho das escolas vai beneficiar professores.

No Diário de Notícias de 10/05/2008: "Quotas de Excelente e Muito Bom irão variar entre estabelecimentos. O resultado da avaliação externa das escolas, que o Ministério da Educação está a conduzir, vai ter consequências na carreira dos professores que ali leccionam. Isto porque, segundo anunciou ontem o secretário de Estado adjunto da Educação, Jorge Pedreira, os estabelecimentos que registem melhores desempenhos serão discriminados positivamente na percentagem de classificações de "Excelente" e "Muito Bom" que poderão dar aos seus docentes, sendo que estas notas permitem progredir mais rapidamente na carreira.

A revelação de Jorge Pedreira surgiu no final da primeira reunião da comissão paritária de acompanhamento do processo de avaliação, que inclui o Ministério e representantes de doze estruturas sindicais. O secretário de Estado explicou que as quotas para atribuição das melhores notas serão "muito aproximadas" das que se aplicam na generalidade da administração pública. Ou seja: os valores deverão situar-se nos 5% para as classificações máximas e 20% para as imediatamente inferiores. O governante admitiu, no entanto, que "haverá também, neste caso, majorações para as escolas que tenham melhor avaliação externa".
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Porém, a sindicalista frisou que, "por princípio, a FNE sempre foi contra as quotas" nas avaliações, e que se irá opôr a qualquer percentagem proposta: "Será muito complicado motivar um professor que, trabalhando tão bem como o colega, não tem a mesma distinção deste por uma questão de quotas", explicou.

Em relação às funções da comissão paritária, Mário Nogueira, líder da Fenprof e porta-voz da Plataforma sindical, disse ao DN que esta estrutura "estará atenta" a eventuais abusos do acordo para a avaliação simplificada acordada com o Ministério para este ano - lembrando que o seu sindicato criou "uma linha verde de email" para ouvir denúncias-, e frisou que a meta da comissão "é alterar o actual regime de avaliação", que considerou errado, "e não pô-lo a funcionar melhor"."

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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Comentário: Mais uma medida "anti-chumbo"! Desta forma, a pressão para o facilitismo será total. Total, pois existirá um enorme pressão entre pares... dentro da mesma escola. O esquema está a ser tão bem montado, que no final, nem os sindicatos o vão conseguir desfazer.
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